𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐈𝐍 𝐇𝐄𝐋𝐋 - 𝐒𝐭𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠𝐬

𝟎𝟏𝟎. 𝟎𝟑. 𝐑𝐄𝐃𝐄𝐍𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐄 𝐃𝐄𝐂𝐈𝐒𝐀̃𝐎

O grupo começou a ir na direção da saída, mas Steve parou ao ver que a garota não os acompanhava.

-Lizze, vamos. - Ela suspirou

-Acho que preciso ficar.

-O quê? Passamos por tudo aquilo juntos, precisa ficar com a gente. - A moça se aproximou do outro - Lizze...

-Steve, não posso deixar Eleven sozinha de novo. Preciso ficar. Sinto muito, sei que vão dar conta sem mim. - Ele a olhou receoso

-Tudo bem, tenha cuidado, ok? Nos vemos logo. - Começou a se afastar, e então, Hopper se aproximou

-Acho que precisamos conversar dessa nova intimidade de vocês.

-Hopper.

-Ok, não é o momento.

-Eu tive visões, lá embaixo. - O rosto do mais velho ficou tenso

-Como assim?

-Eu estava caminhando, e então... vieram imagens sobre o que acontecia aqui.

-Acha que é um novo poder?

-Talvez.

-Ok, falaremos disso mais tarde, quando eu voltar. Ok?

-Ok. - Os dois sorriram um para o outro e olharam para Eleven, indo na direção dela e se sentando ao seu lado na fonte 

-Minha bateria está fraca, mas... - Ela começou assim que se sentaram - vai recarregar.

-Nós sabemos, garota. Nós sabemos.

-Posso lutar. Lizze vai me ajudar, ela também pode lutar.

-Podem lutar melhor que todos nós. Mas agora, preciso que fiquem a salvo. Essa coisa quer vocês. Principalmente você. Não quer a mim. Entende? Ei... - passou a mão pelos cabelos dela - Preciso que entenda. - A menina acenou com a cabeça confirmando - Está bem?

-Ei. Melhor irmos. - Mike os chamou, antes de ir, Eleven abraçou seu pai, eles sorriram e a mais nova foi levada pelos amigos

-Mike? - O delegado o chamou - Tome cuidado. - o menino assentiu e então, Lizze olhou para o mais velho

-Acho que é sua deixa. - Ele disse

-É. - Se encararam, então, a garota fez a mesma coisa, o abraçou - Eu te amo, pai.

-Eu também te amo, Lizze. - Se afastaram e a jovem se levantou - Mas estou falando sério, vamos conversar sobre Steve.

-Pode deixar. - Riu indo até os outros

Ela não imaginava que aquela seria sua última fala de seu pai.

Ele não imaginava que aquele seria seu último momento com sua filha.

Eles caminharam até o carro de Nancy.

-El, está sangrando.

-Está bem?

-Sim.

-Aqui. - Chegaram no carro e a colocaram na parte de trás

-Certo. Deite-se. - Lizze entrou dentro do carro, ouvindo logo a garota tentando ligar o motor

Ele não ligava.

-O que foi?

-Não... não sei. - Ela tentava ligá-lo, mas nada acontecia - Sério? Vamos!

-Sua mãe não acabou de comprá-lo?

-Sim, sei que está tudo bem.

-O farol ficou aceso?