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Acordei com Josh me chamando.

— Hum. — resmunguei.

— Hora de descer! — me informou.

— Já chegamos? — perguntei perdida.

— Não, nós vamos saltar do avião! — ironizou.

— Idiotinha! — resmunguei antes de me colocar de pé. Não demoramos a pegar nossas coisas e pegar um táxi na frente do aeroporto com destino ao condomínio.

Já marcava nove horas da noite. O
trânsito não estava tão caótico quanto
eu imaginava, por isso não demoramos a chegar em nosso destino.

— Enfim em casa! — digo assim que
atravesso a porta do apartamento.

— Enfim, ainda bem que chegamos! — diz se jogando no sofá.

— Não é você quem estava fazendo de tudo para ficar em Paris?

— Depois de lembrar que o seu amiguinho está lá eu mudei de ideia.

— Ôh, já chegaram! — uma voz soou nos pegando de surpresa.

— Maria!! — gritei e corri para abraça-la. — Que saudades!

— Eu também menina! Como tem estado? — perguntou me analisando.

— Tá tudo bem, e você?

— Muito bem. — sorriu segurando minha mãos.

— Maria, esse é o Josh — digo apontando Josh que já está ao meu lado.

— Muito prazer! — apertou sua mão.

— O prazer é meu! — ele diz sorrindo
simpático.

— Tinha esquecido completamente que
você viria essa semana! Nós acabamos
sendo pegos de surpresa pela viagem e
nem ne lembrei, me desculpe. — ela me
sorri.

— Não se preocupe. Dona Alexandra me deixou por dentro de tudo. Eu aproveitei que vocês não estavam e arrumei tudo direitinho. Aproveitei melhor o apartamento. A dona Alexandra me deu as chaves, se não se importarem.

— Claro que não, que bom que está aqui! — digo animadamente lhe abraçando
novamente.

— Sinto por deixar vocês sem a minha
humilde presença mas preciso dormir e
colocar o meu sono em dia. — Josh diz.

— Você dormiu o vôo todo! — digo
indignada.

— Nunca é tarde para se colocar o sono em dia. Tchau para vocês!

— Só tem uma coisa! — Maria diz nos
chamando a atenção.

— O que é? — questionei.

— É que..

— Quem foi que tirou minha paz? — uma voz soou interrompendo Maria e assustando eu e Josh

— Sina? — Josh questiona encarando a figura loira com o cenho franzido.

— Surpresa! — ela exclama fingindo animação. Parecia que tinha acabado de acordar.

— O que faz aqui? — ele questiona.

— Nossa, quanta animação. — diz se
fazendo de ofendida. — Como sabem, eu já tenho dezoito anos. E como sabem também, eu não posso ficar mais no internato. Então eu tinha duas escolhas: Morar com a mamãe ou morar com o papai.

— E...?

— Eu descartei as duas! Eu vou passar um tempinho com meu irmãozinho e com a minha cunhadinha. — sorriu. Eu e Josh nos entreolhamos.

— Com a mamãe eu até entendo, mas por que não com o papai?

— Desde quando papai me daria um
tempo? Ficaria me infernizando com assunto de faculdade, sem falar na Alexandra que ficaria pegando no meu pé.

— Si...

— Relaxem, eu não vou atrapalhar... — ela diz lhe interrompendo. — E nem me importo com "barulhos" — fez aspas. — De noite, pois graças a Deus existe fones de ouvido! — sorriu para nós e me senti corar com tal insinuação.

— Eles ao menos sabem que você está
aqui? — Josh volta a questionar.

— Sabem.

— E ainda assim eles deixaram?

— Para começar, eu sou maior de idade. Para prosseguir, eles deixando ou não eu daria um jeito de vir. E para terminar, eu disse que vocês me convidaram. — sorriu.

— O que?

— Foi o melhor que eu consegui! — Josh me encara. — Any, nenhum problema né? — me encarou.

— Não, claro que não! Você é muito bem vinda aqui. — digo um tanto incerta.

— Ah tá. — sorriu. — A propósito, por que há dois quartos trancados? Não me diz que é um quarto de jogos igual ao do Christian Grey? — nos encarou maliciosamente fazendo o sangue subir para minhas bochechas. Tá vi que vai ser dificil! — Se for o caso, Noah me perdoe mas Sina tem mais cara de sádica do que você. — riu se jogando no sofá.

— Cala essa boca! — Josh diz a fazendo rir mais ainda.

— Eu sou livre para imaginar o que eu
quiser.

— E onde dormiu? — mudei de assunto.

— No quarto de vocês.

— Nosso? — franzi o cenho.

— Sim, ou vocês dormem em quarto separados? — nos encarou.

— Não, claro que não. — soltei uma risada nervosa.

— Calma ai! — Josh começa nos chamando a atenção. — Você anda lendo livros eróticos? Sina Deinert Beauchamp! — diz em um tom repreendedor.

— Josh, posso te dar um conselho? — ela começa.

— Qual?

— Compre um gato!

— Para que?

— Para você cuidar das sete vidas dele e deixar a minha! — segurei o riso.

— Olha aqui... — ele começou mas o
interrompi.

— Chega Josh, vamos guardar nossas
coisas! Ainda temos que arrumar
lugarzinho confortável para a Joalin.

— Isso ainda não acabou! — ele diz a Sina que lhe mostra a língua em resposta. Pegamos nossas coisas e seguimos para o quarto de Josh.

— O que vamos fazer? — perguntei fechando a porta atrás de mim.

— Com o que?

— Sua irmã, nós dormimos em quartos
separados lembra?

— É só não dormirmos em quartos separados, ué! — diz se jogando em sua
cama.

— De novo? Não foi esse o acordo!

— No contrato não está escrito que
devemos dormir em quartos separados.

— Você nem leu o contrato. — revirei os
olhos.

— E lá diz algo do tipo? — me encarou.

— Não, mas...

— Então acabou. E nem precisa se
preocupar, isso vai ser apenas por alguns dias. Eu vou falar com meu pai e logo ele convence ela ai ir.

— Tem certeza?

— Tenho, confie em mim.

— Esse é o problema! — ele revira os olhos.

Conviver com mais alguém do sangue Beauchamp não deve ser tão difícil, né?

Casamento Por Contrato | Adaptação Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora