Capítulo 14

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  POV Derek

Eu estava feliz por Stiles estar bem, porém eu tinha que confessar que ouvir meu Ômega falando que ama aquele Jace me deixou um pouquinho irritado, eu sei que não é o amor de amantes, porém aquele Alfa teve a infância inteira com meu Ômega agora era minha vez de conseguir um pouquinho de sua atenção.

- O que está pensado para estar com a carta tão fechada? - pergunta Stiles de forma calma.

- Só em como eu fiquei preocupado quando você desmaiou - falo escondendo o real motivo.

- Você deu uma surra em Jace, coitado? - fala Stiles perdido em pensamentos.

- Ele te empurrou mereceu apanhar - falo simplista - e o que você está pensando?

- Lembrando de alguns momentos cômicos da minha infância - ele fala sorrindo.

- Me conta.

- Nesse dia em específico era daqueles bailes da alta sociedade minha família frequentava muitos deles, porém ninguém nunca chegou muito perto de mim - ele fala divertido.

- Porque nunca chegaram, você é muito bonito - falo caminhando em direção a um dos bancos e me sentando.

Stiles que estava caminhando do meus

lado e quando me sento ele me acompanha.

- Bom eu tinha quatro Alfas sempre de olho em mim e um deles era um Alfa Lúpus Puro e o homem mais rico do mundo - ele fala fazendo graça - meu pai era uma figura, ele sempre gostou de exibir suas duas lindas Ômegas, sempre usávamos os mais belos vestidos e as mais caras joias porém, só poderiam admirar pois ele nunca deixou alguém se aproximar muito de mim.

- E sua mãe?

- Bom a mamãe podia ser uma Ômega, mas tinha instinto de Alfa. Ela nunca ligou muito para ciúmes do meu pai, ela falava que achava bonitinho ele achar que podia mandar nela.

- O que você fazia nesses bailes?

- Eu? Fugia com Alec, Jace, Izzy e Clary primeiro avisamos minha para mãe para papai não surtar e depois chamávamos Licon e ele nos levava até uma das cafeterias da minha família - ele fala sorridente.

- Sempre foram os cinco sempre tão grudados?

- Na verdade não, no início Jace tinha ciúmes de mim porque Alec me dava muita atenção então nós tínhamos uma panelinha eu e Alec, Izzy e Clary e o Jace ficava bravo porque pensava que eu estava roubando o Alec dele.

- E com você ficou tão grudado em Jace?

- Foi o dia que eu assumi a culpo pelo vaso quebrado - ele fala dramático.

- Vaso quebrado? - pergunto sem entender.

- Em uma dessas festas do chá que minha mãe dava para as amigas dela na minha casa, Jace ficou correndo pelos corredores da mansão e acabou quebrando um vaso bem caro que minha mãe tinha acabado de comprar.

- E porque você não o deixou levar a culpa?

- Bom se Jace levasse a culpa a mãe dele não o traria mais paras as reuniões do chá e bom sempre foi nos cinco contra todos não existe nosso grupo de amigos sem um de nós então eu assumi a culpa.

- E os que aconteceu depois de você assumir a culpa?

- Imaginei um eu de sete anos discutindo com minha mãe e tentando a convencer que aquele vaso não valorizava o resto dos móveis.

- E você conseguiu? - pergunto surpreso.

- Foi difícil, mas no final eu consegui falando que era a oportunidade para ela comprar o outro vaso que ela queria e papai não estava deixando por medo de ela tentar enfiar aqui no quarto. Depois de tudo eu acabei ficando de castigo eu teria que aprender a tocar violino uma das que eu sempre odiei, mas por uma causa maior tive que aprender.

- Vocês se divertiam bastante.

- É, mas me fala sobre você? Como foi sua infância.

- Bom os Hales não são tão ligados ao dinheiro, lógico somos muito ricos, mas não gostamos de nós exibir nesses jantares e bailes que você está acostumado a ir. Eu cresci na mansão que fica a alguns quilômetros daqui eu e minhas irmãs sempre íamos brincar no meio da floresta ou na cachoeira que tem aqui perto, eu fui uma criança normal, apanhei muito por causa das confusões em que me metia, minha mãe fala que eu sou o terror da família minha infância não foi tão divertida como a sua de fugir de bailes e assumir a culpa do amiguinho - eu falo divertido.

- É parece que somos completamente diferentes, você um agroboy e eu uma patricinha de Beverly Hills.

- Está com fome?

- Estou – ele fala meio sem jeito.

- Vem comigo – falo pegando em sua mão e o puxando para o estacionamento da escola.

- Onde vamos?

- Eu vou te levar em um lugar onde nunca levei ninguém – falo o levando até meu camaro de cor negra.

Enquanto caminhávamos Stiles entrelaçou nossos dedos fazendo assim andarmos de mãos dadas. Era estranho eu gostar tanto dele sendo que eu o conhecia tão pouco, já tinha ouvido as histórias que meus pais contavam sobre os lobos que encontravam suas almas gêmea e eu sinceramente nunca desejei encontrar a minha, sempre gostei da minha liberdade de sair e ficar com que eu quisesse, mas depois de conhecer Stiles tudo pareceu mudar ter ele ao meu lado era uma das coisas mais maravilhosas que algum dia eu poderia querer ou até mesmo imaginar.

POV Autora

Enquanto Derek e Stiles saiam os terrenos da escola um grande Carro preto entrava pelos imensos portões de ferro indo em direção a escola.

- Devo esperar Senhora Tnegra – pergunta o motorista.

- Espere serei rápida – responde a mulher de cabelos loiros e postura ereta.

Na porta da escola Tália esperava pacientemente a senhora Tnegra chegar.

- É um imenso prazer receber a senhora em minha escola senhora Tnegra.

- Esses são meus filhos Morgana Tnegra (Alfa) e Heron Tnegra (Alfa) espero que eles sejam bem recebidos em sua escola – fala Catherine Tnegra de forma arrogante e superior.

- Com toda a certeza eles serão muito bem recebidos – responde Tália de maneira dura

Ômega dos ÔmegasOnde histórias criam vida. Descubra agora