Olhos azuis observavam o horizonte, mas a sua face não expressava nada. O céu já não era mais tão vivido, o que reluzia era o sol.
— Me diga seu maldito, o que é preciso para abrir as portas do reino das fadas? — Dizia Steyce, seus olhos reluziam num branco puro, e seu sorriso era como um mar cheio de monstros.
— Jamais irei dizer.... — Diz num sussurro o rei dos telepatas. Ele estava sendo enforcado por Naruto.
— Meu querido, o mate. — Diz Steyce e Naruto o faz. Não sente nada ao fazer e não se importava em matar.
Naruto pegou o pescoço do homem, e tirou do corpo do mesmo, sangue jorrou em seu rosto. Seus olhos num preto com um pouco de vermelho. Não havia nada em seu rosto, nem se quer diversão.
— Bando de inutios. Você está indo muito bem, meu querido. — Diz Steyce e passa as mãos nos cabelos loiros.
— Não faço porque quero, faço porque você me obriga. — Diz Naruto, tirando a mão dela de perto dele.
— Está sendo malcriado? — Os olhos dela reluzem novamente, e a mente de Naruto começa a doer, como se seu cérebro estivesse sendo destruído várias e várias vezes. Isso Naruto sentia, dor.
A dor era a única coisa que o deixava vivo, a dor.
Cada parte da mente de Naruto era desligada e ligada, o loiro gritava de maneira dolorosa, saia de seus olhos e boca sangue.
Enquanto ele gritava, Steyce sorria e apreciava cada grito, cada dor, tudo que estava causando. Era a sua diversão.
Já havia passado três meses, Gaara estava na mesma, não conseguia mais fazer nada. Cada parte do seu corpo sentia o peso, a culpa, sua melhor amiga estava morta. Mesmo todos os dias ele saindo daquela maldita cabana, não adiantava.
A dor que sentia no seu peito era grande demais. Ao sair da própria cabana, só via mais mortes, destruição, via como o mundo estava sendo destruído.
Naqueles meses, todos viram Naruto destruir tudo, e a dor era maior ainda. Todos viam que não era Naruto, era uma parte sombria e obscura, uma parte de dor e morte, uma parte que não sentia nada, não ligava para nada, uma parte controlada pelo mau. O mau era a Steyce .
As vezes Gaara pensava em como a amiga reagiria ao ver o amor de sua vida assim, o que ela faria. Ele tinha a certeza que ela nunca deixaria Steyce ganhar, como ele estava deixando.
Ele sabia que precisava fazer algo, sabia muito bem. Então ele decidiu agir, mesmo sendo a coisa mais estupida de fazer, mesmo que se sua amiga soubesse, ela jamais o deixaria fazer.
Mas ele estava olhando, naquele momento, Steyce torturava Naruto, o ruivo pode ver cada parte, cada gota de sangue saindo pela boca e olhos de Naruto. Aquilo já não era só maldade, era loucura.
Gaara conhecia Steyce e antes de tudo, ela era doce e boa. Mesmo sendo adotada, sempre tratou Hanabi e Hinata como irmãs.
Ela adorava Hinata, sempre a queria por perto, e Hinata também a amava. A última vez que Gaara viu aquela Steyce, a menina boa que se preocupava com a irmã, foi antes da Hinata ser levada pelo próprio pai para ser torturada, quando ela viu a própria mãe morrer, quando teve que sentir a culpa de tudo, quando as memórias dela foram levadas, não só dela, mas de todos.
Gaara sabia que sua amiga havia sofrido muito, e mesmo quando morreu, foi de uma forma cruel.
Steyce parou de torturar Naruto, seu sorriso ficou mais sombrio, é seu pescoço virou e olhou diretamente para Gaara.
— Acho que temos um pequeno intruso. Pain acabe com ele, o meu brinquedinho está cansado. — Steyce diz, e Pain levantas as mãos, Gaara não teve tempo de agir, a única coisa que sentiu foi a dor, as partículas do seu corpo iam se dissolvendo, cada parte. A dor era insuportável, era como se o triturassem vivo. Então Gaara sumiu. Ele se transformou em nada. Ele tinha sido morto.
..........
Ou será que não?...........
Gaara abre os olhos, e vê árvores por toda a sua volta e então ouve uma voz familiar.
— Gaazinho? — Aquela voz... Ele estava morto, e entrou a amiga.
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Foi pela paz
Ciencia FicciónDesde sempre, lobisomens e vampiros foram inimigos mortais, travando guerras incessantes que dizimaram ambos os lados. Seus líderes nunca buscaram a paz, apenas alimentaram seus próprios egoísmos e desejos de poder. Mas tudo muda quando a nova organ...