2° Capítulo

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LUDMILLA

Meu nome é Ludmilla Oliveira Da Silva. Tenho 26 anos, nascida em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Mas atualmente moro na ilha do governador. Sou neurocirugiã, atualmente trabalho em uma clínica particular, onde tenho meu próprio consultório. Estou solteira, para falar a verdade, eu nunca namorei, apenas tive rolos passageiro. Tenho uma família formada pela: minha mãe Silvana e meu Pai Renato, minha irmã Luane e irmão Yuri. Moro sozinha, mas minha família é vizinha. Como falei atualmente moro na Ilha do governador e trabalho no centro do Rio, mas tive um imprevisto, minha amiga Daianne casou e precisou fazer sua mudança, como ela foi transferida e eu tô em uma clínica na Tijuca, ela precisava morar mais perto do seu trabalho! Então como a minha casa era perto do trabalho dela e a casa dela perto do meu trabalho, fizemos uma troca de casa. Ela foi morar na Ilha do Governador e eu na Tijuca.

Nesse exato momento estou na minha casa nova e indo para o meu consultório. Em cerca de 20 minutos eu estava entrando na garagem da Clínica. Estacionei o meu carro e fui em direção a entrada, quando algo me chamou a atenção. Ouvir um chorinho de bebê, porém só quem tava nesse exato momento no estacionamento, era eu. Achei isso estranho, achei que era coisa da minha cabeça, continuei andando, porém novamente ouvir o chorinho, eu olhei para todos os lados, até que vi algo que chamou ainda mais a minha atenção, porém achei que aquilo não podia ser possível! Mesmo assim a minha curiosidade foi maior. Eu fui em direção ao objeto e o choro foi ainda mais alto e o que me assustou mais foi que o saco se mexeu, eu não pensei duas vezes, corrir até o saco, me abaixei e abrir na mesma hora! Quando vi o que tinha dentro sentir meu sangue gelar. Era um bebê recém nascida, que estava enrolada em uma manta Rosa e um chapéu rosinha também. Como uma pessoa foi capaz de fazer isso com uma bebê indefesa? Eu entrei em desespero. Tirei o restante do saco da bebê, vi que era realmente uma menina, pois ela tava toda de rosinha e a peguei nós braços, eu comecei a chorar, eu tava desesperada sem saber o que fazer com aquele pacotinho. Eu precisava de ajuda, essa bebê precisava de ajuda. Eu entrei as pressas na clínica e fui até a recepcionista Larissa.

Ludmilla: Larissa, pelo amor de Deus cadê a Patrícia?

Larissa: Doutora Oliveira, a Patrícia teve uma emergência, não pode vim e o pior, a senhora vai ter que substituir ela na sala de cirurgia! O filho da Doutora Brunna acabou de sofrer um acidente doméstico e tudo indica que foi grave, ele tá vindo na Ambulância! Vai precisa de ir para sala de cirurgia. De quem é essa bebê?

Ludmilla: Meu pai, quem é Brunna? Que loucura é essa aqui hoje?? - Eu perguntei ainda mais desesperada! Larissa, eu acabei de achar essa bebê no saco de lixo no estacionamento, eu também estou precisando de ajuda! - Eu não sabia o que fazer.

Larissa: Meu Deus, o que vamos fazer?

Ludmilla: Precisamos resolver tudo! Eu preciso ir para sala de cirurgia e preciso ajudar essa bebê! Onde a Tal Brunna tá e quem é ela?

Larissa: Ela trabalha aqui, é uma das pediatra, ela Ta vindo na Ambulância com o menino.

Ludmilla: Chama a Luane! Pede para ela fechar o meu consultório para consultas e ficar lá com a bebê, depois que eu terminar o atendimento com o filho da Doutora, eu resolvo o que vou fazer com a bebê! Pelo amor de Deus, não comenta nada com ninguém sobre a bebê, deixa que eu resolvo isso depois. - Ela concordou e somos interrompidas por uma mulher entrando aos gritos.

??: Chamem um médico com urgência!!! - Gritou em desespero e o hospital inteiro parou para olhar para ela - Larissaaaa, Chama a Patrícia agora! - Falou com a recepcionista.

Na mesma hora eu imaginei que era a Tal doutora.

Larissa: Doutora Brunna, a Patrícia não tá, mas já tem uma médica substituta.

Entrelaçadas Por Duas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora