Capítulo XVII: Terra

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Notas iniciais: chegay e a boiolice continua 👁👄👁👌🏽👌🏽👌🏽

Pov Amity

A Blight não soltara a mão da Noceda desde que chegara, tinha medo de tudo aquilo fazer parte de algum tipo de sonho ou alucinação.

Willow: oque vocês estão fazendo aqui? -indagou a filha de Atena.
Amity: Willow?
Willow: Amity?
Luz: vocês se conhecem?
Amity: uh… a Willow fazia parte do nosso acampamento, mas desapareceu numa missão.
Willow: eu fui aprisionada na ilha de Circe -revelou vendo Adora e Catra se aproximarem.
Catra: então você estava aqui esse tempo todo? -a garota assentiu.
Mermista: a conversa está muito boa, mas acho que devemos sair daqui -disse chamando atenção das semideusas.

Logo todas estavam juntas, a filha de Poseidon viu que seu barco já não estava mais ali, as Górgonas deviam ter se livrado do seu veículo para que não pudesse escapar antes que ela tivesse se dado conta de suas identidades. Mas havia uma lancha com cabine e proa aberta, a qual as meninas roubaram antes do verdadeiro dono se dar conta. A Deusa precisava de ajuda, os humanos necessitavam estar alheios aos perigos do mundo dos deuses novamente e os semideuses precisavam dos ítens mágicos para conseguirem viver uma vida digna, e isso pesava mais do que uma lancha roubada em suas concepções.

Willow: então, vocês estão fazendo parte de uma missão -constatou a garota mantendo a garrafa términa impulsionando ainda mais o motor daquele barco -que ótimo.
Luz: sinto muito ter trazido você pra cá -falou a latina culpada, imaginara que depois de ser sido capturada a filha de Atena só desejava um pouco de sossego.
Willow: tá tudo bem, sem Hécate estaremos todos fritos -disse tirando a culpa dos ombros da Noceda -meus braços já estão cansando.
Adora: deixa comigo -falou a loira pegando a garrafa agora fechada em mãos para que não descordenasse a lancha, segurando-a firmemente e abrindo-a com cuidado, mantendo o barco em movimento. A esverdeada mirava a filha de Atena entrar na cabine e deitar-se numa das camas, logo depois vendo o jeito que Catra olhava de soslaio para a loira que se situava de costas para todo mundo.
Amity: vem comigo -sussurrou no ouvido da Noceda lhe guiando para a proa aberta do barco na parte da frente, onde deitou no piso junto com Luz, longe da vista de Mermista que coordenava a lancha. Já era noite e as estrelas brilhavam sem interferências de nuvens carregadas no céu, a filha de Afrodite olhava as estrelas enquanto a Noceda olhava para si.
Luz: eu senti a sua falta -disse vendo a Blight fitar-lhe os olhos e se aproximar beijando seus lábios como se a Noceda fosse evaporar de sua presença. A latina havia notado que todos os beijos que a filha de Afrodite lhe dera nas últimas horas passavam essa sensação.
Amity: eu também senti sua falta -sussurrou deixando os lábios da filha de Ares livres momentaneamente -eu achei que nunca mais fosse te ver denovo -falou com sua voz embargada, de repente se lembrando de algo muito importante que a fez parar de beijar a latina, e se levantar parcialmente lhe mirando os olhos temerosa -você vai embora do acampamento? -questionou sabendo que aquilo havia lhe impedido de se apegar a Luz, e também lhe impedia de se entregar da forma que gostaria. A Noceda se levantou parcialmente da mesma forma que a Blight ficando apoiada em seu antibraço, levando sua mão até o rosto de Amity fazendo uma carícia sutil e levando uma mecha de seu cabelo para trás de sua orelha.
Luz: só se você também for -falou vendo-a permanecer em silêncio -eu só quero ficar com você, seja no acampamento ou não… -disse vendo a esverdeada lhe beijar novamente satisfeita com a resposta.

Pov Adora


A loira permanecia pensativa enquanto segurava aquela garrafa térmica, sabia que estava sozinha com a filha de Hermes.

Adora: eu te devo desculpas... -falou sentindo a presença da garota perto de si naquele banco -eu fui uma estúpida por não ter te ouvido, lá no hotél e… no acampamento. Você era minha melhor amiga, eu devia ter ficado do seu lado e não ter ido embora… não devia ter duvidado de você -disse sem poder tirar os olhos da garrafa térmica.
Catra: eu achei que me odiasse… -confessou baixo.
Adora: eu nunca odiei você… -confessou trazendo um pouco de silêncio entre as duas.
Catra: você também tinha razão sobre uma coisa… aqueles amigos eram mesmo uma furada, eu devia ter te ouvido… talvez até teria conseguido preservar a amizade da Amity…
Adora: vocês ficaram bem próximas… -falou sobre o momento seguinte a explosão.
Catra: é… mas acho que temos muito a melhorar ainda.
Adora: pelo menos é um começo! -a filha de Hermes  riu.
Catra: você e esse seu otimismo estúpido.
Adora: que você adora! -falou se sentindo incrédula, e ainda mais incrédula com a resposta da garota.
Catra: só um pouco… -confessou baixo corando, ela não podia ver mas a loira estava no mesmo estado que si.

Durante a noite, ficaram ambas ali revezando a posse da garrafa térmica, enquanto lembravam de seu passado juntas, fazendo planos para visitarem antigos lugares que antes faziam questão da presença uma da outra.

O dia brotara num calor infernal, Luz tomava conta da direção do barco enquanto Mermista recarregava suas energias e as garotas comiam alguns bolinhos que Catra havia roubado do abrigo cinco estrelas das Górgonas. A esverdeada tentara reestabelecer a amizade que tinha com a filha de Atena a alguns poucos anos atrás, comentando sobre suas vidas.

Luz: aquilo ali não é a ilha? -indagou avistando um pedaço de terra imenso a qual sustentava um castelo gigante no alto de uma colina.
Willow: puts, ainda vamos ter que escalar aquilo?
Adora: é o único jeito.
Catra: não acredito que chegamos.
Amity: agradeçam a garrafa térmica da Willow -falou vendo a filha de Atena sorrir dispensando agradecimentos.
Luz: será que existem mais adversários ao redor da ilha?
Adora: provavelmente, estejam preparadas -falou avistando o pedaço de terra se aproximar cada vez mais, conforme a lancha se movimentava cortando as ondas suaves.

A ilha possuia um cais, Mermista não queria deixar a lancha ali pois não queria chamar atenção e perder a única chance que tinham de voltar para casa.

Luz: a gente poderia arrastar até um esconderijo.
Adora: mas se precisarmos fugir, vai ser horrível levá-la de volta, olha só o tamanho dela.
Amity: podíamos usar a garrafa para movimentá-la, assim como a Willow fez com o barco na areia.
Mermista: e se o barco não ficar no mesmo estado?
Catra: qual é, estamos salvando uma Deusa, o mínimo que ela pode fazer é nos mandar de volta pra casa -pontoou vendo as garotas perderem os argumentos -vamos deixar essa maldita lancha no cais e acabar com essa missão de uma vez -finalizou fechando a garrafa para que Luz estacionasse-a de maneira suave perto do cais. Dessa forma, desceram e mantiveram suas armas em mãos, não sabiam oque esperar do daquele território desconhecido.

Adora: fiquem todas juntas.

Notas finais: jacinto o cheiro da treta 🌪🌪🌪~as piada de veio

Em busca da Deusa perdida (Lumity Beta)Onde histórias criam vida. Descubra agora