38° Capítulo

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Ludmilla


Eu tinha ido na farmácia e em outro lugar, realmente tinha que comprar o remédio de ansiedade da Brunna! Ela deixou o dela em casa, já que nunca mais tinha tido crises de ansiedade ou febre emocional, a última vez que ela teve foi na nossa primeira briga e agora se repete tudo novamente.

Cheguei de volta ao hotel e fui diretamente para o quarto que ela tinha passado a noite, abrir a porta e o quarto tava tudo limpo.

Ludmilla: Amor? - Fechei a porta já chamando ela e ela não respondeu - Brunna? - Nada dela responder, quando olhei para o lado, vi que as malas dela já não estava mais ali - Ue será que ela voltou para o nosso quarto? Mais como se ela deixou esse quarto aberto.

Sair do quarto e fui para o que eu tava, ao entrar não encontrei ela, muito menos as coisas dela lá. Será Que ela foi embora? Como assim embora, por qual motivo? Eu me desesperei, fui imediatamente até a recepção.

Ludmilla: Moça? - Ela me olhou - A senhora sabe me dizer se a hospede Brunna Gonçalves, que por sinal é minha namorada, passou por aqui? E se passou sabe informar para onde ela foi?

Recep: Sim, ela passou aqui, fechou a hospedagem e saiu de malas!

Meu Deus do céu, porque ela fez isso?

Ludmilla: Será que a senhora poderia me passar uma outra informação? - A mulher concordou - Sabe dizer se ela veio até aqui e pediu alguma informação sobre o quarto da Luísa Sonza?

Recep: Sim, ela pediu e foi até lá, mas não demorou muito.

Puta que pariu, as duas brigaram e provavelmente a Luísa falou mais merda ainda, para fazer a Brunna ir embora sem mim.

Ludmilla: Moça, a Luísa ainda tá no hotel?

Recep: Não, pois assim que sua namorada foi lá, não demorou muito a senhorita Luísa encerrou a hospedagem e logo em seguida a sua namorada foi embora também.

Ludmilla: A senhora poderia me passar o endereço da Luísa, lá no Rio?

Recep: Essas informações são privadas, não posso passar!

Ludmilla: Mas a senhora vai ter que passar, isso é um caso muito sério e que vai acabar na polícia, a Luísa não presta, minha namorada tá correndo risco - Menti para ver se ela dava.

Recep: Senhora, não posso fazer isso, são normas!

Ludmilla: Eu sei, mas tô falando que é sério, se a senhora não passar para mim, vai ter que passar para polícia! Vocês não vão querer carro de polícia na porta do melhor hotel, só porque vocês não quiseran passar o endereço de uma forma mais simples né? A Luísa tá sendo pivô de uma suposta separação, tudo indica que ela me dopou e agora minha namorada tá correndo risco.

Recep: Tudo bem, eu vou passar, mas também você não vai falar que foi o hotel que passou essa informação! - Ela me passou o endereço.

Ludmilla: Não preciso dizer que foram vocês - Eu falei olhando para o papel e sorrindo - Pois ainda é no mesmo endereço de antes, muito obrigada, vou pegar minhas malas, enquanto isso encerra minha hospedagem, estou indo embora também.

Subir as pressas para o quarto e arrumei minhas coisas, depois de tudo pronto, sair, encerrei a hospedagem e corrir para o aeroporto, na esperança de encontrar ela ainda lá e pegar o mesmo vôo que ela, se der tempo ainda.

Pouco tempo depois, eu já estava lá e procurei ela com os olhos, fui atrás de passagem antecipada, mas infelizmente não tinha mais! O último vôo tinha saído fazia 5 minutos, com certeza ela tá nele! Eu agora teria que esperar o meu vôo que já tava comprado e era o próximo.

(...)

Já estava no aeroporto do Rio, eu estou ligando horrores para Luane, perguntando pela Brunna e ela falou que não sabe da Brunna, que era para eu saber da minha mulher e não ela, já que a Brunna estava comigo. Eu disse que eu e a Brunna tinha brigado, porém achei que já tínhamos se acertado, mas ela pegou as malas e veio embora. Ela falou que a Brunna não tinha chegado por lá e queria saber o porquê da briga, falei que ia contar depois, quando eu ia desligando, ela falou que ela tinha acabado de chegar e estava subindo, pedi para ela mandar a Brunna me retornar e desliguei!

