𝗲𝘅𝘁𝗿𝗮: 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘧𝘦𝘤𝘵 𝘳𝘩𝘢𝘱𝘴𝘰𝘥𝘺

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(N/A) os eventos a seguir apresentam sexo explícito, e portanto não são recomendados para menores de 18 anos.

𝗔𝘁𝗲𝗻𝗮𝘀, 𝗚𝗿𝗲𝗲𝗸
𝗩  𝗮.𝗰

A voz de Phastos foi o motivo do despertar de Persephone naquela manhã de verão. E ela não havia gostado nada disso. A primeira reação da morena assim que retomou a consciência foi abrir os olhos lentamente, tentando se acostumar com a intensa luz vinda da fresta pequena da janela do quarto. Suas pupilas diminuíram em uma incrível velocidade depois disso, e ela piscou os olhos várias vezes até retomar a habilidade de ver qualquer coisa que não fosse uma luz branca. Seus braços — especificamente o direito, pois ela estava deitada em cima do outro — se movimentaram pela cama, sentindo o tecido do lençol por entre seus dedos, procurando algo, involuntáriamente.

Daí, até o ponto em que ela percebe que não estava sozinha naquela cama, foram poucos segundos. Assim que seus dedos tocam a pele quente de alguém que dormia bem ao lado dela, eles paralizam. Ela não era permitida dormir com habitantes de Athenas, nem de qualquer lugar. E principalmente, ninguém da equipe.

Seus olhos seguiam seus dedos, que dedilhavam sobre a superfície ondulada do abdómen de alguém. Subiram até o pescoço desta pessoa, se deparando com a última pessoa que ela queria ali, dormindo sem camisa e com um lençol enrolado no corpo provavelmente nu.

Druig.

Mas será que ela não tinha qualquer tipo de autocontrole quando aquele homem estava perto dela?! Ele parecia tão bonito daquele ângulo, tão irresistivelmente atraente. Mas pra ela não havia um único ângulo que ele não fosse.

Sua boca se abriu em um murmúrio ao se pegar pensando nisso.

Seus olhos rodaram pelo cômodo onde ela estava, não se parecia em nada com seu quarto.

Sua cabeça doía, quanto mais ela assimilava e tentava entender o que havia acontecido com ela na noite passada, mais ela se sentia tonta e enjoada. Sua boca implorava por alguma gota de algo líquido, mas suas pernas não pareciam responder a seu cérebro. Seu hálito era horrível, seu cheiro era pior e sua condição estava deplorável, só queria sair dali o mais rápido possível.

Não sabia onde estavam suas roupas, ela estava enrolada na outra ponta do lençol, nua. Seus olhos escanearam o chão, em busca de qualquer pedaço de pano que ela pudesse chamar de roupa, achando uma veste comum na Grécia feminina amassada perto de uma luminária.

— B-bom dia... — Persephone estava com uma mão na maçaneta da porta quando ouviu um sussurro atrás dela. Uma voz rouca que a causava arrepios, mesmo que ela já tenha a ouvido milhares de vezes. — Onde você vai, meu amor?

Ok, aquilo era uma emboscada.

Mas não daquele homem, ele não havia culpa (parcialmente) daquela situação. Era uma emboscada dela própria, aquilo era a mente dela pregando uma peça com a pobre Persephone.

— Sua roupa está no pé direito da cama, vou ver se não têm ninguém na cozinha e pegar alguma coisa para você comer, deve estar com fome. — ela avisa, com um meio sorriso no rosto. Ele não tinha culpa pelo descontrole dela.

A medida que ela andava pelo corredor, as vozes de Kingo, Sprite e Sersi se tornavam mais altas para ela. Eles estavam sentados na mesa da cozinha, com sorrisos idiotas por alguma piada de Kingo.

|| 𝐑𝐇𝐀𝐏𝐒𝐎𝐃𝐘                           𝑑𝑟𝑢𝑖𝑔 𝑓𝑎𝑛𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora