Com Bob e Morgan viajando em lua de mel, os rapazes do clube relaxaram. Max, Brendon, Michel e Alex ficaram na cidade uns dias, Samantha ia vê-los na sede sempre bem comportada e puritana.
—Que bicho te mordeu? — perguntou Alex —Tá mais puritana que uma freira.
Ela riu.
—Eu... tô me redescobrindo, mas tô subindo pelas paredes. Alan tá com a agenda cheia e o Travis foi viajar e está enrolado. Quando eles podem, eu que tô cheia de coisa. — explicou ela.
Brendon a abraçou pela cintura.
—Seus problemas acabaram. — ele sorriu malicioso —Sua casa, um hotel, aqui mesmo?
Ela olhou para ele e gargalhou.
—Adoraria, mas prometi para mim mesma não pegar mais caras de colete. — ela sorriu.
—Então quer voltar para o Caipira? — perguntou Max.
—Não. — John estava longe e ela olhou para ele —O que aconteceu entre a gente foi outra coisa, não pegação. O que significa, que não vou pegar nenhum Ripper, não se eu puder evitar. — ela riu.
—Droga. — disse Alex rindo —Lá se vão minhas esperanças.
—Bom, se mudar de ideia sabe onde me achar e para você, eu sempre estou disponível. — disse Brendon piscando para ela.
Ian ouviu a conversa, disfarçou como pode, mas sorriu. Os visitantes foram embora no meio da semana, ela então voltou a ficar em casa, sozinha e bebendo. Então Ian foi até lá.
—Ei. Como vocês está? — perguntou ele ao chegar lá.
—Estou bem, o que você quer? Aconteceu alguma coisa, novato?
—Vim ver se você precisa de alguma coisa, de companhia. — ele a olhou com desejo.
—Não, não preciso de nada. Pode ir. — Samantha foi fechar a porta, mas ele entrou.
—Eu sei que você está carente, sozinha, eu posso, — ele passou a mão no rosto de Samantha —resolver seus problemas.
—Não, não pode, vai embora, Ian! — disse ríspida.
Ele a puxou pela cintura, a segurando com força e a beijou.
—Eu sei que você quer, a gente já fez isso, ninguém vai saber.
Ela o empurrou para longe.
—Eu já disse que não.
—Você quer, você gostou, você precisa e eu estou disponível, vamos lá.
Ele a imprensou contra a parede, ela se debateu e ele a segurou com força, por estar bêbada, estava lenta, com poucos reflexos, demorava a se desvencilhar das mãos dele. Mas conseguiu o empurrou e deu um soco.
—Para de se fazer de puritana, vadia. Fica provocando todo mundo, ouvi você falando com o Alex, que só daria para alguém de colete que já deu antes, se não é o Caipira, sou eu. Você quer, não negue.
Ele abria a própria calça, mostrando o membro rijo. Samantha foi tomada de ódio, pegou a garrafa de tequila que estava na mesinha ao lado do sofá e o acertou no rosto, depois largou a garrafa e o encheu de pontapés e socos. Ele caiu e ela continuou batendo nele, quando ele parou de reagir e se defender ela parou de bater. Foi para cozinha, esquentou uma faca no fogão, voltou para sala e cortou o membro dele, então ligou para uma ambulância e para Bruce, o delegado.
A ambulância chegou antes e levou Ian para o hospital. Bruce chegou com outros dois oficiais. Samantha estava descabelada, coberta de sangue e com as mãos ensanguentadas.
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Entre Leis & Sangue
AdventureUma advogada morando em Nova York, dividida entre manter sua ética, salvar pessoas, lutar contra gangues e instituições e salvar sua família, amigos e a si mesma. Em um mundo caótico, entre Motoclubes, gangues, políticos e corrupções, numa briga de...