Begging | Beauany.

| I also want her!

Tenham certeza que leram o capítulo anterior, eu hein!

Tretas e descobertas loucas, preparem-se.

JOSH BEAUCHAMP

Silêncio tão barulhento.

Seu silêncio fazia minha cabeça doer. Eu sabia o quanto estava decepcionada, mas não a ouvir falar nada era pior do que a ouvir gritar.

Any amarra o cabelo em um coque enquanto caminha até uma vassoura encostada no canto da cozinha.

- Eu limpo. - Digo baixo.

- Sobe para o quarto.

- Eu que quebr...

- Sobe.

Aperto os punhos e faço como havia mandado, subo as escadas sem olhar para trás.

Sento na cama. Encaro o lado onde estava e não parava de pensar na sensação louca de a fazer ter seu primeiro orgasmo. Bem nessa cama.

Não tirava os olhos do relógio enquanto ouvia os cacos de vidro rangerem contra o chão de porcelana. Jà faziam quinze minutos sozinho quando finalmente os barulhinhos cessam.

Meu coração batia extremamente rápido ao ouvir a porta ranger.

- Eu tinha esquecido a mochila. - Ela diz.

A vejo pegar o objeto no chão e o pendurar no ombro.

Ela já estava indo embora de novo?

Any vira as costas.

- Está mesmo indo embora?

- Sim, Josh! Estou! Não quero ver você ficar bêbado. Então sim, estou indo embora!

- Você também estava bêbada como o caralho no terraço hoje.

- Foi um erro, droga. Eu odiei o gosto.

- Que seja. Você sempre vira as costas, de qualquer jeito.

- Vai se foder.

Arregalo os olhos. Talvez essa fosse a única vez que havia a ouvido falar qualquer tipo de palavrão.

A morena vira as costas mais uma vez.

Agarro a parte de trás do seu pescoço e a seguro. Ela não iria assim.

- Me solta.

- Não.

Me aproximo do seu ouvido.

- Você fica porque preciso. Entendeu?

- Se precisasse tanto não teria me deixado ir da primeira vez.

- É... Eu deixei. E agora viu o que aconteceu, não viu?

Any fica em silêncio por alguns segundos. Conseguia sentir suas costas roçarem no meu peitoral e sua bunda no meu pau.

Acabei de rimar.

- O que quer então?

- Você.

- Não posso. - Ela empurra minha mão.

Rapidamente tranco a porta.

- Pare de ser tão resistente, porra! Por que não pode simplesmente deixar que as coisas aconteçam sem ser uma pau no cu?!

- Exatamente por isso, droga! Não ficamos bem nem mesmo por um dia se quer. Acabei de tentar me matar e você está aqui me dizendo que sou uma "pau no cu".

- Não diga "pau no cu".

- Por que não, huh? Você não gosta de saber que talvez algum dia alguém me foda e não seja você?