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Eu estava prensada na parede do
eleveador com Josh colado em mim.

— Repete o que você disse!

— E-eu não disse nada!

— Sinto que ouvi algo! — roçou seu nariz no meu. Minha respirações já estava falha, mais um pouco e eu acho que desmaio.

— Vo-vo-você — gaguejei. Droga de efeito. — Você ouviu errado, está precisando limpar esse seu ouvido. — as portas do elevador se abrem e eu o empurro saíndo do elevador

Graças a Deus!

Ele revira os olhos e me segue irritado.

— Vai abrir ou ficar me olhando com essa cara? — perguntei parada em frente a porta da suíte. Ele bufou e passou o cartão na fechadura eletrônica a abrindo. Entramos no quarto e era imenso. Quando digo imenso é imenso mesmo!

— É, Alexandra como sempre mandando bem nas escolhas! — ele diz com carinho.

— Onde estão nossas coisas?

— Eles já devem estar subindo com elas.

— Ah tá. — fui até a porta de vidro da
varanda e pude ver a linda vista da Torre Eiffel — Isso é perfeito!

— Sim! — diz atrás de mim me fazendo
arrepiar de imediato. — Digamos que, Paris é um ótimo lugar!

— Já esteve aqui antes?

— Uma vez, mas foi muito rápido!

— Ah. — batem na porta e Josh se
afasta de mim indo até a porta e assim o funcionário deixa as bagagens no quarto e saem logo em seguida. Eles agradecem e saem do quarto. — Er.. eu vou tomar um banho! — Fui até minha mala e peguei minhas roupas. Ainda é cedo em Paris e eu quero aproveitar.

Entrei no banheiro mega luxuoso e tomei um rápido banho. Assim que sai, vi Josh jogado na cama praticamente desmaiado.

— Josh! — o chamei e ele continuou
dormindo. — Josh!!

— Hum. — resmungou sem se mexer.

— Levanta! — o balancei de um lado para o outro — Eu quero andar!

— Ué, eu não estou com suas pernas!

— Vamos, por favor. Temos só três dias
aqui e eu quero aproveitar. — ele levanta a cabeça e me encara.

— Eu sou obrigado? — bufei.

— Não, não é. Não se preocupe, eu vou
procurar alguém para ir comigo!

— Vá em frente! — voltou a deitar. Bufei frustrada.

— Vou mesmo, ridículo! — peguei minha bolsa e sai batendo a porta com força.

Eu iria andar sim com ou sem Josh, não nasci grudada com ele mesmo.

Assim que cheguei ao térreo, fui até um
quadro onde havia muitos dos pontos
turísticos. Certo, não faço a mínima ideia de onde começar, são tantos lugares. Eu nem mesmo sei falar francês, mas nada que meu inglês quase nativo nāo saiba lidar. Sai do hotel e resolvi caminhar. O clima
estava nublado, havia pessoas agasalhadas na rua e outras totalmente ao contrário. Eu estava meio a meio, e o clima era a última coisa que eu estava me importando.

Andei o bastante até chegar em uma
praça. Havia um pequeno grupo de
pessoas cantando, apenas me sentei em
um banco próximo para assistir. Pessoas indo, pessoas vindo, algumas tirando fotos, outras também paradas assistindo.

Eu deveria tirar alguma foto?

Busquei meu celular na bolsa e abri a
câmera frontal. Minha cara não está uma das melhores, é capaz de trincar o celular no meio. Desliguei o celular frustrada e o guardei de volta na bolsa.

Cansada de assistir o mini showzinho
voltei a caminhar pela praça. Parei em um ponto da praça para encarar uma estátua. Esse com certeza é o melhor divertimento dos tempos, ficar assistindo uma estátua.

— Any? — uma voz me chama a atenção. Encaro o dono da voz e sorrio.

— Kriystian? Ei, como vai? — ele sorri e me abraça. — Quanto tempo, o que faz aqui?

— Estou morando aqui, e você? Quase não te reconheci.

— Estou em lua de mel. — digo antes de
soltar um suspiro.

— Você se casou? Não acredito! — diz em surpresa.

— Pois é.

— Vamos tomar um café? Claro, se seu
marido não se preocupar com isso. — segurei uma risada debochada.

— Fique tranquilo, ele não vai se
preocupar. Vamos! — ele sorriu e caminhou junto a mim.

— Ainda está fazendo medicina?

— Estou e você? — chegamos até a cafeteria e nos sentamos nas mesas ao ar livre.

— Também estou, acho que seria
impossível fazer outra coisa. — sorrio concordando. — Mas me diz, o que você faz sozinha nas ruas de Paris em plena lua de mel?

— Meu marido cansa com qualquer coisa, preferiu ficar no hotel. Como eu dormi o vôo inteiro, a última coisa que quero é dormir.

— Você não mudou quase nada. — sorrio. — Não me diz que está casada como Rafa. — o encarei.

— Nós terminamos naquela época. Nunca mais ouvi nada dele. Mas também não é como se eu estivesse interessada. — dei de ombros.

— Por que terminaram?

— Rafael não era exatamente quem eu
achei que era. Você sempre teve razão sobre ele, não vália um dente falso.

— Ponto para mim! — sorriu.

— Eu acabei me machucando muito por
causa dele, talvez Heyoon tenha razão sobre eu ser insegura por causa dele. — penso alto.

— Espero que esteja casada com alguém melhor.

— Josh nem se compara. Comparar ele a Rafael chega a ser ofensa.

— Compreensível. — concordei. — E Heyoon?

— Não mudou nada, acredite. — ele riu.

— Já esperava. — continuamos a conversar animadamente e esquecendo tudo ao meu redor. Até meu estresse com Josh.

Casamento Por Contrato | Adaptação Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora