Capítulo 7

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Klaus

Chegamos no hotel. Eu estacionei o carro, e em seguida entramos no hotel.

- Podemos ir pro meu quarto pra conversamos melhor, já que Paul vai chegar a qualquer momento. - Falo meio apreensivo.

Agatha não parecia está feliz. Eu sequer sabia distinguir o que exatamente ela tava sentindo.

- Pode ser. - Ela diz com indiferença.

Então fomos para o meu quarto, que não ficava no mesmo andar do quarto dela, eu não poderia ser tão óbvio assim né.

Chegando no meu quarto ela se senta em uma poltrona que tem próximo a cama, e eu me sento na cama.

- Tá, por onde começamos? - Pergunto olhando pra ela.

- Bom, primeiro eu quero que você me diga porque exatamente você veio pra cá?

- Veja bem, eu tenho te observado durante esses 5 anos, Agatha. As vezes eu vinha pra cá, eu ficava vendo você de longe, claro. Mas de certa forma eu sempre estive presente. - Explico tentando parecendo o mínimo estranho possível.

- Como assim, Klaus? Isso é loucura, você sabe. Apesar que agora que você falou, eu sempre tive essa impressão, de está sendo observada.

- Olha, eu fiz isso porque eu sempre senti a sua falta, e queria tá perto de você de alguma forma. E também pro caso de você ficar em perigo, eu estaria lá por você.

- Eu não sei o que dizer, isso tudo é muito louco, eu não tô sabendo processar tudo isso. Mas, e o Elijah? Ele também tem fez isso?

- Não. Agatha, aconteceu muita coisa durante esses 5 anos, e não dá pra mim te contar tudo em uma noite...

Quando ela souber o que aconteceu com Elijah eu não faço ideia de como ela vai reagir. E esse não é o momento certo pra contar pra ela.

- Eu sei que muita coisa aconteceu. Mas eu tô indo pra Nova Orleans com Paul.

- Como assim? Quando? - Pergunto confuso.

- A gente só estava esperando passar o desfile.

- Tá, então quando você tiver lá, vai ser mais fácil de entender tudo.

- Ok. Agora eu vou pro meu quarto, preciso dormir urgentemente.

- Dormi aqui. - Falo de forma gentil.

Eu ia adorar se ela aceitasse esse convite.

- Não sei se é uma boa ideia. Tanta coisa já aconteceu hoje.

- Fica Agatha, por favor.

- Tá, mas antes eu preciso de um banho.

Ela vai em direção ao banheiro. E alguns minutos depois ela volta de roupão.

Eu já estava deitado na cama. Então ela deita ao meu lado, e coloca a cabaça no meu peito, e eu passo um braço ao redor da sua cintura, e faço carinho no cabelo dela com a outra mão.

E poucos minutos depois ela já estava dormindo profundamente. Eu estava sem sono, então fiquei observando o sono dela, e pensando que eu esperei tanto tempo pra poder viver esse momento com Agatha.

Eu tinha alguns coisas pra resolver, e teriam que ser resolvidos hoje a noite, porque eu vou partir pra Nova Orleans amanhã de manhã.

Então deixei Agatha dormindo, e sai. Fui até um bar onde iria encontrar com um velho conhecido meu. Então sento num banco próximo ao balcão, e peço uma bebida.

- Klaus Mikaelson! - Uma voz masculina diz atrás de mim.

- Estêvão. - Digo ainda sem virar pra ele.

Uns meses atrás Estêvão me ligou pra dizer que tinha informações de pessoas que estavam planejando algo contra Agatha. E eu suspeito que Estêvão esteja por trás disso. Claro que eu não contei isso pra ela. Era disso eu venho protegendo ela. Porque os meus inimigos continuam vendo ela como uma forma pra me atingir.

- Achei que você não viria. - Ele diz, e se senta ao meu lado.

- Vamos direto ao ponto. - Falo olhando pra ele de forma seria.

- Pra quê tanta pressa, meu amigo? A noite é nossa. - Ele fala isso com um sorrisinho cínico.

Ele já tá me irritando.

Eu pego uma faca que estava em cima do balcão, e enfio na mão dele que também estava em cima do balcão.

*Ele grita de dor*

- Você não quer me ver irritado, quer? Então vamos direto ao ponto. Me diz quem quer matar Agatha? - Falo já irritado.

- Eu só vim te der um recado das pessoas que querem matar essa garota. Eles disseram que vão matar ela, a qualquer custo, e não tem como você impedir.

- Você é ridículo. - Falo isso e depois enfio a mão no seu peito e arranco o seu coração.

Ele não ia servir pra nada mesmo, só era um pombo correio, ia morrer de qualquer jeito.

- Eu tenho que ir pro hotel agora. - Falo pra mim mesmo.

Eu não poderia deixar Agatha se quer por um minuto. Não enquanto eu não destruir todos que querem o seu mal.

Então fui pro hotel o mais rápido que eu pude. E encontro Paul no corredor do meu quarto.

- Cadê Agatha? - Ele pergunta preocupado.

No primeiro momento eu o ignoro, pois estava muito preocupado. Quando abro a porta do quarto encontro Agatha dormindo. E a sensação de alívio me domina.

Paul estava atrás de mim.

- O que aconteceu? - Ele pergunta ainda preocupado.

- Temos que conversar. Vamos até o bar do hotel. - Falo sério.

Então descemos, e fomos até o bar do hotel. Sentamos em uma mesa, e pedimos uma bebida.

- Alguns meses atrás eu soube que algumas pessoas estavam planejando matar Agatha, e depois de alguns dias eu recebi uma ligação de um velho conhecido que dizia saber mais informações sobre isso. Então hoje eu me encontrei com ele. - Começo a explicar.

- Como assim Klaus? Quem são essas pessoas? E por que você não me contou nada antes? - Paul pergunta quase em desespero.

- O miserável não sabia de nada, ele só me deu um recado que essas pessoas mandaram.

- E o que eles disseram?

- Que vão matar Agatha a qualquer custo, e que eu não posso fazer nada pra impedir.

- Não vamos deixar isso acontecer, temos que proteger ela a todo custo. - Paul diz em desespero.

- Vamos fazer isso. Temos que levá-la para Nova Orleans. - Falo tenso.

- É o melhor a se fazer. Mas e Elijah? Ele sabe disso tudo?

- Não, eu não contei nada pra ele, não poderia no estado que ele tá. - Falo pensativo.

- Tá, temos que contar tudo isso pra Agatha.

- Amanhã contamos, Paul. Uma coisa de cada vez, vamos deixar ela descansar hoje, amanhã conversamos com ela. - Digo.

Paul faz sinal de afirmação com a cabaça.

E então subimos para os nossos quartos.

Entrando no meu quarto vejo Agatha ainda dormindo.

Eu vou pro banheiro, tomo um banho rápido, e visto apenas uma calça. E me deito ao lado de Agatha. Quando eu deito ela se mexe pra se acomodar no meu peito como antes.

- Ninguém vai tocar em você, eu prometo. - Falo baixinho enquanto faço carinho no meu rosto.

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Gente, que reviravolta, hein? O que acharam disso? Capítulo tenso...

E fica o questionamento pra vocês, oq será que aconteceu com Elijah?

Votem e comentem o que estão achando da história. <333

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