BRUNNA
Era só o que me faltava, eu não acredito que passei mais de 4 anos solteira, sozinha, para quando finalmente eu achar alguém que eu amo de verdade e aparece 20 pessoas para tentar destruir tudo. Primeiro foi a mensagem, agora essa louca? E se não forem a mesma pessoa. Antes que vocês pensem que eu estou com raiva da Lud, não! eu não estou! Eu tô com raiva é da vadia oferecida, que mesmo sabendo que a namorada estava ao lado da Ludmilla, mesmo assim foi atirada. Aquilo me tirou completamente do sério. Gente não foi ciúmes, mas uma pessoa chegar perto de você e da sua namorada e mesmo sabendo que ela tem namorada, e mesmo assim beijar ela, eu acho isso completamente um desaforo! Mas como eu detesto barraco, eu me segurei, eu odeio brigar com a Lud, principalmente sem ela ter culpa. A culpa é toda da Piranha descarada, mas se ela fez aquilo tudo, é porque ela tinha algum tipo de intimidade com a Ludmilla e eu terei que conversar com ela, para saber o que rolou entre as duas.
Eu estou com muita raiva daquela vadia, por isso preferir me trancar e esfriar minha cabeça, ainda mais com a casa cheia, não quero estragar o lazer de ninguém. Depois de me acalmar, sair do quarto e seguir até onde o pessoal tava, encontrei todos sentados e assim que a Lud me viu, ela me olhou imediatamente e fingir tá com uma cara nada boa, me aproximei e sentei em seu colo,e coloquei minha cabeça na curvatura do seu pescoço e abracei ela.
Ludmilla: Tá tudo bem? Tá mais calma? - Ela falou baixinho, só para eu ouvir e eu abracei ainda mais ela. - Quer conversar? - Alisou os meus cabelos e continuou falando baixo.
Brunna: Me deixa quietinha aqui! - Falei com a voz abafada.
Ludmilla: Tudo bem, quando se sentir a vontade eu vou tá aqui! - Eu concordei e fiquei na mesma posição deitada.
Mia: Tá carente filha? Tá parecendo um neném encolhido nos braços da mãe - Ela sorriu e o pessoal riu junto.
Ludmilla: Olhe deixe o meu neném grande, em! - Falou me apertando mais e alisando as minhas costa.
Brunna: Vamos entrar? Eu não tô a vontade! - Falei ainda agarrada no seu pescoço.
Ludmilla: Tudo bem, vamos lá! - Eu me levantei e abracei ela novamente. - Gente eu vou subir rapidinho com a Bru, por favor passem um olhinho nas crianças? - Todos concordaram.
Mia: Tá tudo bem mesmo filha? - Ela tinha se aproximado.
Brunna: Vai ficar, não se preocupe! - Eu falei olhando para ela e ela concordou.
Seguimos em direção ao meu quarto, que tá quase sendo nosso, acompanhada por ela. Chegamos no quarto, me sentei e comecei a chorar.
Ludmilla: Oh meu amor, porque você tá chorando? - Eu não respondi, apenas chorava cada vez mais forte - Bru, me desculpa tá fazendo você passar por isso.
Brunna: Toda vez que estamos indo bem, mesmo não estávamos namorando, estávamos ficando sério. Tem aquela mensagem. Agora essa maluca? Que na minha opinião é afoita? - Agora eu chora mais ainda.
Ludmilla: Por favor, fique calma. Não chore! Eu conheci essa menina a 3 anos atrás, eu a conheci em uma balada, ficamos lá mesmo, não passou disso, ficou apenas no beijo! Nisso fui embora, nem seu número peguei, só sabia que o nome dela era Rebecca. Até aí tudo bem, quem é que não tem um ficante de balada né? Mas aí na semana seguinte novamente eu e meus amigos, incluindo Renato, Daí e Marcos, voltamos na mesma balada de sempre e mais uma vez encontrei a Rebecca e novamente a gente ficou, não passou de beijos, assim como eu fiquei com mais um cara e uma mina antes de eu esbarrar nela. Porém a mina grudou em mim e restante da noite! Essa mulher é um verdadeiro demônio, pois a peste descobriu o meu número e consequentemente a minha casa! - Eu ouvia atentamente ela falar. - A louca me perseguiu, mas eu conseguir fazer ela parar de vim atrás, pois Dona Silvana tava a ponto de matar a praga e nisso sumiu por 3 anos. Eu sempre deixei claro para ela que só íamos ficar aquela vez, pois eu não tava afim de ficar fixo com ninguém naquele momento e eu já tinha ficado com ela duas vezes, ela poderia achar que íamos ficar mais vezes. E tava faltando meses para eu concluir minha faculdade e sabia que depois daquilo minha vida ia mudar e eu não ia poder curtir minha vida de balada, então aproveitei enquanto podia, sem compromisso. Depois disso me prendi no trabalho. Agora a doida volta e eu tô achando que é ela que mandou a mensagem
Brunna: Eu também tô achando que foi ela! Ela realmente é doente ou é louca ou ela se apaixonou por você a primeira vista?
Ludmilla: Tá maluca? Eu não sentir nada por essa imagem do cão, era só beijo e pronto! Como ela se apaixonaria com dois beijos?
Brunna: Uer, é normal Ludmilla! Eu me apaixonei por você quando eu vi o carinho que você dedicou a Cecília! A louca não ia se apaixonar pelo seu beijo ou pegada?
Ludmilla: Ah sei lá, pode ser, é que eu estranhei por não sentir nada por ela. Já com você me apaixonei porque você tem um pau! - Eu dei uma tapa forte no braço dela - Aiiii caralho, doeu Brunna.
Brunna: Era para doer mesmo! Sua safada do caralho!
Ludmilla: Eu tava brincando! Você é perfeita em tudo mesmo! Mas seu Pau é ainda mais!
Brunna: Se você não parar, eu vou te dá um tapa na cara.
Ludmilla : Ah é? Vai mesmo? - Ela me empurrou na cama e ficou por cima de mim. - Você é gostosa - Me deu um selinho - Maravilhosa - outro selinho - Tem um pau gostoso e enorme - Outro selinho e eu acabei sorrindo - Aí Bru, você é perfeita, não tem como nao se apaixonar por você! - Ela finalmente me deu um beijo, eu correspondi, nos separamos pela falta de ar - Eu te Amo- Selinho.
Brunna: Eu também te amo! - Dei um selinho nela. - Vamos voltar? O pessoal pode estranha.
Ludmilla: Para falar a verdade, eu queria outra coisa agora - Ela apertou os meus seios.
Brunna: Sai tentação, sua pevertida a casa tá cheia. - Eu tentei afastar ela. - Sai Ludmilla vulgo tentação!
Ludmilla: Não resiste a essa gostosa aqui né?
Brunna: Ala convencida! Pois eu resisto sim e vou provar é agora- Joguei ela para o lado e me levantei - Mais tarde isso vai ter volta minha gata - Passei a mão em sua intimidade e apertei - Agora tchau linda - Dei um selinho nela e sair correndo do quarto.
Ludmilla: OH BRUNNA VOLTA AQUI, INFERNO DE MULHER - Ela gritou e veio atrás, eu não parava de sorrir.
Até que cheguei até o pessoal e ela veio logo atrás.
Ludmilla: Você me paga! - Falou no meu ouvido.
Patty: Ala pelas caras, aposto que foram transar! Mas foi rápido em coelhas! - Ela gargalhou e a Ludmilla deu o dedo do meio na frente de todos
Sil: Ludmilla Oliveira!!! - A repreendeu.
Ludmilla: Essa testa de ferro que começou, mãe!
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