Capítulo 2

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Quando Bob chegou em casa no dia seguinte, trouxe mais rosquinhas. John estava na cozinha sem camisa, descalço e fazendo café, tinha a pouco terminado de lavar as louças da pia. Distraído não ouviu o barulho da moto.

—Bom dia. — disse Bob entrando na cozinha.

Ele se assustou e quase derrubou a água quente em cima de si mesmo, por sorte a água caiu no chão e na pia.

—Bom dia, o senhor me desculpe, eu vou por uma camisa e já volto limpar aqui. — ele ficou visivelmente nervoso.

Bob ria da situação.

—Relaxa, John. Não vou te morder, não estamos no clube, não sou seu presidente.

—O que é pior, é o pai da Samantha.

Bob continuava rindo.

—Ela já é bem grandinha. A bela adormecida, tá na cama ainda?

—Sim senhor.

Bob foi ao pé da escada e gritou:

—Rosquinhas e café fresco.

Em poucos instantes, Samantha apareceu na cozinha, descalça, sem maquiagem, o cabelo impecável, de shorts jeans e uma blusinha solta.

—Bom dia, pres. — disse ela dando um beijo na bochecha do pai —Bom dia estranho. — deu um selinho em John e serviu-se de café e pegou uma rosquinha —Tá com medo do velho?

—É respeito não medo. — respondeu John.

—Ele gosta mais de você do que de mim, relaxa.

—Ela está certa. — Bob riu e Samantha também ria —Aprendeu algo com ele?

—Várias coisas, mas nenhuma das que você queria. Umas posições bem interessantes. Quer que eu desenhe ou que a gente mostre como faz? Para você usar com a dona M depois?

John ficou vermelho que nem um pimentão, os outros dois caíram na risada. Ela o empurrou para cadeira, serviu café e alcançou uma rosquinha para ele.

—Relaxa, posso ter várias perturbações psicológicas, mas complexo de Electra eu não tenho.

Ela serviu café para o pai, colocou mais açúcar e entregou a ele.

—Pelo menos tem quartos decentes no MC para vocês dormirem? Camas confortáveis? Porque antigamente era horrível.

—Sim, a gente trocou há algum tempo e lençóis limpos também. — respondeu Bob.

—Isso, se for pegar uma DST pelo menos pega do jeito certo. — ela riu —E como vai o coração? Ainda está enrolando a dona M?

—Estamos indo, daquele jeito. — respondeu ele tentando não responder.

—Pai, mamãe morreu faz anos, você não está a desrespeitando. Você merece ser feliz. — ela estava sentada no balcão da pia, só haviam duas cadeiras na cozinha —Precisamos de mais cadeiras aqui, aliás, eu vou mudar a casa toda, se acostume com a ideia e se despeça das velharias. Manda os prospectos para cá para me ajudar com o serviço pesado. E o Nicko, eu exijo ele me ajudando aqui. Ou eu posso usar seu tesoureiro forte para isso? Mas já aviso, isso vai atrasar a reforma.

—Vou mandar o Nicko e os prospectos, mas vou deixar um adulto responsável supervisionando, além disso, ele não vai deixar você gastar demais. — respondeu Bob.

Entre Leis & SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora