Begging | Beauany.

||| Give you life.

VERIFIQUEM O CAPÍTULO ANTERIOR!!! TIVERAM SORTE HEIN, 2 EM UM DIA SEM SER MARATONA

{...}

Meu corpo por inteiro enrijecia, e nada mais parecia existir quando vejo sua boca dizer algo como...

"Josh."

Mesmo de longe, conseguia ver seu rosto passar de surpresa, para ódio. A garota corre para longe, fazendo seu longo vestido verde se arrastar no chão com velocidade. Demoro mais que deveria para conseguir mexer os pés e ir atrás dela. Corria como louco atrás da loura que tanto precisava, a mesma que deixei.

Não era muito tarde para correr atrás, Josh?

Ela está viva. Ela está viva. Ela está viva. Era a única coisa que passava na minha cabeça enquanto via partes borradas do seu corpo fugindo para fora do festival.

Não pararia até que ela parasse.

- Any! - Eu grito, quase sem ar.

A garota para abruptamente e agradeço mentalmente.

O vestido que ela usava era comprido e apertado, marcava cada parte do corpo perfeito que tem, e combinava com seus olhos castanhos.

Seu corpo também tinha mudado. Tinha tomado mais forma, engordado. Estava perfeito.

A curvatura do seu pescoço ainda era longa e alinhada. Ainda devia caber na minha mão. Em contrapartida, seu quadril e coxa estavam maiores do que já eram.

Havia a imaginado de quatrocentas formas diferentes ao longo desses cinco anos, e nenhuma das minhas expectativas superaram como ela realmente está.

Any continuava de costas para mim, ainda recuperando o fôlego.

Com passos leves, me aproximo dela.

- An...

Slap.
Meu rosto arde, com suas mãos na minha bochecha.

A porra de um tapa.

Acabo de receber o mais dolorido da minha vida, não só no sentido físico, mas também no emocional.

Doía mais do que a porra dum tiro.

Meu rosto ainda continuava na mesma posição que seu tapa havia deixado. Doía de mais saber que seu primeiro toque depois de cinco anos havia sido um tapa.

Depois de algum tempo em silêncio, ouvindo seus soluços, ela bate contra meu peito. Consecutivamente, em socos lentos.

Á cada um que suas mãos pequenas me davam, mais tudo que havia feito parecia me atingir. Junto com cada impacto.

Seus punhos pareciam afrouxar quando a encaro. Ela parecia tão... Machucada.

Seguro suas mãos por um breve minuto até que as mesmas me empurrassem para longe.

- Eu te odeio! - Ela grita.

Meus olhos ardem com uma única confissão.

- Não... Não, Any...

- Cala a boca.

Suas próprias mãos puxam seus cabelos cacheados para trás. Nunca tinha a visto desse jeito, mesmo depois de todas as vezes que a magoei, depois de todas as coisas que ela havia passado comigo, nunca a vi assim. Tremendo, chorando, queimando de ódio.

- P-por favor, podemos conversar sobre isso. - Eu a imploro.

Any sobe os olhos para mim, com a maior indignação do mundo.

- Conversar?! Conversar... - Ela ri ainda indignada. - Conversar sobre o que, huh?! Sobre o quanto voce é a porra dum escroto?!

- Eu sinto muito... - Minha primeira lágrima cai.