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Tudo o que aquela mulher tinha me dito ficou na minha mente. A raiva que eu estava sentindo era tão grande que eu poderia jogá-la na frente de um carro.

Finalmente já estávamos a caminho do apartamento de Josh. Como é que esse tipo de coisa acontece logo comigo? E alguma regra ou coisa do destino?

— Any, você está assim desde que você
ficou sozinha com aquela mulher. O que ela disse?

— Josh agora não, por favor.

— Só me diz! Assim eu não me sinto
culpado por ter deixado você lá com ela. — eu suspiro e o olho.

— Ela me ameaçou de novo. Disse para eu deixar ela em paz ou ela vai sujar nossa imagem! Que em pouco tempo eu vou ser esquecida pelo meu pai e que a minha existência não fará diferença para ele. Que assim que eles se casarem eles vão embora daqui! — ele me olha perplexo — Eu só quero saber por que ela escolheu o meu pai? Qual é o problema dela comigo?

— Ela só quer dinheiro!

— Eu só quero que ela vá embora!

— Esquece essa mulher, a hora dela um dia vai chegar. — eu o olho e vejo que ele fala com plena certeza.

— Por que está falando assim?

— Porque alguma hora o seu pai vai
descobrir quem ela realmente é.

— Esse dia pode demorar, ele está apaixonado por ela.

— Novamente mostrando que se apaixonar é perda de tempo! — ele resmunga e o encaro.

— É assim que você pensa? — ele me olha.

— Sim, estou errado?

— Posso dizer que sim. Nunca me
apaixonei, mas também não acho que seja perda de tempo. Mas, cada um com sua opinião. — dei de ombros.

Ficamos em silêncio e não demoramos a chegar em um condomínio imenso.
Entramos na garagem e retiramos minhas malas do carro. Ele com a mais pesada e eu com a mais leve, é claro. Entramos no elevador e seguimos até o andar de seu apartamento que ficava na cobertura. Assim que chegamos fomos até a última porta do imenso corredor. Ele abriu a porta e deu espaço para que eu entrasse. O apartamento era imenso e bastante luxuoso, eu estava me sentindo uma formiguinha.

— Só você mora aqui?

— Sim, por que? — respondeu jogando as chaves em cima da mesa de centro.

— É muito grande para uma pessoa só!

— Eu gosto de espaço. — ele deu de ombros.

— Isso aqui está muito organizado para um cara como você. — digo franzindo o cenho para tal organização.

— Eu estou me controlando para não
bagunçar já que eu não tenho mais
empregada. — bufou.

— E por que não tem mais? — perguntei analisando cada detalhe do apartamento.

— Digamos que... não tenha dado muito
certo. — o encarei e o vi coçar a nuca.

— Você dormiu com ela! — concluí de
imediato.

— Não! — negou. Cruzei os braços ainda o encarando com os olhos cerrados — Vamos deixar claro que culpa não foi cem porcento minha.

— Me poupe! — resmunguei. — Onde fica o meu quarto? Eu tenho um quarto não é? — perguntei em desespero.

— Não, você vai dormir no terraço. — respondeu com sarcasmo — Claro que
tem, em que mundo você vive hein? — fiz uma careta e lhe segui para o andar de cima. No fim do corredor espaçoso do segundo andar ele me aponta a porta em minha frente. — É aqui! — abriu a porta e adentramos o quarto. E era tão grande quanto o meu. — Pode decorar se quiser.

— Obrigada! — digo analisando o quarto — Eu tive uma idéia! — digo animada lhe encarando. — Podemos chamar Maria, ela foi minha empregada por longos anos e é super de confiança.

— Por mim tudo bem. A casa também é sua agora.

— Certo. — soltei um suspiro.

— Já reparou na vista que você tem

— Não. — ele foi até a cortina revelando uma porta transparente de vidro e eu pude ver a bela vista para a praia. Ele a abriu e me chamou. Sai até a varanda vendo a linda imagem da praia. — Como não percebi isso antes?

— Você estava muito ocupada tendo um ataque de nervos!

— É lindo!

— Eu sei, sou mesmo. — revirei os olhos.

— Eu estava falando do mar. — saio da varanda entrando no quarto e ele me segue. — Onde é o seu quarto? — ele me olha com uma de suas sobrancelhas
arqueada. — Para eu saber, ué.

— Ao lado do seu!

— Ah bom.

— Vou te deixar arrumar suas coisas. Qualquer coisa eu estou na sala!

— Tá! — ele sai e fecha a porta atrás de si. Josh está estranho.

Gentil, não me pertubou como faz sempre, isso é no mínimo anormal. Arrumei minhas coisas e adrmirei mais um pouco a minha bela vista. Sai do quarto e desci para o primeiro andar, Josh estava sentado no balcão da cozinha enquanto digitava em seu notebook. Me sento ao seu lado e ele me encara.

— O que foi?

— Eu quero saber, o que está rolando com você?

— Por que?

— Você não me encheu o saco hoje, não
ficou me pertubando e nem fazendo
brincadeiras estúpidas. É o lance da Savannah?

— Não! Claro que não!

— Então o que é?

Casamento Por Contrato | Adaptação Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora