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Maratona 4/5

Subimos correndo no prédio. Entramos
no apartamento e Josh já foi logo me
abraçando e fazendo os dois caírem no
chão.

— Seu idiota! — digo Ihe empurrando e
tentando me colocar de pé. — Caramba eu estou muito bêbada!

— Você pelo menos é alguém! — ele diz se apoiando em mim.

— Eu sei. — me afasto e vou até seu ipad sobre a estante. — Vamos ouvir uma música calma. Eu estou estressada.

— Não, você está bêbada.

— Isso, isso, isso. Bêbada! — coloquei
qualquer música e comecei a dançar.

— Você é péssima de dança! — riu mas se desiquilibrou e caiu.

— Toma, trouxa! — digo rindo
descontroladamente.

— Eu estou morto, me enterrem!

— Você é tão estraga prazeres. — desliguei  música. — Vamos, levante. Eu vou enterrar — lhe ando a se levantar

— Você é realmente uma boa esposa. — riu e me beijou. — Me enterra quando quero, o mundo não sabe o que está perdendo!

— Eu sou um exemplo de mulher, isso é
fato! — digo cambaleando. — Você é
pesado!

— É mesmo? Eu me sinto leve como uma pena. — sorriu jogando mais ainda seu peso sobre mim.

— Josh eu vou cair! — digo quando entramos em seu quarto.

— Eu vou sempre te segurar, não se
preocupe. — riu me abraçando. Lhe
empurrei e encarei seu quarto.

— Você tem um sabre de luz!!! — gritei
animada e ainda cambaleando me aproximei e o segurei. Apertei um botão e uma luz laranja de néon se acendeu. — Morra Malfoy! — digo apontando o sabre para ele.

— Vai ser assim então? — se aproximou e pegou outro sabre com luz azul — Morra Vader! — apontou o sabre para mim.

— Você declarou seu amor ao inimigo, merece ser punido! — começamos a lutar com os sabres acesos e ao mesmo tempo tentando nos manter em pé. Dois bêbados lutando com sabres de luz. Isso sim é uma verdadeira batalha nas estrelas.

— Eu não declarei meu amor ao inimigo!

— Declarou sim seu... seu alguma coisa! — tentei acertá-lo como sabre.

— Não, eu sou o seu pai! — parou
apontando o sabre para mim. — O único amor que eu tenho, é seu. — jogou o sabre em qualquer canto e se aproximou de mim.

— Não se aproxime intruso! — digo ainda apontando meu sabre para ele.

— Serei teu à tua ordem, apenas chama-me de amor. — se ajoelhou no chão. Eu conhecia essa frase? Era de onde mesmo? Simpsons?

— Juro solenemente não fazer nada de bom. — digo Ihe apontado o sabre. Ele gargalhou se sentando na cama e eu o segui ainda com dificuldade.

— Josh, você gosta de mim? — me deito na cama.

— Não, mas posso fingir que gosto.

— Não quero, eu também não gosto de
você. Só gosto por ser bonito.

— Eu também só gosto de você por ser bonita.

— Você disse que não gosta de mim.

— Eu disse que gosto.

— Quando disse que gosta de mim?

— Agora mesmo. Eu disse "Eu só gosto de você por ser bonita".

— Aaaa tá. —soltei uma risada. — Josh?

— Eu.

— Vamos ser felizes um dia?

— Vamos.

— Me promete?

— Não quero.

— Promete!

— Prometo.

— Agora me beija?

— Por que eu te beijaria?

— Porque você gosta de mim.

— Não gosto de você.

— Você disse que gosta sim.

— Quando que eu disse?

— Agora a pouco. — ele me olha e se
aproxima colando seus lábios nos meus
ficando sobre mim. Lhe afastei e lhe
encarei, mesmo que minha visão estivesse desfocada. — Josh? Eu sou bonitinha e você é bonitinho. Temos que ser bonitinhos juntos para ter bebezinhos bonitinhos e salvar o mundo.

— Não quero.

— Mas eu quero.

— Tá, eu quero.

— Não, você disse que não quer.

— Eu disse que quero.

— Quando que disse?

— Agora mesmo, eu disse: "Eu quero".

— Então me prova que realmente quer. — ele riu.

— Tá. — ri de novo. E ele me beijou e dessa vez o beijo foi mais intenso.

Mãos aqui, mãos ali, beijos aqui beijos ali, as roupas foram desaparecendo.

(....)

Acordei com uma dor de cabeça profunda. Percebi que ainda estava escuro lá fora. Olhei para o meu lado e não tinha ninguém. O que aconteceu? Eu estava nua. No quarto do Josh! Meu Deus! Me virei e o vi colocando sua roupa. Me sentei rapidamente na cama e me cobri com o lençol. O que foi que eu fiz? Ele se virou e me encarou. E assim ficamos. Um encarando o outro, em completo silêncio.

— Eu... — não sabia o que dizer. — Josh... — ele me interrompe.

— Shhh! — veio até mim e colocou o
indicador nos meus lábios — Não fala!

— Mas.. — ele me interrompe mais uma vez.

— Você tem que descansar e eu também.

— Josh... — tento em desespero.

— Any, se acalma ok? Depois conversamos, vou paro AP do Lamar.

— Mas é muito tarde.

— Não se preocupa, até amanhã! — me deu um beijo na testa e saiu do quarto.

Assim que ouvi a porta do apartamento se fechar comecei a surtar.

— Qual é o meu problema? Mas que droga! — puxei meus cabelos em frustração. — Por que isso tinha que acontecer? Eu sou muito burra! Any você é uma anta!! — gritei contra o travesseiro. Comecei a me debater na cama, até esquecer que ela tem fim e ir
de encontro com o chão. — Ai!

Ainda no chão, vi o par de sabres de
luz jogados. Não me lembro de nada,
brincamos com isso?

Me aproximei e segurei um deles. Apertei um botão e uma luz azul de néon se iluminou. Bati como sabre na minha testa.

— Anta acéfala! — continuei batendo com o sabre contra a minha testa seguidamente. A porta do quarto se abre e eu paralizo. Josh está me encarando com o cenho franzido. — O-o que você ta fazendo aqui? Não ia sair? — digo quase me enfiando debaixo de cama.

— Eu só vim buscar minhas chaves. — diz as pegando sobre o criado mundo. Ele abriu a boca para falar algo mas o impedi.

— Você não viu nada! — ele afirma incerto e sai logo em seguida.

Desde quando eu sou tão irresponsável
assim? Meu Deus, me leva ou eu vou
sozinha! Que vergonha alheia! Alcancei o auge dos micões. Quer um grammy de Anta do ano Any? Eu dou!

Me joguei sobre a cama, custou muito mas o sono chegou.

Casamento Por Contrato | Adaptação Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora