Begging | Beauany.

| Jerk!

Vocês já sabem, eu hein!

{...}

JOSH BEAUCHAMP.

- Cara, não sei como agradecer.

- Foda-se, não fiz isso por você.

- Foda-se, você pagou! Nem acredito que vou poder voltar a ver-la.

Riu.

- Seu horário vai ser bem reduzido.

- Sou melhor amigo dela á anos.

- Não importa.

- Você não importa!

Aperto o volante.

- Cala a porra da boca. - Sussurro.

Em alguns minutos, sem mais poder olhar para a cara daquele porrinha, estaciono na garagem de casa.

A única coisa que me forçava a conviver com Hulk era minha consciência sobre a felicidade dela em o ver, por mais que me irritasse.

- É o seguinte: Só está aqui porque preciso que me diga o que há de errado. A quero de volta, e sei que algo não encaixa, ok?

- É o seguinte: Eu não dou a mínima pra você e seu planinho de merda.

Ele esbarra propositalmente em meu ombro, abrindo a porta. Nunca me arrependi tanto.

Any estava no sofá, assistindo algo bobo.

- Josh... Olha, a gente pode conv..

Sabe aqueles momentos extremamente chocantes em filmes? Aqueles tipo em Jogos Vorazes Mockingjay parte I, quando a Katniss reencontra Peeta depois do garoto ser sequestrado pelo governo?

Era... Igual.

Any, ao virar o rosto, encontra Payton chorando como uma mariquinha. Eles se viram hoje, quanta babaquice.

Me permito encostar na parede e fazer cara de merda.

A garota de cabelos rosa corre e pula no colo dele.

- Mas que porra é essa...- Sussurro para mim mesmo.

Suas pernas estavam enroladas na cintura do maior, e suas mãos em seu pescoço. Ele a apertava forte contra seu peito.

Observava com frieza, como se estivesse de fora de uma casa, assistindo pela janela, um casal feliz.

Quando suas testas se encostam, desisto de olhar. Vou para fora da casa.

Procuro no meu bolso um maço de cigarros importados que havia comprado hoje mais cedo ou ontem. Sabia que precisaria, e de vez em quando, era o que me deixava suficientemente "ok".

Não fumava um cigarro que não fosse de maconha faz algum tempo. Quero dizer, essas merdas matam.

Puxo a névoa branca e deixo que uma parte consumisse meus pulmões. Com os olhos fechados, sopro o resto para fora.

Faço a mesma coisa por volta de quinze vezes. Com calma, e tranquilidade. Como se um bosta não estivesse pegando meu bem no colo.

Ah. Imediatamente volto para dentro.

Bom, estava pior.

As mãos enormes de Payton seguravam o rosto dela, os dois estavam perto. Pelo menos ela não estava no colo dele, certo?

Não.

Volto para fora, puxo mais um cigarro. Puxo mais dois cigarros.

Havia fumado três cigarros. Me sentia melhor, mas ainda faltava mais um.