Capítulo 11

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  POV Derek

Estávamos no banco de trás do carro indo rumo a mansão Stilinski e Stiles não falou nada o que era estranho afinal ele sempre está falando alguma coisa eu já estava ficando preocupado.

- Stiles você está bem?

- Depende qual é sua definição de bem? – ele fala olhando nos meus olhos.

- Ok, vou reformular minha pergunta, como você está se sentindo?

- Inútil, é assim que eu me sinto.

- Você sabe que não é inútil, se não fosse por você eu e meus amigos estaríamos mortos aquele dia que os Alfas tentaram te atacar.

- Aí que está o problema estar comigo agora significa estar em constante perigo de morte, se Clary não fosse minha amiga ela não teria sido envenenada se você e seus amigos não estivessem perto de mim vocês não correriam risco de vida – ele suspira – eu tenho medo porque aqueles que eu amei estão mortos, eu tenho medo que meus amigos morram e tenho medo que você morra eu só tenho medo – ele fala deixando as lagrimas tomarem conta de seus olhos.

Eu o puxo para um abraço meio desajeitado afinal ainda estávamos dentro de um carro, eu não poderia dizer que eu entendia o que ele estava sentindo porque minha família nunca esteve em constante perigo, eu podia ver minha mãe nos olhando pelo retrovisor ela levanta somente uma sobrancelha e eu reviro os olhos, eu sabia o que ela estava esperando.

Acho que só exista somente uma coisa que eu não consigo fazer direito desde de pequeno e isso é expor meus sentimentos para os outros ainda mais esse sentimento novo e desconhecido por mim, mas eu estava disposto a tentar por Stiles.

- Não importa o que aconteça eu estarei aqui eu realmente não ligo se estão tentando te matar ou o quanto isso é perigoso, eu sei que pode parecer loucura, mas eu gosto de você, meu lobo gosta de você então eu realmente não vou te deixa, não importa o que você fale e to do seu lado para eternidade.

- Porque eu sinto que quem falou a última frase foi seu lobo e não você?

Droga ele me pegou no pulo de fato deixei Miguel me dar uma pequena ajuda com isso, ele é muito melhor em expor sentimento do que eu mas como disse ele só me ajuda quando ele é beneficiado.

- Ok, você me pegou – falo coçando a cabeça – mas o que disse foi verdadeiro.

Stiles solta uma gargalhada que eu posso afirmar que acabou de se tornar meu som preferido.

- Ok, Senhor Lobo eu acredito em suas palavras.

O resto da viagem foi assim nos conversamos sobre tudo, ele me falou um pouco sobre sua infância e também sobre seus pais até que ele acabou adormecendo em meu ombro.

A viajem demorou mais duas horas porque afinal a mansão Stilinski era do outro lado da cidade numa região florestal.

Chegamos num portão todo preto com um grande brasão dourado, não demorou para abrirem o portão e autorizarem nossa entrada, aos poucos Stiles estava despertando.

- Já chegamos? – ele pergunta esfregando os olhos.

- Sim.

Nós descemos do carro e Stiles parou em frente da porta de entrada ele parecia receoso com um certo medo de entrar na própria casa, meu lobo rosnava na minha cabeça para mim fazer algo então eu caminho até ele e entrelaço nossos dedos ele me olha em interrogação, mas não diz nada.

Caminhamos até a porta sendo seguidos por minha mãe e meu tio.

- Sejam bem vindos a mansão Stilinski – Stiles fala assim que entramos num grande hall de entrada de corado em branco e cores claras.

- Uau é lindo.

- Mudou bastante desde a última vez que estive aqui – comenta Tália.

- Continua o mesmo padrão elegante e sostificado.

- Mamãe redecorava a casa uma vez por ano, mas vamos Alfred deve estar nos esperando na sala.

Stiles agora me puxa para uma porta que dava para a sala onde um senhor de cabelos brancos muito bem arrumado em um termo de mordomo já nos esperava.

- Stiles que bom que chegou garoto.

- Alfred – Stiles grita e se joga nos braços do mais velho que o abraça docemente.

- Alfred esses são...

- Tália Hale, Peter Hale e Derek Hale seu Alfa.

- Ótimo até você sabia disso o que mais você esconde Alfred?

- Pare de ser dramático garoto.

- Bom eu queria mostrar a casa a eles mas não sei se temos tempos senhora Hale temos tempo?

- Sinto muito não vai dar temos que voltar o quanto antes para a escola.

- Ok então Alfred marque jantar com a família Hale.

- Como quiser.

Eu não estava muito longe de Stiles e eu pude ouvir o estômago dele roncando foi aí que eu me dei conta ele não tinha tomado café da manhã e ele devia estar com fome afinal já eram quase onze horas, mas não fui somente eu que notei porque logo em seguida Alfred fala

- Stiles você tomou café da manhã?

- Não, eu briguei com Jace e acabei nem comendo e estou com uma fome.

O mordomo vai até um telefone disca alguma coisa e fala com alguém.

- Pedi para Dora fazer um lanche para nós quando voltarmos.

- Ótimos, Alfred, mas agora vamos ao que realmente interessa onde está os corpos?

- Eu os levei para o porão, me sigam por favor – o mordomo fala começando a caminhar.

POV Stiles

Paramos de conversar e todos seguimos Alfred rumo o porão, o porão que poderia ser comparado como uma espécie de masmorra o lugar era úmido e frio é composto por várias salas que agora estavam vazias eu nunca tinha entendido muito bem porque papai quis construir um lugar tão frio e mórbido em baixo da casa ele só falou que não era um lugar que eu deveria ir.

Passamos por algumas salas até parar em frente uma sala com a porta totalmente negra, assim que adentramos a sala já era possível visualizar os três cadáveres cobertos por uma lona preta.

- Alfred por favor tire a lona – falo rápido.

- Tem certeza que você vai querer ver isso? – pergunta Derek.

- Está com medo Lobão?

Derek fecha a cara e Alfred finalmente tira a lona revelando os três cadáveres dos caras que tinham nós atacados no jardim da escola o que para mim não era grande surpresa porque seja quem mandou tentar me matar estava fazendo uma queima de arquivo.

Me aproxima mais dos cadáveres, pego luvas de látex e começo a ver as causas das mortes e os três somente tinham pequenas veias negras o que indica envenenamento tento observar para ver se algum dos indivíduos tinha alguma tatuagem e nada encontrado.

- Alfred você deu uma olhada para esses corpos?

- Só uma olhada rápida.

- Ótimo me ajuda colocar os três de bruços.

- O que vai fazer? – pergunta Peter.

- Preciso saber se eles tem alguma tatuagem alguma coisa assim – falo rapidamente terminando de colocar o terceiro cadáver de costas.

Aparentemente eles não tinham nada a não ser uma pequena cicatriz na nuca.

- É isso caralho!

- O que aconteceu? – pergunta Tália.

- Eu achei uma marca, os três tem uma pequena marca provavelmente causada por uma queimadura, é um símbolo só não sei do que mas vou descobrir.

Derek, Tália e Peter se aproximam para observar a pequena maraca na nuca dos cadáveres.

- Alfred quero que tire fotos da maraca e procura qualquer informação que puder encontrar e depois dissolva esses corpos no ácido, ninguém nunca deve saber eles passaram por aqui.

Ômega dos ÔmegasOnde histórias criam vida. Descubra agora