capítulo 33

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Lucas narrando

Acordei extremamente cansado nem parecia que tinha dormido, ou melhor tentado né porque fiquei pensando em tudo aquilo que Esmeralda veio me falar, será mesmo que o que estou fazendo então errado assim, porque ninguém entende meu lado, mas eu sei que magoei muito Ana, e isso nunca foi minha intenção, mas mesmo assim eu consegui magoar ela, hoje uma psicóloga nova veio terminar as minhas consultas desses dois meses que ainda tenho aqui ,ela com certeza não e a minha Ana que chega toda desastrada, e sorridente e já fazendo suas pergunta nada convenientes mas sempre com seu jeitinho meigo conquistando todo mundo, bom essa nova psicóloga só veio aqui pra dar encima de mim, perguntas que ela deveria fazer, nada mesmo, como eu vi que ela não iria parar, disse a ela que era comprometido bom eu não menti, só não falei a verdade né.

Quando a psicóloga doida foi embora eu tomei um banho e li um livro que, estava lendo só para passear o tempo mesmo porque a história dele não estava nem um pouco me prendendo, eu só conseguia pensar se valia mesmo a pena deixar esses meus motivos de lado, mas ainda não sei.

Ouvi um barulho de carro se aproximando do hospício a essa hora ninguém de fora vem aqui, então fui até a janela e fiquei parado ali olhando o carro de Ana se aproximar do hospício ela estava tão linda com o cabelo preso em. Coque com algumas mechas de seu cabelo soltas no rosto, vestia uma calça jeans larga e com rasgos no joelho um tenho branco e uma blusinha de manga colada no corpo, fiquei ali admirando ela, que percebeu que eu a olhava então parou por um momento me olhando e logo entrou no hospicio.Eu permaneci ali até ela voltar o que não demorou muito, ela não olhou outra vez se não conheço minha Ana, ela estava curiosa para saber se eu ainda estaria aqui, ela me olhou e me analisou bem, mas depois deu partida no carro e saiu. Saber que eu não tirava mais nenhum sorriso de seus lábios e sim lágrimas estava me deixando louco, foi ao que percebi que esse motivo não seria nem um pingo maior do que o amor que eu sinto por ela, estava decidido que eu iria atrás dela, nem que eu tivesse que fugir daqui, que aliás era o único jeito mesmo.

[...]

Aqui estou eu em frente o prédio dela, entrei e o porteiro já liberou a minha entrada, cheguei na porta do apartamento por sorte ela estava só encostada, então abri e fui diretamente para seu quarto e abri a porta com tudo e ela me olhou assutada.

- Lucas, oq você está fazendo aqui, a essa hora, você não deveria estar no hospício?, Você fugiu?_ela fez tantas perguntas e eu nem respondi só fiz o que eu estava com vontade de fazer a muito tempo beijar ela. Ela recusou no começo mas depois cedeu.

[...]

-isso não deveria ter acontecido você sabe né Lucas_falou se levantando e eu a puxei de volta para a cama

- quem disse que não deveria, nós dois queríamos isso, então não foi errado._ falei

- e mais isso não significa que eu esqueci tudo o que você me fez_ falou brava se levantou e vestiu suas roupas e fiz o mesmo.

- eu sei que o que eu fiz foi errado, mas será que você pode me ouvir, eu tenho uma explicação para tudo o que aconteceu, pra você pode ser um motivo horrível, mas pra mim fazia totalmente sentido mas não faz mas agora._ falei e me sentei na cama dela

- então você pode começar a dar sua explicação porque eu não entendo o porque de me rejeitar de uma hora pra outra, e outra explicação melhor ainda por ter fugido_ falou me olhando muito brava, e se não tivesse nessa situação eu até diria que ela estava linda brava.

- ok eu vou dizer tá, eu meio que descobri uma coisa sobre você e que condiz com meu passado_ falei e ela fez uma expressão confusa

- como assim eu meio que fiz parte do seu passado?_ perguntou confusa.

- lembra quando eu te disse que a mulher que matou minha mãe tinha dois filhos, então eu descobri que essas crianças eram você e Miguel_ falei e ela riu irônica

- e sério que você fugiu do hospício só pra vir aqui transar comigo e falar que minha mãe matou sua irmã? Tá ficando louco Lucas?_ falou indignada

- e eu fiz isso sim, eu não faria isso se não tivesse certeza ouviu, eu peguei uma foto nas suas coisas naquele dia que vim na sua casa e fiquei três dias aqui, olha_ mostrei a foto

- essas são as mesmas crianças que vi no dia que fiquei vigiando sua mãe no passado_ falei e ela me olhou e uma lágrima solitária escorreu de seus olhos.

- isso é...sério Lucas? Você não esta brincando comigo né?_ perguntou não acreditando, fui até ela que agora estava sentada na cadeira de sua escrivaninha, me abaixei na altura de seus joelhos.

- meu amor eu não viria aqui para mentir sobre isso, principalmente envolvendo sua família, eu sinto muito, mas depois que eu soube disso eu fique com tanta raiva de mim por ter começado gostar da filha de uma mulher de destruiu minha vida, mas hoje eu percebi que ficar longe de você e te culpar de algo que você não tem nada haver não fazia sentido, me perdoa?_ falei e ela me olhou e sorriu pela primeira vez.

- porque você e tão babaca as vezes?_ perguntou olhando nos meus olhos

- eu também não sei_ sorri sem jeito.

- eu senti sua falta sabia_ falou me empurrando de leve e se levantando e indo até a janela do quarto

- eu também senti a sua, muita mesmo_ abracei ela por trás.

- eu te perdoo, só não faz mais isso, porque eu fiquei com muita raiva de você, e não dormi direito todos esses dias_ falou

- me desculpa minha vida, eu juro que não queria te machucar desse jeito_falei e abracei ela mais ainda, quando ouvimos uma reportagem passando na televisão.

"Notícia urgente: um dos pacientes do hospício da cidade fugiu essa tarde por volta da tarde, os polícias e agentes do hospício estão em busca dele caso o vejam ligue imediatamente para o número da tela, e até encontrarmos ele, fiquem em alerta com portas e janelas."_ falou o repórter

- credo quem vê até parece que eu sou uma assassino em série_ falei e beijei Ana

- assassino não, mas acho que devo tomar cuidado com minhas portas abertas_ falou e eu fiz cócegas nela que começou a rir.

- vamos tomar um banho porque você está precisando Lucas_ falou

- você poderia voltar em chamar de amor né, não gosto quando em chama de Lucas.

- tá bom, vou te chamar de amor, agora vai tomar banho_ falou

- tá bom já tô indo mandona_ roubei um selinho de seus lábios e entrei no banheiro.

[...]

Estávamos deitados em sua cama assistindo um série , que ela me implorou para assitir com ela, aceitei porque o tanto que ela e insistente não me deixaria em paz, então puxei ela que se entrou entre minha apenas e abracei sua cintura e começamos a assitir, com um tempo que eu olhava para ela me deu uma vontade de dizer uma coisa, que está presa a muito tempo.

- Ana?_ chamei ela que me olhou

- oi amor_ sorri pelo jeito que ela me chamou

- eu te amo_ falei e ela sorriu e me beijou

- eu também te amo_ sorri

Quando acabou o episódio que estávamos assistindo, nós deitamos e ela estava vestida com o moletom que eu tinha dado ela, por conta do frio que estava começando a fazer. Dormimos de conchinha, e me entreguei ao sono, bom a uma boa noite de sono, abraçado com minha princesa.

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Meu PacienteOnde histórias criam vida. Descubra agora