Esse ficou curtinho mas eu gostei dele, achei que ficou fofinho. Mesmo assim o fato de ele ter ficado pequeno me incomoda. Eu espero que vocês estejam gostando do livro.
Façam uma boa leitura. Eu espero que gostem. Não esqueçam de votar! Beijinhos 😘
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sɴ'sᴘᴏᴠ / sáʙᴀᴅᴏ, 22:47 📍 ᴠɪᴛóʀɪᴀ, ᴇs
- Amor da minha vida todinha. - Sento no colo do Cesar, que estava sentado no sofá.
Cesar: O que foi? - Diz rindo e abraça minha cintura.
- 'Tá rindo por quê? - Cruzo os braços.
Cesar: Porque eu sei que provavelmente você vai me pedir alguma coisa. - Passo os braços pelo ombro dele.
- Eu não ia pedir nada, mas já que insiste... Deixa eu fazer trança no seu cabelo? - Sorrio e deixo um selinho nos lábios dele.
Cesar: Outro dia, amor.
- Por favor, vida. - Faço a famosa cara de cachorro sem dono enquanto faço carinho na bochecha dele.
Cesar: Tá bom. - Se dá por vencido.
- Te amo. - Deixo um selinho nos lábios dele e vou pro nosso quarto pegar as coisas que eu vou precisar e logo volto pra sala. - Senta no chão, nego.
Cesar: A não, vida.
-Anão é um homem bem pequinininho. Bora, senta logo no chão. - Ele se senta no chão e eu me sento no sofá atrás dele e começo a fazer a trança.
Faço a primeira divisão, prestando bastante atenção para que ficasse da forma como eu quero, e logo começo a trançar a primeira mecha de cabelo. Ele se remexeu e reclamou algumas vezes, mas continuei trancando.
Eu estava conseguindo fazer as tranças rápido, em pouco tempo já estava na quarta mexa de cabelo.
Cesar: 'Tá doendo, preta. Daqui a pouco você vai arrancar meu cabelo. - Reviro os olhos.
- Deixa de ser frouxo. Se você não ficar toda hora reclamando, daqui a pouco eu termino essa trança.
Cesar: Amor. - Diz após um tempo em silêncio.
- Oi.
Cesar: Seu aniversário 'tá chegando, né? 'Cê vai querer fazer o que? - Sendo sincera, eu tinha até esquecido.
- Não sei. Não 'tô afim de fazer festa e nem nada desse tipo.
Cesar: Por que não? - Ele olha pra trás mas viro sua cabeça pra frente de novo.
- A sei lá. Se eu tiver com você e com a minha família pra mim já 'tá bom.
Cesar: Quer ir viajar? Vou te levar pra onde tu quiser.
-Quero. Pode escolher o lugar, não tenho nenhuma ideia.
Cesar: Vamos pra Fernando de Noronha Que na luz do seu lindo sorriso Vai ficar morrendo de vergonha Da beleza que chegou comigo Vamos pra Fernando de Noronha Namorar na paz do paraíso E quem sabe a lenda da cegonha Passe a fazer algum sentido. - Ele canta uma parte da música. Inclusive, que voz!
- Eu concordo com a parte de ir pra Fernando de Noronha, só não sei se a lenda da cegonha vai passar a fazer algum sentido. - Rio e ele olha pra trás de novo.
Cesar: E por que não? - Viro a cabeça dele pra frente de novo e continuo a trançar o cabelo dele.
- Não sei se esse é o momento certo. Criança dá muito trabalho. Demanda tempo, dinheiro.
Cesar: Dinheiro vai ser o menor dos nossos problemas, preta, tu sabe bem disso.
- Se a gente tiver um filho agora, você não vai poder se dedicar tanto as suas músicas porque vai precisar cuidar de uma criança, me ajudar a cuidar de uma criança.
Cesar: Eu sei disso, e pra mim não tem problema nenhum.
- Você tem certeza disso?
Eu queria um filho, não só queria como quero, mas eu tenho medo, um filho significa muita coisa, muita responsabilidade.
Cesar: Tenho. É tudo que eu mais quero.
- 'Tá bom. Então quem sabe a lenda da cegonha posse passar a fazer algum sentido. - Termino de fazer a trança no cabelo dele. - Pronto. Vê lá no espelho e diz o que você achou. - Ele levanta e se olha no espelho que tem na sala.
Cesar: A dor valeu apena. - Diz sorrindo e me abraça. - Eu adorei.
- Ficou lindo assim, mas eu ainda prefiro o seu black.
Cesar: Eu sei disso. Você diz isso sempre.
Depois disso eu e o Cesar ficamos conversando um pouco e depois fomos dormir. O nosso relacionamento não é perfeito, nenhum é, mas ele me faz feliz como ninguem nunca fez, eu fico feliz só de estar do lado dele. Eu faço o que eu posso pra fazer ele tão feliz quanto ele me faz.
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