Arco IV - Capítulo 46 - Quem pode, pode.

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Arco lV - Capítulo 46 - Quem pode, pode.


Temari estava se arrumando para sair, havia ficado muito tempo parada, ela sai do próprio quarto e da de cara — Literalmente — Com Shikamaru. Ela coloca a mão na testa pelo impacto que teve. 


— Você devia estar descançando. — Diz Shikamaru. 


— Que porra! Você não manda em mim. — Diz Temari. — Por sua culpa vou ter um galo na testa. 


— Se estivesse descançando não teria galo nenhum. — Diz Shikamaru.


— Vou descançar metendo a mão na tua cara daqui a pouco. — Diz Temari. 


— Pensando melhor, não descanse, sua grossa. — Diz Shikamaru. 


Temari sabia que estava exagerando, ele tinha a salvado e ela o trata daquele jeito. Respirando fundo ela diz:


— Desculpe. — Shikamaru fica surpreso. 


— Você conhece essa palavra? — Ele diz. 


— Não me encomode! E não é porque você salvou minha vida que vou achar que você é um príncipe encantado. — Diz Temari, sente uma pontada em seu ferimento, ele estava quase curado e não cem porcento. 


— Nunca te falei para achar que eu sou seu principe encantado, bem faça o que quiser. — Diz Shikamaru, ele gostava dela, mas ela nunca vai ajudar nisso, e se ela quer se matar, não é ele que vai impedir. Ele se vira para ir para o próprio quarto. 


— Me fale porque salvou minha vida. — Diz Temari, ela não acreditava que era só por ser seu trabalho, Shikamaru é preguiçoso demais para tanto esforço. 


— Já te falei. — Diz Shikamaru.


— Eu não acredito que você me salvou por ser seu trabalho, você não faria tanto esforço só por isso. Me fale a verdade, o quê você ganhou? — Diz Temari, ela cruza os braços. 


Shikamaru se vira e encara Temari, lembrando como foi o primeiro encontro deles, ele entrou no banheiro feminino sem querer, e quando ela o viu, ele sentiu um calafrio na espinha ao ver os olhos dela brilharem, e logo receber um tapa tão forte que a marca da mão dela ficou na sua pele. 


Ele a achou doida, mais intrigante, mesmo naquele momento ela não sabendo que ele era um dos vampiros do tratado. 


Ele morde os lábios inferiores, estava percebendo como se desesperou ao ver ela quase morrer, talvez ele gostasse dela, talvez gostasse demais dela. 

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