O voo de Jimin decolou e ele não conseguia mais falar com Clara, seu coração estava aflito. A pergunta que sua amada lhe fez o deixou um tanto quanto confuso. Clara estava com a voz tão fraca que Jimin mal conseguiu ouvi-la, então, só de lembrar do tom da voz da mesma, o coração dele se partia em mil pedaços.
Yoongi: - O que foi Jiminie? Você parece tão aflito, nós temos um longo voo, é melhor você descansar.
Jimin: - Estou preocupado com a Clara, não sei se consigo dormir.
Yoongi: - Você precisa! Tenho certeza que ela está bem, e logo estará aqui no país conosco.
Yoongi pediu que um dos staffs dessem um calmante natural para que ajudasse Jimin a dormir.
Jimin tomou o remédio e logo caiu no sono.
[SONHO]
Jimin acordou em meio há uma floresta densa e fria. Levantou-se e olhava para os lados buscando algo que lhe parecesse familiar, porém, estava tão escuro que ele mal podia enxergar as coisas a sua volta. Quanto mais ele andava, mais perdido parecia que estava. Passado algum tempo, Jimin enfim chegou em um lugar familiar.
Jimin estava em frente a uma ponte, uma ponte pensil de madeira, muito desgastada.
Do outro lado da ponte, estava Clara.
Apesar de aquela na sua frente ser claramente sua amada, Clara estava vestida com roupas de outra época, Clara estava usando um vestido de noiva da era vitoriana, um vestido branco com rendas douradas, uma coroa de flores e véu na cabeça. Ela estava simplesmente deslumbrante.
Ao ver o rosto da amada, logo Jimin quis atravessar a ponte para vê-la, ele queria desesperadamente, tocá-la e abraçá-la. Mas seus pés simplesmente não se moviam. Clara vendo que o amado não conseguia se mexer, começou atravessar a ponte em sua direção. Porém, logo que colocou os pés na ponte, apareceu um homem a cavalo gritando por ela:
- Volte aqui, Susan! Volte agora!
Ela respondia: - Fique longe de mim, eu não voltarei. Eu não quero me casar com o Sr. Robinson, meu pai. Ele é velho e asqueroso.
O homem, aparentemente, o pai dela. Disse: - Você não tem escolha! Ora, deixe de frescuras.
Ele desceu do cavalo, pegou a filha pelos braços, e a ordenou que subisse no cavalo: - Suba agora mesmo, você sabe do que sou capaz, não sabe? Ou você sobe nesse cavalo e volta comigo, ou eu mandarei matar aquele rapaz.
Susan: - Ao menos deixe me despedir dele! Por favor, papai! Eu quero me despedir dele!
Ela então atravessou a ponte correndo e o abraçou.
Susan: - Me desculpa, sinto muito. Eu te amo demais para arriscar te perder. Tenha uma boa vida e seja feliz.
Selou seus lábios aos dele, misturando o suave toque às bruscas lágrimas que caiam.
Ele queria abraçá-la e segurá-la em seus braços para sempre, mas seu corpo estava inerte, ele não conseguia se mexer nem um pouco.
Susan: - Agora eu preciso ir. Jamais me esqueça! Eu nunca te esquecerei!
E assim ela partiu.
[FIM DO SONHO]
Jimin acordou desesperado e chorando.
Tae: - Se acalme Jiminie.
Trouxeram água e Jimin tomou para que se acalmasse.
Jimin: - Por quanto tempo eu dormi?
Tae: - Você apagou, você dormiu praticamente o voo todo. Nós já estamos chegando.
O voo terminou dentro de pouco tempo. E logo o avião pousou no aeroporto de Incheon.
Namjoon: - Jimin, sei que está louco para ligar para a Clara e falar com ela, mas não pode fazer isso aqui no aeroporto. Assim que descermos temos que ser rápidos. Assim que chegarmos em casa, você poderá falar com ela. Está bem?
Jimin concordou com a cabeça.
Mais um tempo se passou, e eles enfim chegaram na casa que ficam juntos enquanto estão em um ritmo intenso de trabalho.
Jimin logo subiu para seu quarto, e ligou para sua amada.
Clara: - Ji?
Jimin: - Me esqueci da diferença do horário, desculpa. Estava dormindo?
Clara: - Ai Ji, que saudades, meu amor. Não se desculpe, não tem problemas. Eu já estou morta de saudade.
Jimin: - Você está melhor, minha vida?
Clara: - Estou bem Ji, eu logo partirei e estarei aí com você. Já arrumei tudo que precisava, hoje mesmo estou indo!
Jimin: - Não vejo a hora!
Clara: - Mas aconteceu algo? Você está com a voz um tanto quanto triste.
Como ele não queria mentir para a amada. Jimin contou o sonho que teve.
Clara: - Ji, e seu te disser que eu tive o mesmo sonho? Eu estava novamente em frente àquela ponte que eu via antes de te conhecer, você sempre esteve lá, mas eu nunca pude ver ser rosto antes. Depois que nos conhecemos, eu nunca mais tinha sonhado com aquela ponte. Mas desta vez, eu estava lá novamente, e você também estava lá, era você, mas não era você. Não sei se você entende.
Jimin: - Entendo sim, minha vida. Você também era você, mas você também era uma moça chamada Susan.
Clara: - É estranho que quando estamos separados, nós voltamos a sonhar com a ponte.
Jimin: - Sim, eu fiquei intrigado com isso também.
Clara: - Ji, eu preciso voltar a dormir, senão a Lea vai entrar aqui e me dar uma bronca. Vamos sair logo cedo, já já estaremos juntos. Eu estou tão animada para conhecer seu país, e trabalhar com vocês.
PASSADO ALGUM TEMPO, CLARA CHEGOU NA CORÉIA DO SUL
Jimin estava muito ansioso, queria buscar Clara e Lea no aeroporto, porém, não seria o certo. Então, ele esperou que duas staffs fossem buscá-las, e que as alojassem na casa ao lado da deles.
Assim que Clara terminou de conhecer o local, Jimin pediu que uma das staffs a levasse em um local em que Jimin estaria esperando.
Clara foi levada a um pequeno jardim com lindas flores de cerejeira e alguma lâmpadas penduradas, e sentado em um banco estava Jimin.
Assim que viu Clara, Jimin se levantou e esperou que ela viesse a seu encontro.
Ela se aproximou dele, e disse: - Enfim, cheguei.
E sem que ela esperasse, ele a beijou.
Um beijo suave, mas ao mesmo tempo caloroso.
Afoito, mas ao mesmo tempo contido.
Parecia que ali se misturavam todos os desejos dos homens que um dia Jimin foi, ali estavam os sentimentos de Jimin, Adrian, e do rapaz da ponte, que ainda não sabemos o nome.
A única certeza é que todo aquele amor, aquele desejo representados no beijo eram para Clara, Amelia, e Susan.
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𝓓𝓮𝓳𝓪 𝓿𝓾 | 𝒫𝒶𝓇𝓀 𝒥𝒾𝓂𝒾𝓃
FanfictionClara tinha sonhos recorrentes com um rapaz misterioso, não importava o que acontecesse, toda vez que ela estava prestes a descobrir o rosto do rapaz, ela acordava. Seus sonhos vagavam entre as épocas, ora era no presente, ora no passado em tempos r...