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Acordei bem cedo como Josh agarrado
a mim. Demorou um pouco para que eu
criase coragem de me separar dele, mas
com muito custo eu o fiz.

Me levantei com muito cuidado para não acorda-lo. Peguei minhas roupas e entrei no banho que foi berm rápido. Peguei minha bolsa e por um impulso maior fui até Josh e lhe dei um beijo no rosto.

Fiz um café antes de sair do apartamento e segui a caminho do hospital onde estou estagiando. Mais de um ano fazendo isso e ainda assim a ansiedade bate sempre que me aproximo.

Eu ainda não era uma médica, mas já
atuava em algumas áreas. O dia foi
extremamente corrido e cansativo. Tive
que atuar em três áreas diferentes já que duas pessoas faltaram.

Assim que completei a minha carga
horária me dirigi para o hospital onde meu pai estava. Assim que entrei em seu quarto ele estava acordadoe assistindo TV.

— Pai! — ele me olha surpreso e sorri.

— Filha! — fui até ele e lhe dou um beijo. — Tudo bem?

— Sim, estou bem e você?

— Tudo bem. — suspirou e segurou minhas mãos. — Minha filha.. quero te pedir perdão por tudo!

— Tudo o que pai?

— Por te obrigar a se casar com alguém
que não ama, por gastar todo nosso
dinheiro com apostas. Não acreditar em
você novamente quando me avisou o que estava explícito bem na minha cara!

— Está tudo bem pai, já passou.

— Não está não! Tudo isso é culpa minha! Olha filha se não quiser mais continuar com esse casamento está tudo bem, eu lido com as minhas consequências.

— Não pai! Está tudo bem, eu já disse.

— Por que não? Até pouco tempo você não queria! — me olhou com o cenho franzido.

— Mas as coisas mudaram pai. Josh é uma boa pessoa, eu o julguei sem o conhecer direito. Veja só, ele fez tudo isso por nós!

— Eu já sabia que Josh era realmente é um bom garoto, nunca lhe entregaria para alguém que eu não confiasse.

— Não se preocupe pai! Mas me diz, o
médico disse algo?

— Amanhã eu já estou liberado.

— Que ótimo! — sorrio animada. — Eu
adoraria ficar com você, mas eu tenho que ir ao estágio. Eu fiquei muito tempo
afastada e já é o último ciclo. Quem vai
cuidar de você?

— Já sou bem grandinho Any, não preciso de babá. — fechou a cara ofendido.

— Pai, você precisa descansar. Você pode estar bem mas ainda assim não quero que fique sozinho. — lhe expliquei. Um nome se acende em minha cabeça. — A Priscila!

— Quem?

— Priscila, a enfermeira.

— Ah, claro! — sorri. — Por mim tudo bem! — o encaro com o cenho franzido.

— Mudou de ideia muito rápido, não acha? — cruzei os braços lhe encarando.

— Impressão a sua! — se fez de
desentendido.

— Nem pense nisso! — digo e ele me olha sem entender. — Deixa esse seu fogo apagar um pouco, descansa esse coração. Para um pouco de pensar em mulher!

— Eu nem disse nada.

— Mas eu sei bem no que está pensando. Não tenho nada contra a Priscila mas, não pai.

Casamento Por Contrato | Adaptação Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora