24° Capítulo

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LUDMILLA

Ficamos conversando e curtindo muito. Já estavam todos alterados,, menos Eu! Pois teria que cuidar das crianças! A Bru ainda tava com indício de raiva da maluca lá e descontou na bebida e sobrou para eu cuidar das crianças. Tive que atender aos pedidos né? Ou eu morreria. Já era por volta das 23h, quando a campanhia tocou, todos estranhou, pois já estava tarde, não estávamos esperando ninguém é nem o porteiro comunicou. A Mia foi abrir a porta e quando a pessoa invadiu a casa, eu arregalei os olhos, velho que vai sair morte aqui hoje.

??: Ludmilla, amor. O porteiro falou que você tava aqui! - Ela veio em minha direção, mas foi barrada.

Brunna: O QUE CARALHO VOCÊ TA FAZENDO NA MINHA CASA SUA PUTA DE QUINTA? - Caralho a mulher surgiu feito Flash na frente da outra.

Ludmilla: Velho, você perdeu a noção do perigo garota? Como você descobre onde eu ou minha família mora em? Isso é coisa de gente psicopata.

Rebecca: Eu vim até a sua casa, mas o cara falou que você tava aqui e eu vim atrás.

Silvana: Olha aqui sua enviada do cão, acho que você tá lembrada de mim né? - Vi a Rebecca engoli seco. - Então você deve tá lembrada do que aconteceu na última vez né? E eu garanto a você que hoje eu faço pior, se você não for embora agora.

Rebecca: Eu não vou! Eu quero falar com a Ludmilla. - Ela falou firme.

Silvana: Ah mais você vai ou vai sair daqui com as marcas dos meus dedo nessa sua cara de cavala velha!

Rebecca: Ludmilla, larga essa magrela sem sal e vem ficar comigo!

Ludmilla: Cara, você é doente! A gente só se BEIJOU duas vezes e já fazem 3 anos! E volta como uma louca me querendo, mesmo sabendo que eu estou comprometida?

Silvana: Desaparece daqui e deixa a minha filha em paz!

Rebecca: Eu não vou desistir!

Silvana: Ah vai sim e vou te mostrar que você vai fazer isso é agora! - Ela partiu para cima da Rebecca, tentaram segurar ela, mas foi impossível.

Não deu nem tempo da Rebecca pensar, a minha mãe agarrou ela pelos cabelos e saiu puxando pela até a porta.

Rebecca: Me solta sua velha!

Silvana: Você me chamou de quê?

Rebecca: Velha.... AIIIII! - Ela grita de dor - Me solta.

Silvana: Eu vou lhe soltar sim, mas no meio da rua e antes disso, vou fazer o que estou com vontade a 3 anos - Ela deu um tapa na cara dela bem forte e estávamos em choque.

Luane: Mãe, tá bom. Solta ela!

Silvana: Eu já falei que vou soltar, Mas vai ser na rua!

Ela saiu puxando ela pelo elevador de serviço, a gente foi atrás, para não chamar tanta atenção, saiu pelo estacionamento e a louca continuava gritando.

Silvana: Calada sua vadia, não era atenção que você queria? Pois tome - Ela a jogou na rua - Agora desaparece e deixe a minha família em paz ou da próxima você conhecerá o inferno bem mais rápido.

A Rebecca saiu correndo, sem olhar para trás e tinha alguns curiosos olhando.

Silvana: Boa noite pessoal, já podem ir dormir! - Ela falou com o povo e entrou.

Lud: Tá, posso saber o que foi isso? Caralho, eu tô passada com a senhora! - Falei ainda sem acreditar.

Patty: Tia Sil, a senhora é um arraso fia. - Ela sorrir.

Daianne: A tia fez o que muitos queria fazer - Bateu palma.

Renato: Vou ter que admitir, essa veio para ser a minha mulher mesmo e mãe dos meus filhos - Falou orgulhoso.

Luane: Ainda bem que eu não nego o meu sangue!

Ludmilla: Tá, mas cadê a minha mulher? - Perguntei reparando que a Bru sumiu - Ela não tava com a gente lá embaixo.

Emilly: Ela subiu! Ela não tá legal não!

Na mesma hora eu deixei eles lá e sair correndo em direção ao quarto dela, chegando lá a porta estava fechada, porém sem chave, dei uma leve batida e ela não respondeu, resolvir abrir e não tinha ninguém no quarto, mas ouvir a água do chuveiro caindo. Sentei na cama para esperar ela. Se passou vários minutos e isso me preocupou. Então resolvir me levantar e entrar no banheiro, graças a Deus a porta não tava trancada com chave. Entrei e me deparei com uma cena que partiu meu coração, a Bru estava de baixo do chuveiro chorando muito. Fui as pressas até ela e imediatamente a puxei para os meus braços, desliguei o chuveiro, peguei o roupão dela e enrolei nela.

Ludmilla: Vem amor, saia daí, se não você vai ficar doente, você sabe que não pode fazer isso! - Ela nada falava.

A levei para o quarto, fui até o closet dela e procurei um pijama para vestir nela.

Ludmilla: Fica aí deitadinha, se enrole, que eu vou buscar um chá para você! Aí se você se sentir a vontade, a gente conversar sobre o que você tá sentindo - Ela concordou e eu dei um selinho nela.

Voltei rapidamente até a sala, expliquei o que aconteceu e todos resolveram recolher. E amanhã os pais conversaria com ela. Fui para cozinha, preparei o chá rapidamente, peguei algumas bolachas para ela comer também e voltei para o quarto. Encontrando a minha pitica mais calma.

Ludmilla: Aqui está meu amor, tome ele todinho e coma um pouco. - Entreguei para ela e ela agradeceu.

Ela foi comendo aos poucos, mas permaneceu calada, eu não gostava de ver ela nesse estado. Eu sabia que a Bru tinha um problema sério com brigas e não gostava disso, mas se mexesse no ponto fraco dela, ela viraria o cão. Mas justamente por não gostar de brigas, ela se sentia assim. Eu esperei ela terminar, para recolher o prato. Pouco tempo depois ela terminou.

Ludmilla: Tá um pouco melhor?

Brunna: Sim amor!.

Ludmilla: Tá sentindo alguma coisa? Pois você bebeu também né!

Brunna: Não estou não, o efeito da cachaça passou mais, não sei amanhã né - Ela deu um leve sorriso.

Ludmilla: Pode descansar, amanhã a gente conversar.

Brunna: Eu tô bem amor, só queria entender porque isso tá acontecendo com a gente?

Ludmilla: Infelizmente eu também não sei, amor!

Deite e deitei ela no meu peito.

Entrelaçadas Por Duas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora