Enfim, uma coincidência

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*JIMIN*

Jimin: - Essa semana os sonhos despertaram algo diferente em mim, parece que o desejo de estar com a moça misteriosa foi mais forte que nunca, mas ao mesmo tempo, parece que agora sou eu quem tem dificuldade de encontrá-la. No sonho que acabei de ter, aconteceu algo que raramente acontece, quem a deixou esperando na ponte fui eu, pois uma criança que desconheço cochichou em meu ouvido que minha mãe estava passando mal, eu simplesmente saí correndo, sem nem pensar duas vezes.

Jhope com um olho aberto e outro fechado, e os cabelos completamente bagunçados: - Por que não me contou isso em outro momento? Precisava ter me acordado em plena madrugada? Durma Jiminie.

Jimin não conseguia dormir de volta, então levantou-se e resolveu tomar um banho gelado na esperança de espantar seus pensamentos confusos.

[HORAS DEPOIS]

Jhope: - Olha, você precisa começar essa terapia logo, você está ficando louco, e...me deixando o louco.

Jimin: - Eu estou indo agora mesmo naquele terapeuta que o pessoal da Bighit arrumou para mim.

[NO TERAPEUTA]

Dr. Chae: - Me conte o que lhe aflige e eu verei como posso ajudá-lo.

Jimin contou um pouco sobre seus sonhos antigos e seus sonhos mais recentes para o terapeuta durante horas.

Dr. Chae: - Hmmm, interessante. Você conheceu em algum momento da sua vida uma moça e teve uma experiência traumática com ela?

Jimin: - Não eu não tive nada relacionado a uma moça, mas por quê?

Dr. Chae: - Uma experiência traumática pode fazer com que você se esqueça de algumas coisas da sua vida, então pode ser que você de fato algum dia tenha visto a moça, nem que seja por um breve momento, porém, devido à um trauma, você não é capaz de ver o rosto da mesma.

Jimin: - Eu tive uma experiência um pouco diferente há 3 anos, eu me envolvi  em um pequeno acidente de carro, mas não foi nada grave, o amigo que estava comigo teve alguns ferimentos leves e eu saí ileso, porém, por motivos inexplicáveis, eu dormi dois dias seguidos como se tivesse entrado em um coma, mas depois acordei normalmente e me lembrava de exatamente tudo.

Dr. Chae: - Mas foi depois desse evento que você passou a ter esses sonhos?

Jimin ficou pensando por um tempo, pois ele nunca tinha pensado nisso.

Jimin: - Bom, a minha memória anda um pouco ruim quanto a isso, deixe-me ver no celular, pois eu tenho gravações com as datas dos sonhos.

Quando Jimin olhou no celular, ele tomou um susto, a data da primeira gravação coincidia com o dia em que tinha acordado após o acidente. Ele não tinha reparado nisso antes pelo simples fato de que não achou que as coisas pudessem ter ligação.

Dr. Chae: - Agora que sabemos o momento inicial dos seus sonhos e temos algo que causou esse despertar, podemos limitar um pouco mais as próximas sessões. Agora está dispensado, você ficou horas aqui, e aparentemente está esgotado.

[DE VOLTA PARA CASA]

Jhope: - Como foi, descobriu algo?

Jimin: - Talvez tenha algo a ver com meu acidente há 3 anos, mas é muito cedo para saber. Hyung, eu vou dormir, estou muito cansado. Até porque amanhã nós iremos aos Estados Unidos da América, e passaremos um tempo por lá.

*CLARA*

Depois da consulta com a especialista francesa, Clara entrou em contato com o terapeuta de regressão que ela indicou. Porém, Clara descobriu que o especialista só atende pessoalmente, nos Estados Unidos da América.

Clara ligou para sua amiga para pedir opinião sobre o assunto.

Clara: - Greta, o especialista que a Dra. Louise indicou só atende nos EUA, o que eu faço agora?

Greta: - Ora, vá até lá, tire duas semanas de férias, você não tira férias há muito tempo minha amiga. Vai ser bom para você descansar também, aliás, você não tem outra opção, você não pode viver o resto da vida dessa maneira, então vá descobrir.

Clara: - Você está certa, e eu não tenho nada a perder mesmo.

E assim, Clara arrumou as malas, e organizou tudo que precisava para sua viagem aos Estados Unidos da América. Como seu passaporte e visto estavam em dia, ela conseguiu viajar o quanto antes, dois dias depois de decidir viajar. E nem precisou se preocupar em arrumar um lugar para morar, pois uma amiga de infância, quase irmã, mora no país e sempre a esperou de braços abertos.

[EUA]

Clara chegou ao país e sua amiga, Lea, foi buscá-la no aeroporto, mataram um pouco da saudade e conversaram muito enquanto iam para a casa de Lea em São Francisco.

Lea: - Sinta-se em casa, Claire (Lea gostava de chamar Clara de Claire, e ela já estava acostumada com isso).

Clara: - Obrigada minha querida amiga. Vou tentar atrapalhar o mínimo.

Lea: - Pare com isso Claire, você jamais me atrapalharia, aliás, vai ser muito bom ter companhia.

Horas depois, Jimin também chegou aos EUA, e adivinha em que cidade ele foi parar? Exatamente, em São Francisco.

Eles nunca estiveram (ou será que estiveram?) tão próximos assim, mas será que o destino os juntará agora? Eles irão se reconhecer?

𝓓𝓮𝓳𝓪 𝓿𝓾 | 𝒫𝒶𝓇𝓀 𝒥𝒾𝓂𝒾𝓃Onde histórias criam vida. Descubra agora