Eu tinha que ir para outro lugar, o lugar definitivo para tudo isso.



Brunna


Cheguei no Rio e fui direto para casa da Luane, buscar os meus filhos, levar para casa e me trancar com os dois no meu quarto, ficar agarradinha com eles, sem ninguém para atrapalhar, nem mesmo a outra mãe deles. Eu já estava mais calma, tinha que chegar como se nada tivesse acontecido por causa dos meus pequenos, entro no Ape dela e quando entro, encontrei ela, Larissa e Sil. Lascou minha sogra também tá aqui e vão perguntar logo pela Ludmilla.

Brunna: Olá gente!

Meninas: Oi Bru!

Brunna: Ue, cadê os pequenos?

Luane: O PH no quarto brincando, a Cecí dormindo.

Silvana: A Lud ficou lá embaixo?

Brunna: Não! - Falei simples.

Silvana: Como não? Não vai me dizer que ela ficou em casa e você veio só?

Brunna: Ela ficou foi em Noronha mesmo, eu vim na frente!

Silvana: O que aconteceu? - Ela perguntou, ao perceber meus olhos cheios de lágrimas.

Brunna: Brigamos dona Silvana e provavelmente vamos nos separar - Todas arregalaram os olhos.

Luane: Como assim? E o que aconteceu?

Brunna: A Ludmilla me traiu!

Silvana: COMO É QUE É? Minha filha não é disso!

Brunna: Eu também achava que não! Mas peguei ela na cama com uma tal de Luísa Sonza!

Luane: Quê???? Como assim a Luísa? O que ela tava fazendo lá.

Brunna: Não sei! E também não quero saber! Sabe gente, tá tudo tão confuso, muito estranho, história tá muito mal contada.

Silvana: Conta tudo desde o início - Eu contei tudo do inicio ao fim.

Luane: Eu tô achando que tem mais coisa aí! Mesmo ela mostrando conversa comprometedora.

Brunna: Sabe, eu sinto que a Lud não ia ser capaz de fazer isso comigo, eu não acredito que a Ludmilla ia planejar uma viagem de última hora, ia sair do Rio, arma um encontro com a Luísa, para botar um chifre em mim lá do outro lado do estado. Nós duas já tínhamos brigado lá, eu ameacei em terminar, mas preferir ficar em um quarto separado, para esfriar a cabeça e não fazer escolhas erradas, no dia seguinte, no caso hoje pela manhã, conversamos e pelos nossos pontos de vista podia sim ter sido uma armação, acabamos que meio que nos acertando... Mas enquanto a Ludmilla saiu, descobrir que a Luísa ainda estava lá! Foi aí que tomei a iniciativa de ir lá, dei de cara com ela já saindo do quarto para ir embora, perguntei o que ela tinha feito e com certeza tinha sido armação dela para separar nós duas, eu queria saber a verdade da boca dela, mas o que ela jogou na minha cara foi uma conversa das duas e na conversa a Ludmilla falava tudo o que tinha acontecido, tipo que ia me dar um perdido, para as duas poder saírem juntas.

Silvana: Gente, não é porque a Ludmilla é minha filha não, mas não acho que ela fez isso, ainda mais com você praticamente ao lado dela!

Larissa: Eu também creio que não!

Brunna: Gente eu também creio que não, eu sinto que ela não fez nada! Mas sabe meu coração diz que não, mas minha cabeça diz que sim, por conta das provas que eu vi, eu peguei as duas na cama! Mas eu creio que ela não ia ser tão burra a ponto de arma para me dá perdido e no fim parar na mesma cama que eu e ela dormia, por isso acredito que tem coisa errada aí.

Luane: Exatamente

Brunna: Eu não sei... - Fui interrompida com o celular da Luane tocando.

Luane: É ela! - Ela atendeu.










Essa história tá rendendo em?! Kkkkk

Entrelaçadas Por Duas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora