Capítulo 24

311 27 33
                                    


Jun disse que passaria a noite comigo, embora eu soubesse que ele tinha muito trabalho a fazer no palácio.

Por sorte, não fomos incomodados pela imprensa, talvez porque eles não nos encontraram, ou porque os guardas fizeram um bom trabalho em mantê-los afastados do chalé.

Nós estávamos deitados na cama, as pernas entrelaçadas, e minha cabeça descansava sobre o peito de Jun. Já era noite do lado de fora, mas nenhum de nós estava cansado.

— Ainda não acredito que você está aqui, que estamos juntos — murmurei contra seu peito.

Jun afagou meus cabelos devagar, deslizando os dedos entre as mechas castanhas.

— Nem eu — admitiu — Depois que você foi embora, nada pareceu fazer mais sentido. Eu nunca me senti tão perdido em toda a minha vida.

Deixei um beijo em seu peito e levantei a cabeça, fixando meus olhos castanhos no príncipe.

— Nós dois fomos tolos. Deveríamos ter pensando em uma forma de mudar as coisas.

Jun assentiu e se inclinou para me dar um selinho.

— O importante é que estamos juntos agora, e não deixarei que nada nos separe — prometeu.

Subi em cima de Jun, colocando uma perna em cada lado de seu corpo, e o beijei.

Nossas línguas brincaram uma com a outra, e as mãos de Jun subiram por minhas coxas, levando a saia do vestido junto, e se firmaram sobre minhas nádegas, onde ele apertou.

Segurei o rosto do príncipe entre minhas mãos e o beijei com força, com luxúria, almejando ainda mais seu toque.

Jun deu um jeito de se livrar de meu vestido, o passando por minha cabeça e jogando em um canto qualquer do quarto. Fiz o mesmo com sua camiseta social, me dando uma imagem privilegiada de seu tronco descoberto.

Deslizei a mão pelo abdômen dele, o fazendo grunhir baixinho. Provoquei mais um pouco, descendo a mão até sua ereção, que pulsava sob a calça.

— Não brinque com fogo, gatinha — ele sibilou, agarrando meu pulso.

Eu sorri.

— Nessa brincadeira, nós dois nos queimamos, amor — surrei em seu ouvido.

Aquilo pareceu despertar algo em Jun, pois ele levou a mão ao fecho da calça e o abriu, abaixando o tecido junto com a cueca o suficiente para libertar seu membro.

Eu o segurei com delicadeza, fazendo movimentos de sobe e desce que pareceram levar Jun a loucura, pois ele deitou a cabeça para trás e gemeu meu nome algumas vezes.

— Não me faça gozar com sua mão, Neva. Eu ainda quero brincar muito com você— avisou.

Uma fisgada atingiu o centro entre minhas pernas quando ouvi suas palavras sem filtro.

Soltei o membro de Jun e apoiei a mão em sua cintura, a deixando repousar ali.

O príncipe voltou os olhos para meus seios cobertos pelo sutiã de renda e lambeu o lábio superior.

— Eu adoro seus conjuntinhos — disse levando a mão até um dos seios e o apertando. Eu arfei, e ele gostou do resultado que causou em mim.

Sua mão livre se arrastou até o fecho do sutiã e o desprendeu, libertando meus seios para seu bel prazer.

Jun abocanhou um sem aviso, deslizando a língua pela auréola rosada e chupando a pele que ficava cada vez mais sensivel.

Minhas mãos subiram para seus cabelos, onde eu os apertei e puxei, gemendo e ansiando por mais.

Ela não é PrincesaOnde histórias criam vida. Descubra agora