𝗚𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻𝘆, 𝗕𝗲𝗿𝗹𝗶𝗺
𝟮𝟬𝟮𝟰— Oi Sully! O mercado hoje estava uma bagunça, meu deus. Eu não via tanta gente amontuada desde a Babilônia. E eu nem sabia que isso era fisicamente possível, até onde eu sei "duas massas não ocupam o mesmo lugar". — o gato preto não expressou nenhum sentimento sobre o que a mulher acabara de dizer. Apenas continuou a fazer o que estava fazendo quando a mulher ainda não chegara. —Nossa, Sully... pelo menos finja que se importa, isso magoa meus sentimentos, sabia?
No mesmo lugar de sempre, ela apoiou sua bolsa, já aproveitou para tirar os sapatos, estavam matando os pés dela. Quase cambaleando, ela foi até a cozinha, se servir de um copo de água. Foi aí que começou uma tremedeira, como um terremoto. A mulher, que antes já cambaleava de cansaço, agora caiu no chão, e a jarra de água junto — só que essa ela conseguiu segurar no ar, com um reflexo surpreendente.
Persephone até podia fingir que estava surpresa, mas sabia que uma hora ou outra aquilo aconteceria. E não era bom. Daqui a muito pouco tempo, sua família viria fazer uma visita.
A mulher correu até seu quarto quando, aparentemente, tudo estabilizara. Era desesperador saber o que aquilo significava: os Deviantes voltaram.
[...]
Quase três dias desde o "terremoto" e nada...
Era até frustrante perceber que ninguém a contara para a avisar sobre a volta dos monstrinhos.
Ela podia até não gostar de algumas pessoas ali, mas porra... eram o mais perto que tinha de uma família.
Persie pensava nisso enquanto voltava para casa, ouvindo Lizzo em um volume ensurdecedor dentro de seus fones de ouvido.
Pegou a chave dentro de sua bolsa, mas decidiu arriscar esse dia e abriu a porta usando um pouco de magia. Uma vez não faria mal...faria?
Como de costume, abriu a porta, apoiou a bolsa na mesinha de madeira que havia penhorado numa lojinha, tirou os sapatos e foi comprimentar Sully, o gato.
— I'M CRYING, CAUSE I LOVE YOUUU dum-dum-dum... — a deusa cantoralava (lê-se "cantava desafinada e ensurdecidamente) a música que ouvia nos fones de ouvido. — Sully, mini-demoninho, onde está? — Persie disse em um tom alto, sua voz ecoando pela casa vazia, aparentemente. A entrada de seu apartamento era pela cozinha, então ela, após não conseguir achar o gato, seguiu o caminho até a sala, onde o gato estava esticado com os olhos verdes bem abertos e espantados. — Você quase me mata do coração, demoninho. Ah, e oi, Sprite.
A menina com cabelos ruivos e espigados, olhos azuis e roupas típicas de uma adolescente de 13 anos terráquea revirou os olhos irritadamente.
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|| 𝐑𝐇𝐀𝐏𝐒𝐎𝐃𝐘 𝑑𝑟𝑢𝑖𝑔 𝑓𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛
Fanfiction𝐏𝐄𝐑𝐒𝐄𝐏𝐇𝐎𝐍𝐄| 𝑛𝑎 𝑚𝑖𝑡𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎 𝑒́ 𝑓𝑖𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑒́𝑡𝑒𝑟, 𝑒 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑙𝑎 𝑒́ 𝑎 𝑑𝑒𝑢𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑔𝑟𝑖𝑐𝑢𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜. 𝐸́ 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑎 𝑎�...