Ana narrando
Me arrumei para o "jantar" não sei pra que essa de jantar agora ,minha mãe nunca ligou dessas coisas de família reunida para um jantar qual foi a dessa mulher agora hein, nunca gostei dela toda criança ama sua mãe bom eu acho que nunca fui uma dessas crianças, não sei se e por que eu sempre percebi que ela dava muita atenção pro meu irmão do que pra mim, nunca tive raiva do meu irmão por conta disso, ele sempre me contou tudo da vida dele, e sempre me apoia em tudo também ele sempre vai sei meu irmãozinho indefeso que eu sempre vou estar ali para ajudar quando precisar, deve ser por isso que nós nos nomeamos por "irmãozinho" e "irmãzinha" sempre foi assim desde criança.
-anda logo Miguel, não temos a noite toda- disse já nervosa de tanto esperar essa criatura
-já vou, já vou apressada- disse descendo as escadas
-não sei pra que tudo isso pra um jantar de família-disse sem importância
-como assim um jantarzinho?-disse indignado
-nossa mãe que chamou, estou empolgado sinto falta da comida dela-disse super feliz por esse jantar
Apenas revirei os olhos e segui o trajeto em busca da casa da minha mãe, chegamos e tocamos a campanhia, meu pai abriu a porta de todo empolgado, meu pai sempre me tratou como a princesinha da casa, ele brincava comigo e com meu irmão de castelo, meu pai era o rei, Miguel era o príncipe e eu a princesa, sempre foi assim essa felicidade, bom até minha mãe chegar do trabalho estressada e descontar em mim e no papai, e pegar Miguel e levar pro quarto é ficar brincando com ele, bom entramos na casa é minha estava na cozinha terminando o jantar, Miguel fez questão de ir lá falar com ela ,já eu fiquei na sala mesmo.
-não fala mas com sua mãe não Ana?-perguntou a chata
-depende se for com a arrogante não!-disse debochada
-deixa de mal criação menina-disse debochada e me abraçou
-vamos jantar -minha mãe disse e fomos jantar
Um tempo depois já na mesa jantando, minha mãe começou com as perguntas delas
-como tá sendo a faculdade filho?- perguntou olhando pro Miguel
-tá sendo legal mãe- disse sorrindo
-é você Ana como tá o trabalho?-perguntou sem importância só pra não dar na cara
-tá indo-disse comendo
-mãe você acredita que a Ana tá trabalhando em um hospício como voluntária?-disse feliz
-sério filha?-disse meu pai todo feliz também
-pois é pai me ofereci pra ajudar-falei normalmente
-e esse trabalho ai e de graça?- perguntou minha mãe
-sim é de graça sim, como o Miguel disse eu sou apenas voluntária- disse olhando pra ela
-credo trabalhar de graça só você mesmo Ana- disse ridicularizada
-trabalho por que amo, não porque amo dinheiro- disse simples
-olha como você fala comigo hein garota-disse me afrontando
-quer saber vou embora não vou ficar aqui ouvindo você falar suas asneiras- disse e fui saindo Miguel veio junto comigo.
O caminho inteiro ninguém disse nada foi um silêncio desconfortável, quando chegamos em casa fui pro meu quarto tomei um banho quente pra tirar toda aquela tensão que jantar fracassado, sai do banheiro me vesti, e ouvi alguém batendo na porta era Miguel
-posso entrar?- perguntou
- sim pode- disse
-irmãzinha o que foi que você se irritou tão fácil daquela forma?- perguntou inocente
Miguel nunca percebeu minhas desavenças com a nossa mãe, e nunca tive a intenção de dizer por que ele ama tanto ela
-não foi nada, só o trabalho me deixou assim-disse olhando pra janela do quarto
-não foi só isso não, vai me diz o que foi- insistiu
- tá bom vou dizer- falei convicta
Disse tudo sobre o que ocorreu na infância pra ele o que ela fazia comigo
-e foi assim, teve uma vez também que você era pequenininho uns nove meses eu acho eu estava com você no colo eu amava brincar com você, você era tão fofinho, ela chegou transtornada parecia que tinha brigado com alguém, pegou você do meu colo, e disse que eu não era uma boa filha e que nunca iria ser-disse com lágrimas nos olhos- nesse dia lembro que fiquei no quarto chorando por que eu só queria brincar com você- disse por fim e olhei pra ele
Ele veio em minha direção e me abraçou
-eu sinto muito irmãzinha, por que nunca me disse isso?-perguntou
-tinha medo de você ficar com rancor dela sei que você ama muito ela-disse
-mas também amo você irmã queira saber dessa história antes, mas enfim me conta tudo viu, tudo sobre isso é tudo que te deixar triste- disse me abraçando ainda
-ok maninho vou dizer sim-disse sorrindo
-te amo muito tá- disse me abraçando mais forte
-eu também de te amo- falei
Eu amo tanto meu irmão sempre foi assim, um apoiando o outro, e tentando resolver o problema um do outro também. Ele ficou ali me abraçando até pegar no sono e dormir.
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amo amizade deles dois!!!
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Meu Paciente
Teen FictionAna após concluir sua faculdade de psicologia, foi chamada para trabalhar em uma das maiores clinicas de Los Angeles. Mal sabia ela que após ser enviada a um trabalho no hospício, além de ajudar seu paciente e estar exercendo sua profissão na qual m...