Capítulo 25

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Ana narrando

Acordo sentindo um peso em minha barriga, vejo Lucas dormindo com a cabeça encima da minha barriga, faço carinho na sua cabeça mas ele não acorda deve estar cansado, fui me levantando devagar e coloquei travesseiro debaixo pra ele não acordar fui até a cozinha ver se Miguel estava lá mas tinha um bilhete dizendo o seguinte.

pelo visto a noite foi boa em irmãzinha, não te esperei pois sai mais cedo pra faculdade, queria ver Lisa antes da escola então sai cedo, te vejo mais tarde e quero saber tudo sobre sua noite.

ps: o cara até que é bonitinho, meu cunhado, credo 

de Miguel 

Miguel é tão idiota credo, fui arrumar a mesa para o café da manhã, quando senti alguém me abraçar.

- bom dia linda- disse beijando meu pescoço 

- bom dia Lucas- respondi

- não gostei desse bom dia- disse emburrado 

- o que você quer então?

- que me chame de vida, amor, gatinho, qualquer coisa amor- fez beicinho

- pra alguém que disse "tentar", você está muito apegado já- falei rindo

- eu sou dependente de você desde o dia entrou naquele hospício- disse sorrindo

-  eu também sou de você minha vida- dei um selinho nele que me abraçou

- aliás você está muito gostosa nesse pijama_ sussurrou no meu ouvido e me arrepiei

- que isso gato safadeza a essa hora da manhã_ riu e se sentou na mesa

-amor o que você fez de café da manhã?_ perguntou

- comprei suas bolachas favoritas, iria levar hoje _ respondi

- minhas favoritas eu quero_ disse pegando o pacote da minha mão

- ei! Não vai nem dividir com sua ficante?_ provoque

- ficante não, namorada!_ respondeu me puxando pela cintura

- não vi ninguém me pedir em namoro ainda

- vamos ter tempo pra isso amor agora vamos tomar café_ falou me dando um selinho e comendo suas bolachas, como pode ser tão perfeito assim meu Deus até comendo.

[...]

Saímos de minha casa em direção ao hospício, preciso arrumar uma desculpa para contar ao supervisor daqui, porque irei chegar com Lucas vai ser estranho e suspeito então preciso de um plano, mas se torna um pouco difícil quando se tem alguém com a mão da sua coxa dando leves apertos, no qual está me deixando exitada, continuo tentando preservar minha sanidade mental. Parei o carro em frente ao hospício e me virei pra ele

- Lucas precisamos...._ ele olha feio

- o que foi agora ?_ perguntei

- eu não gosto quando me chame de Lucas vida_ faz uma carinha, seria até fofa se eu não estivesse desesperada por uma desculpa que livrasse nossa pele la dentro

- Lucas tenho assuntos mais importantes, como entrar la dentro e ter uma desculpa muito boa, para você chegar comigo, não acha?_ pergunto franzindo o cenho pra ele

- amor deixa que eu cuido disso já tenho esquematizado na minha mente não se preocupe_ diz calmo

- agora me dá só mais um beijinho, lá dentro não podemos nos beijar, bom no meu quarto pode mais quero um agora mesmo assim _ diz e sorrio, como alguém gosta tanto de beijar como ele meu deus? Dou um beijo em sua boca que tem um hálito quente de menta, tão bom.

Entramos no hospício, sinceramente eu estava era com medo de como era essa super ideia fantástica e bem elaborada de Lucas, o meu deus cada coisa que eu me meto, mas vamos lá né tenho que confiar e entrar no papel que ele me colocar aqui agora. Passando pela porta já demos de cara com supervisor que estava bem ali na recepção que sorte a nossa não e mesmo.

- senhorita Monteiro, o que faz com o Lucas que aliás fugiu essa noite?_perguntou desconfiado e observando a gente

- sabe o que aconteceu senhor, eu tive um surto ontem, e fui bem na hora da chuva, andei bastante, e cheguei até a cidade todo encharcado e já estava com um leve resfriado, bem na hora que eu ia passando por uma lanchonete que ainda estava aberta e a senhorita Monteiro se encontrava lá quando me viu disse que me levaria até em casa e se responsabilizaria de mim até hoje de manhã que ela me traria até aqui, pois já estava tarde e ela não iria pegar estrada a noite e naquela chuva né_ disse Lucas todo seguro e sério enquanto olhava para o supervisor que nos encarava

- tudo bem, mas como punição você não terá suas consulta no jardim durnate toda essa semana_ falou para Lucas que assentiu

- muito obrigada por compreender senhor_ me pronunciei

- eu que agradeço por não ter deixado ele solto por aí senhorita Monteiro_ diz e beija minha mão, não só em gesto de gentileza e sim com segundas intenções que logo retirei a mão e me afastei um pouco, caminhamos em direção ao quarto de Lucas e durnate todo o trajeto ele ficou calado, nem parecia o Lucas de alguns minutos atrás.

- o que foi hein Lucas tá calado demais_ digo fechando a porta atrás de mim e indo até ele que estava em pé de frente a janela com aquela carranca dele que o deixava tão sexy e maravilhoso mais eu não admitiria isso e claro.

- aquele cara oferecido demais pro meu gosto, dando encima da minha garota _falou com raiva e apertando os dedos entre o punho cerrado que se formava em sua mão.

- deixe ele, o importante é que eu não dei atenção_ disse me sentando na cama

- mas mesmo assim eu me senti ameaçado pela primeira vez do seu lado _ falou

- porque se sentiu assim meu bem ?_ fui até ele e peguei sua mãos e olhei em seus olhos

- medo _ fiquei confusa com sua fala

- medo de que ?

- sensação de medo de te perder vida_ falou olhando pra mim e via que havia lágrimas começando a se formar em seus olhos.

- meu amor porque isso agora, não te trocaria por aquele velho e nem por ninguém_ falei pegando em seu rosto

- eu sei que não, mas eu sinto isso medo de você achará alguém melhor que eu, alguém que te mereça como eu não te mereço, alguém que pode estar lá fora com você enquanto eu estou aqui _ falou mechendo o cabelo e andando pelo quarto

- eu não quero ninguém que não seja você, nem alguém que me mereça mais eu quero você e isso que importa, e você vai sair daqui em pouco tempo e eu vou estar te esperando lá fora e vamos viver bem como um casal tá bom, agora esquece isso_ fui até ele que assentiu e me abraçou forte e beijou meu pescoço.

Tivemos nossa consulta mais pegação do que consulta eu diria porque a cada pergunta que eu falava era milhões de beijos que Lucas me dava, talvez com o tempo essa grude dele passe talvez seja porque faz tempo que ele não tem algo tipo isso que estamos tendo, que no caso não tem uma definição mas eu gosto.

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Meu PacienteOnde histórias criam vida. Descubra agora