Capítulo 13

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Agatha

Abro os olhos e não reconheço o lugar onde estou. Minha consciência começa a voltar e eu lembro do que aconteceu. Eu fui atacada!!

- SOCORRO, SOCORRO!! - Eu começo a gritar por ajuda, mas sem sucesso.

Olho em voltar, isso parece... Um hospital. Eu estou deitada e amarrada em uma cama de hospital.

- SOCORRO!! - Eu grito ainda mais desesperada.

- Olá querida! - Uma voz feminina soa e chama a minha atenção.

Uma mulher entra no quarto com um sorriso amigável.

- Quem é você? O que estou fazendo aqui? - Pergunto desesperada.

- São muitas perguntas de uma vez, não acha?

- Você me sequestrou então acho que eu tenho o direito de fazer todas as perguntas que eu quiser. - Falo com sarcasmo e ódio.

- Não importo. Bom, sinto muito a gente não ter sido apresentadas ainda. Eu me chamo Sybil. E você eu já conheço. Agatha, né seu nome?

Eu começo a sentir uma intensa fraqueza, como sono. Então eu não respondo ela, apenas ouço.

- Se eu posso te dá um conselho, guarde as suas energias você vai precisar delas. - Ela diz rindo.

- Do que você tá falando? - Eu consigo dizer.

Sybil se aproxima da cama onde eu estava.

- Sabe esse líquido que tá sendo injetado na sua veia por esse aparelho aqui? - Ela diz apontando pro meu braço e depois pra um aparelho que tinha ao lado da cama onde eu estava.

Realmente tinha um líquido incolor que vinha de uma bolsa pendurada nesse aparelho e que vinha direito pra minha pele onde havia uma agulha direito na minha veia.

- Continuando, esse líquido é um tipo raro de veneno que vai te matar lentamente, e aos poucos vai te fazer agonizar até a morte. - Ela termina com um sorriso macabra.

- O que? Por que você tá fazendo isso? - Digo com a voz fraca.

- Há querida, não é nada pessoal, sabe? Você é só uma carta no meu jogo.

E aos poucos os meus olhos vão ficando cada vez mais pesados.

- Sabe, eu acho que a gente pode agilizar um pouco mais o seu processo de agonia. Até porque daqui a pouco Klaus e os outros vão chegar, e eu quero aproveitar esse jogo ao máximo.

A minha mante estava ficando cara vez mais confusa...

- Que comecem os jogos! - Ela diz mostrando o seu rosto de vampiro.

Em questão de míseros segundos eu perco a consciência e a minha mente fica totalmente vazia e escura.

Em alguns minutos eu acordo em um lugar totalmente escuro, e eu não sabia mas distinguir o que era real ou não.

- Olá de novo querida. - Sybil surge do nada.

- Que lugar é esse? - Eu pergunto direto.

- A sua mente. - Ela responde fria.

É claro, é claro que ela ia entrar na minha mente. Só queria entender que tipo de jogo diabólico essa maluca tá planejando.

- Enquanto o seu corpo na morrendo no mundo real, eu te trouxe pro seu subconsciente, e eu vou te mostrar exatamente o que tanto quer saber.

- Como assim? - Pergunto confusa.

- Vou te mostrar como seria a sua vida se vc ficasse junto com Klaus. E vai ser tão real que você vai sentir tudo como se fosse de verdade. Digamos que eu esteja te dando um presente.

Ela da um sorriso "simpático". Mas eu sentia que não vinha coisa boa por aí.

- Agora eu vou te deixar, pra que vc possa aproveitar o seu momento. - Sybil fala e some na escuridão novamente.

Alguns segundos depois um ponto de luz vem em direção a mim, e logo depois eu percebo que estou em Paris, no topo da Torre Eiffel.

- Agatha? - Ouço Klaus falando.

- Klaus, o que você, quer dizer o que a gente tá fazendo aqui? - Pergunto confusa.

Ele se aproxima de mim e segura minha mão.

- Antes de responder qualquer pergunta que você tenha eu preciso te falar algumas coisas, antes que eu perca a coragem. - Ele estava ansioso.

- Claro, fala.

- Eu te amo, Agatha! Eu demorei pra falar isso por causa da nossa situação, você sabe. Mas a verdade é essa, de que eu quero viver uma vida inteira com você. Não me importo com mais nada, o que importa é nós dois estarmos juntos, só isso. - Ele fala com os olhos cheios de lágrimas. E antes que elas pudessem sair ele as limpando do rosto.

Eu estava em choque, Klaus nunca tinha falado sobre os seus sentimentos de maneira tão profunda assim.

Eu coloco as minhas mãos em seu rosto.

- Eu também te amo, Klaus. E claro que eu quero viver uma vida inteira com você. Você é tudo que eu sempre sonhei em ter.

Ele me puxa pela a cintura, os nossos corpos se chocam. Ele olha no fundo dos meus olhos e me beija tão intensamente que mais parecia que eu estava flutuando.

Tudo estava perfeito.

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