Guerra as borboletas.
Tu e as tuas listas, uma necessidade em me afastar, sentada na sala, observando você, contar de teus defeitos inexistentes, tudo tão bonito, que nem parece existir, existe?
Declaro guerra a tudo que te incomoda ou cansa, inclusive todas as pessoas, que se acabem as borboletas, proíbo o uso dos sapatos a nível constitucional, estão banidas as bonecas com botões no lugar de olhos, mesmo que eu goste muito do seu gato sem nome, ou de chaves perdidas sem nenhuma porta, não precisamos lembrar as datas, o ano todo é um dia só, tudo muito sem sentido, vou acabar com todas as convenções sociais, peço todos os dias para que tu sorria esteja feliz demais, como se fosse possível te abraçar no ar, envolta eternamente em meus cuidados, mesmo que eu não saiba muito bem cuidar de mim, posso te olhar durante horas, fumando e lendo alguma coisa na esquina da faculdade, como se fosse a dona do mundo, te vejo, e lembro daquele poema, então vamos mudar o mundo, lembra?
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poesias primeiras
Poetryaquelas poesias que são minhas, mesmo quando são violentamente roubadas.