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Acordei com uma fome de leão. E o cheiro que vinha da cozinha só me ajudava mais e mais.

Saí do quarto e fui até a cozinha. Josh
estava cozinhando. Sim ele aprendeu, o
básico mas aprendeu e foi tudo graças a eu e Maria.

— Que cheiro bom! — digo entrando na
cozinha.

— Bom dia! — ele exclamou me beijando.

— Bom dia. O que está fazendo de bom
hoje? — pergunto me sentando na cadeira do balcão eo observando.

— Que tal, panquecas! — colocou um prato a minha frente, com uma montanha de panquecas exatamente como nos filmes. — Ah esqueci! — jogou mel por cima.

— A cada dia que passa tem sido cada vez mais dificil acreditar que tudo isso é real. — confesso lhe dando um beijo rápido. — Agora me de licença, pois eu tenho que matar o que está matando meu filho!

— Quem? — perguntou sem entender.

— A fome! — ele ri — Não ri não, é sério! Eu podia estar dormindo mas senti essa coisinha se revirar a noite toda.

— Awn! — veio até mim e se abaixou até minha barriga. — O senhor está com fome é? Hum? Fala para o papai, está com fome não é? — colocou o ouvido em minha barriga — Ai! — se levantou.

— O que foi?

— Ele me chutou! — diz em choque e eu sorri. — Ele me chutou! — repetiu sorrindo e se abaixou novamente. — Pode ser que você tenha me deixado surdo, mas papai ainda te ama! — beijo minha barriga me deixando emocionada, isso sempre acontecia quando ele fazia aquilo.

— Você é tão bobinho! — digo enxugando minhas lágrimas e comecei a comer minha panqueca.

— Então quer dizer que hoje você vira uma médica é? — se sentou ao meu lado.

— Sabe que não oficialmente, ainda faltam mais quatro anos.

— Podem faltar quantos anos forem,
para mim você já é uma médica e estou
orgulhoso de você.

— Para, vai me fazer chorar na panqueca. — ele riu.

— Estou falando sério. Todas as vezes que me trocou por aqueles livros e me abandou por horas em pleno fim de semana para ficar naquele hospital tem válido a pena. Vai cuidar de mim é?

— Claro que eu vou! — digo já chorando e lhe dei um beijo. — Vou cuidar direitinho!

— Ótimo! — sorriu — Já tem ideias de
nomes para o nosso mini Josh? — mudou de assunto enxugando minhas lágrimas.

— Nenhuma ainda, e você?

— Sim, Josh Júnior! — revirei os olhos.

— Nunca!

— Ah, então eu não sei! — cruzou os braços.

— Benjamim? Era o nome do meu avô. — sugeri.

— É muito grande!

— Miguel!

— João! — falamos juntos. O encarei e sorri.

— João Miguel!

— Gostei! João Miguel Beauchamp!

— Vocês são horríveis! — Sina diz brotando do além.

— Não gostou? — perguntei.

— Honestamente? — afirmamos — Não!

— Qual é o problema com o nome? — Josh questionou ofendido.

Casamento Por Contrato | Adaptação Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora