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Nosso dia foi resumido em passeios
maravilhosos.

Passamos pelo Rio Sena, visitamos o
Palácio de Versailles, caminhamos pelas margens do Rio e visitamos o Museu do Louvre. No fim da tarde fomos jantar no famoso restaurante L' Ambroisie. Comida Francesa de qualidade. Eu e Josh não tocamos mais no assunto anterior. E o clima estava em paz.

— Aqui é tão lindo! — digo quando
entramos no quarto.

— É legal! — ele resmungou se jogando
contra a cama.

— Legal? Isso é maravilhoso!

— Pode ser.

— Credo Josh, que baixo astral!

— Eu não estou afim de voltar! — o encarei. — Lá eu vou ter mais desculpas para inventar. Meu pai vai ficar no meu pé mais ainda como se eu fosse um adolescente de doze anos. — bufou e se jogou na cama.

— Eu também não, mas temos que voltar. — ele ergueu a cabeça do travesseiro para me olhar.

— E se a gente morasse aqui? — eu ri com a idéia.

— Josh, não viaja! Temos uma vida lá no Rio de Janeiro.

— Estamos casados, vamos dizer que vamos construir uma vida aqui! Hum? — me olhou esperaçoso.

— Não é má ideia. — confessei. — Mas não! Eu tenho minha faculdade lá, meu pai, Heyoon!

— A Heyoon tem o Lamar e seu pai... ele já é bem grandinho.

— Não vai rolar Josh, aceita. — ele resmungou e afundou o rosto no
travesseiro.

— Vou morrer! — revirei os olhos.

— Para de ser dramático!

— Não é drama!

— É o que então?

— Vontade de ficar aqui! Já pensou? Todos os dias você ver tudo isso?

— Não adianta, você não vai conseguir.

— Ah, que seja! — resmungou contrariado. — Se eu fosse você já arrumava suas coisas.

— Mas não é!

— Quantos anos você tem hein? Doze? Talvez seu pai tenha razão em te tratar
Como tal!

— Por que não vai arrumar suas coisas
hein? — dei de ombros e peguei minhas
roupas entrando logo em seguida no
banheiro.

Após tomar um banho rápido, fui realmente arrumar minhas coisas. Mesmo que tivéssemos mais um dia em Paris, não queria deixar nada para a última hora.

Após um banho, Josh se jogou na cama e não saiu de lá por nada, como dito por ele antes. Eu me destrai com alguns folhetos sobre Paris e seus pontos turísticos. Aproveitei também para ver algumas fotos que tínhamos tirado durante o passeio. Josh fingindo segurar a Torre Eiffel com uma mão. Não deu muito certo, considerando a cabeça oca de Josh

Uma selfie me chamou a atenção.
Estávamos sorrindo para a câmera com a Torre logo atrás de nós, uma foto digna de album de família ou de casal Tumblr. Quem a visse jamais imaginaria toda a bagunça que há por trás.

— Any! — o escuto chamar.

— O que?

— Tá passando sua esponja quadrada que mora no fundo do mar!

— E dai?

— Só estava lhe comunicando caso você tivesse algum interesse em assistir, mas já vi que não tem.

Casamento Por Contrato | Adaptação Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora