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O relógio do celular desperta, era 6:00 horas, me levanto e faço um coque como qualquer outro e tomo um banho relaxante, queria esquecer que teria detenção com Louis Partridge.
Saí do banho e coloco eu short simples e uma camiseta, fui simples para a escola pois só vou ver Louis hoje.
Saío de casa rápido, pois já estava atrasada, era pra estar lá a tarde. Pego o ônibus e alguns minutos depois, chego na escola.
Vou caminhando por aqueles corredores nervosa, pensando no quão horrível meu dia ia ser, e chego na diretoria.
— Você deve ter vindo para a detenção, não é? — A diretora me vê entrando e logo presta atenção em mim.
— Pelo oque eu saiba, estou aqui pra isso — Falo obviamente.
— Meu carro está nos fundos da escola, no gramado, você verá assim que chegar lá, já tem tudo oque precisam — Ela olha em seu relógio e se levanta de sua cadeira — Tenho que resolver algumas coisas hoje. Não se esqueça de limpar bem meu precioso carro.
— Pode deixar — A mesma saí da sala e fico esperando o melhor companheiro para lavar o carro — Você não tem compromisso com nada né — Cruzo os braços quando vejo Louis chegar, estava com cara de ressaca.
— Não enche — O mesmo fala e nós vamos para os fundos da escola, onde estava o carro, estava com ovos nas janelas, papéis higiênicos por toda parte, e mais algumas coisas indecifráveis, o carro era cor vinho e bem humilde — Carro de pobre.
— Cala boca e vamos limpar isso de uma vez — Pego o balde com água, espoja e outras coisas para limpeza que havia em um canto do gramado e Louis faz o mesmo, e logo começamos a lavar.
Louis lava de um lado e eu lavo de outro, quero ficar bem afastada dele. Lavo as janelas e o mesmo também.
— Vamo embora de uma vez! — Louis fala já se cansando.
— Você tá louco?! Nós temos que limpar se não vai vir algo pior!
— Meus pais processam a escola — Ele da um sorrisinho e vira de costas em sinal de que vai ir embora. Pego a mangueira e jogo água no mesmo, que me olha indignado — Você tá louca?! — Ele grita.
— Vou te molhar mais ainda se ir embora — Falo o encarando.
— Como você é insuportável! — Ele pega o balde de água no chão ao seu lado e joga em mim, logo sorri igual um psicopata.
— A é? Vai ser assim? — Fico toda molhada e jogo um produto muito fedido em sua camisa, de marca.
— Vagabunda!
— Vagabundo! — Falo retribuindo e o mesmo vem até mim com raiva nos olhos, mas quando vai fazer alguma coisa, nós dois escorregamos com água em nossos pés, o mesmo pega em minha cintura e eu seguro em seu ombro, nossos olhares se encontram, e pela primeira vez em anos, eu não queria o matar... seus olhos castanhos eram hipnotizantes o suficiente para esquecer o que ele já fez pra mim...