Arco V - Capítulo 60 - Último momento de paz

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Arco V - Capítulo 60 - Último momento de paz.

Contém sexo.

Assim que Hinata e Naruto saem do templo druida, se sentem desolados, mesmo prometendo a si mesmos que não iriam deixar ninguém os separar, era difícil não ter medo do que aconteceria.

O futuro é algo tão incerto e volátil, que não tem como o controlar. Mesmo com isso eles sabiam que não podiam desistir, não importa que eles foram os únicos a se apaixonarem, não importa que tem uma rainha de mais de cem anos atrás deles, não importa a guerra, não importa mais nada.

— Hinata. — Naruto pega as mãos delicadas da azulada. — Eu te prometo que vamos ficar juntos.

— Eu digo o mesmo, meu amor. — Naruto sorriu, não aquele sorriso de malícia ou irônico, um sorriso de felicidade e um pouco de timidez, aquela fora a primeira vez que Hinata o chamava assim, de meu amor.

Naruto a puxa pela a cintura e a beija, um beijo cheio de amor, delicadeza e carinho. A perolada nem pensa muito enquanto retribui o beijo, ela amava esse beijo mais que tudo no mundo.
Sentir o calor do loiro, fazia os pelos da nuca da azulada arrepiar. Aquela aproximação, aquele amor se fundia por todo o seu corpo. Naruto aos poucos, vai parando o beijo, naquela noite ele tinha planejado algo para os dois.

— Hime, fiz algo para nós hoje. — Ele sussurra e a pega no colo.

— O que seria? — Sussurra Hinata, nos ouvidos do loiro, ele sorri e começa a andar com ela, até o lugar de sempre.

Assim que os dois chegam, o kurama estava terminando de puxar uma toalha vermelha, em cima da grama verdinha, e xingando Naruto, o som saia abafado por estar com a toalha na boca.

Hinata ri e o Kurama olha com raiva para ele, corre até ele, e pulando tenta pegar e morder a canela de Hinata.

— Cai fora Kurama. — Diz Naruto levantando a azulada. — Não deixo você morder ela.

— Está bem. — Kurama diz e parte para morder a canela de Naruto, a raposa consegue, o loiro grita de dor, mas não larga a perolada.

— Rapoda dos infernos! — Naruto grita. — Vaza, quero ter o meu momento com a minha namorada.

— Que estranho, não vi você a pedindo em namoro. — Diz o Kurama.
— Olha, cala essa boca e vaza. — Diz Naruto, Kurama se vira satisfeito, por ter irritado o loiro, e sai balançando suas nove caudas.

Hinata ri novamente, olhando o loiro e da um beijo na bochecha dele. O mesmo sorri e da um selinho em Hinata, e a coloca deitada na toalha vermelha.

Em cima dessa toalha, havia almofadas, diversas, com comida, na sua maioria as frutas favoritas de Hinata. Havia também um mesa redonda de madeixa, numa cor escura, acima, tinha uma caixa de som, tocando uma música leve e calma.

— Gostou? — Pergunta Naruto deitando-se ao lado dela, a perolada sorri e o olha.

— Muito. — Ela diz. — Isso me lembra quando a gente se conheceu.

— O piquinique romântico te lembra a gente tentando se matar? — Diz o loiro, e a perolada revira os olhos.

— Não disso, você me salvou, e me deu sangue neste lugar. — Ela diz e Naruto fica envergonhado, dar o próprio sangue, para um vampiro é algo muito pessoal.

— É algo pessoal, e você foi a única pessoa que eu estive disposto a dar. — Diz Naruto a olhando, ele então pega uma uva verde e da para a Hinata, na boca.

— Você era um saco quando te conheci, ainda mais quando tivemos que ficar isolados com aquela barreira de contenção. — Diz Hinata.

— Você nunca me pagou por eu ter a ajudado a sair. — Diz Naruto.

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