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𝗔𝘁𝗵𝗲𝗻𝗮𝘀, 𝗚𝗿𝗲𝗲𝗸 𝗩 𝗮.𝗰.
— Vocês dois... juntos? — Thena pergunta existante, até porque só a ideia de Druig gostar amorosamente de alguém já era algo inédito. — Uau, eu não sei como você fez isso, mas é um dom.
— É, e a gente não quer que ninguém saiba, entendeu? — o homem já se apressou em dizer. Druig segurava a mão dela tão forte que ela nem sentia mais seus dedos.
A loira ergueu uma sobrancelha, meio ofendida.
— O que ele quer dizer, Then, é que a gente quer manter isso meio quieto, você entende, não é? — Persie explica, com um sorriso. Talvez aquele fosse um dos dias mais felizes da vida dela.
— Eu não vou falar nada para ninguém, prometo. Eu fico feliz por vocês dois, até que são um casal bonitinho. — ela fala, e Persie sorri para ela, a agradecendo. — Mas se machucar minha afilhada, eu vou atrás de você e faço de você tapete, entendeu?
Druig engoliu seco se afastando um pouco da mulher.
— Mas o que nós queríamos dizer é que — Makkari se enfiou no meio dos dois. — Nós meio que já sabíamos... desculpa.
— Porra, como vocês descobriram?! — Persephone pergunta surpresa, eles tentaram tanto não levantar nenhuma suspeita.
— Qual é, Persie, toda hora que ele saía você seguia ele. E sempre que a gente falava alguma coisa dele, você falava que não era bem assim e que ele estava certo. — Makkari responde, com um meio sorriso.
𝐀𝐥𝐠𝐮𝐦 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐄𝐭𝐞𝐫𝐧𝐨𝐬
O dia na Grécia cada vez mais superava o anterior, e aquele dia em questão estava esplêndido. O Sol brilhava, mas não atrapalhava, apenas esquentava o dia. O vento também não fazia o cabelo ficar de pé, mas esfriava um pouco os corpos de quem ficava o dia todo debaixo de sol.
Persephone dava uma volta no mercado, sozinha desta vez. Sua missão na Antiga Grécia chegava ao final e ela ainda não havia nada que a fizesse lembrar daquele lugar. Procurava qualquer coisa: um cristal, um enfeite de cabelo... algo que a mantesse para sempre conectada com aquele lugar incrível.
E tudo ficava melhor, ou pior, quando Sprite havia espalhado o conto de Persephone e Hades. Agora ela era tratada como uma divindade, algo divino, sagrado. E isso, além de todos os benefícios, fazia a pechincha naquele mercado de pulgas ser bem mais flexível.
— Olha, normalmente te cobraria 20. Mas como estou falando com uma deusa, pode levar. Apenas peço que me garanta uma vida abençoada por Zeus. — um mercador disse.
