𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝟲

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𝗕𝗮𝗯𝘆𝗹𝗼𝗻𝗫𝗩 𝗱

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𝗕𝗮𝗯𝘆𝗹𝗼𝗻
𝗫𝗩 𝗱.𝗰.

Pelas ruas de paralelepípedos de pedra e cimento da cidade Babilônia andava a Rainha do Submundo, com sua postura e graça presentes na caminhada.

A morena encarava o lugar por onde passava, as casas indo das mais simples — com paredes gastas e pedras aparentes, buracos como janelas e porta e sem um telhado próprio— até a região mais próxima do palácio, com as mansões e as palacetas, todas adornadas com batentes e guarnições douradas, paredes pintadas das cores mais vivas possíveis e os telhados exuberantes, as vezes até com jardins supensos. Era tudo muito bonito, bem decorado, bem harmonioso.

O povo da capital era variado, dos nobres e a família Imperial até a pobreza e mendigagem, onde a carência era extrema. A cidade era protegida por muralhas de pedra muito altas, evitando, assim, invasões de povos vizinhos.

Ela tinha que admitir, adorou aquele lugar tanto quanto gostava do Submundo, tinha tanto gosto de passear por aquelas ruas, ver as pessoas e suas vidas, as crianças brincando... era muito bom aquilo. Muito bom finalmente conseguir ver outra coisa que não fosse: espíritos, morte e destruição. Por mais que ela adorasse seu escritório-da-morte, ela também enjoava as vezes de lidar com as mesmas coisas todo dia.

Agora ela estava livre, finalmente em paz consigo mesma.

Cantarolando alguma canção boba qualquer, ela passeava pela cidade, as vezes parando no caminho para ver algo exposto ou comprar alguma coisa para comer. Em seu próprio mundinho, sem se importar com o resto do mundo e o que acontecia nele.

Sabia exatamente o que estava acontecendo no palácio, mesmo até sem estar lá fisicamente: Ajak e Phaustos tendo ideias, Ikaris e Sersi flertando descaradamente, Sprite fazendo alguma travessura ou fuçando nas coisas de alguém, Kingo estava pela cidade com alguma moça, Thena pintando ou tendo algum surto, Gil a ajudando ou cozinhando algo muito gostoso que seria o jantar e Mak fazia sua corrida da hora, ou fazendo amizades pela civilização.

"Falta um, e você sabe muito bem disso. " uma voz disse em sua cabeça, seu subconsciente, enquanto ela pensava no que cada Eterno estaria fazendo naquele momento.

Sim, ela sabia que faltava ele.

Druig estava tomando conta de muitos de seus pensamentos ultimamente, muitos. E isso era errado, não devia se envolver com ninguém, e sabia disso.

Sabia muito bem o que garotos faziam.

Você se apaixona, vive com a ilusão de que ele é o certo, e depois tem seu coração partido. Sempre foi, sempre era assim. Homens só querem amor se for torturante.

|| 𝐑𝐇𝐀𝐏𝐒𝐎𝐃𝐘                           𝑑𝑟𝑢𝑖𝑔 𝑓𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora