𝐂𝐚𝐫𝐫𝐢𝐞 𝐌𝐢𝐥𝐥𝐬 | onde Carrie tem que lidar com toda a história do caratê se quiser ter uma adolescência normal em Los Angeles
𝗛𝗮𝘄𝗸 𝗮𝗻𝗱 𝗧𝗵𝗲 𝗖𝗼𝗯𝗿𝗮 𝗞𝗮𝗶'𝘀
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ᵃ ᵖᵃʳᵗⁱʳ ᵈᵃ ˢᵉᵍᵘⁿᵈᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃ
• . @𝑐𝑜𝑏𝑟𝑎𝐾𝑎𝑖 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑛...
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— CARRIE, SUAS COISAS JÁ ESTÃO PRONTAS?— aquela voz Carina Mills reconheceu como mais um chamado desesperado de sua mãe, clamando para que ela saísse da cama e pusesse uma roupa para ir a nova escola onde estava matriculada.
Nada era novo, mas ao mesmo tempo tudo mudou de 6 anos pra cá. E como se não fosse tudo, ainda tinha outra coisa: o ensino médio. A escola que ela frequentava antigamente no Valley era do ensino fundamental, agora era diferente, pessoas diferentes e problemas diferentes.
Mas, veria seus amigos de novo, Demitri, Eli... seria tão bom isso, essa mudança de ares faria bem também.
Havia quem dissesse que não havia motivo de tanta euforia para uma simples mudança de cidade, mas pra ela tinha um valor sentimental. É como se tudo tivesse dado errado em Ohio — a separação de seus pais já é um bom começo pra lista. — e agora ela voltaria para onde sua vida era perfeita (até onde ela se lembra), o Valley.
Apesar de tudo isso, Carrie sabia que o relacionamento de seus pais já não andava bem das pernas havia um bom tempo, mas não é como se ela pudesse se blindar de toda a tristeza que o fim deles trazia para ela. Tanto como o fato de ter de se mudar como a tristeza em que sua mãe estava.
" — 𝘕𝘰́𝘴 𝘷𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘌𝘯𝘤𝘪𝘯𝘰. 𝘕𝘢̃𝘰 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘧𝘪𝘤𝘢𝘳 𝘯𝘴𝘴𝘴𝘢 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘶𝘮𝘢 𝘮𝘶𝘥𝘢𝘯𝘤̧𝘢 𝘥𝘦 𝘢𝘳𝘦𝘴, 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘳𝘦𝘦𝘭𝘦𝘮𝘣𝘳𝘢𝘳 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 " é isso que Carrie consegue lembrar antes de que fizesse as malas e se despedisse de tudo. E ela podia dizer que não e ficar com seu pai, mas como você vai negar um pedido da sua mãe durante uma crise de meia-idade que precisa relembrar os tempos em que era adolescente de novo?
E cá estava ela, em uma cama dura de uma casa recém-alugada e pouco mobiliada em uma parte mais nobre da cidade, a qual só podiam bancar graças às economias de Ali.
Entrar no ensino médio em uma nova cidade era loucura, e ela não sabia como faria aquilo, mas daria seus pulos. Então, com um sorriso forçado no rosto de quem quer muito voltar para as cobertas, ela pôs uma roupa decente, pegou uma maçã da fruteira e saiu pelas ruas. E só depois de 5 minutos andando ela lembrou que não fazia ideia de onde era West Valley School.
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— Moça, você vira à esquerda ali naquele mercadinho e segue reto toda vida, vai dar lá. — uma senhorinha aleatória da rua a aconselhou, sinalizando os movimentos.
— Muito obrigada! — ela agradece e depois faz exatamente o trajeto no qual foi ensinada. Ao olhar de cima a baixo o prédio da tal escola, ela respirou fundo, rezando a todos os deuses e orixás que não fosse tão ruim.