- CAPÍTULO 34 -

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Dulce Maria

Estava na porta da escola de Mariazinha para deixar ela em seu primeiro dia, ela estava feliz mas ao mesmo tempo tremia bastante de nervosismo

— Se acalma, se não vai passar mal

— E se ninguém gostar de mim, tia?

— Vai ser impossível não gostar de você, confia em mim – Apertei o nariz dela

— Estou feliz e ao mesmo tempo com medo

— Não precisa ter medo...Mas caso te aconteça algo é só me ligar, ok?

A funcionária da escola já gritava avisando que logo as aulas começariam então as crianças teriam que ir para a sala. Mariazinha pediu para que eu fosse com ela até a porta da sala e assim eu fiz. Com alguns olhares para cima de mim como se estivessem me julgando, acompanhei ela, dei um beijo em sua testa e depois fui embora.

Christopher me esperava no carro para que fôssemos a empresa.

Logo que chegamos à porta, vi alguns caras trabalhando do lado de fora da empresa, eu não estava entendendo nada pois não me lembro de ter pedido que fizessem nenhum reparo ou manutenção

— O que eles estão fazendo aqui?

— Se a sua pergunta se tratar de uns caras pendurados ao lado de fora, estão arrumando o letreiro, pedi para que trocassem

— O QUE? – Questionei aumentando o tom de voz

— Precisávamos trocar o letreiro, então eu pedi para que fizessem isso

— Como você fez isso sem o meu consentimento? Somos sócios!

— Por isso mesmo fiz, somos sócios e no letreiro estava o nome antigo, ou você pensava que nunca colocaria o meu nome ali também? E sobre não ter te avisado, quis fazer surpresa, achei que pudesse gostar

Antes que começasse a gritar nervosa por estarem fazendo aquilo, fechei os olhos e respirei fundo

— Só peço que não joguem nada fora, esses letreiros são da minha irmã, achem um lugar para ficar guardado. Peço também que se for possível, mantenham pelo menos a mesma fonte

— Não se preocupe, imaginei que o seu surto seria menor se visse que não mudei a fonte

— Vamos para a sala

Passei o dia todinho tentando me concentrar no trabalho mas as únicas coisas que me vinham a cabeça é de Christopher fazendo algo sem me questionar e de que ele está pensando em pedir aquela tal de Mariana em namoro

Quando foi que Christopher se apaixonou por ela?

— Acha que ela vai gostar disso?

— Disso o que? – Perguntei sem entender

— Das flores e esses doces, acha que Mari vai gostar?

— Porque está me perguntando isso?

— Porque eu vou pedir a Mari em namoro Quinta feira e quero que seja especial, mas estou inseguro principalmente em saber se o que eu comprei é bom, pois não enxergo

— Cada mulher tem seu gosto, mas sim, as flores e os doces são legais

— Legais? Só pode falar isso?

— Quer que eu fale mais o que? – Cruzei os braços

— Se as flores são bonitas e se os doces são de marcas boas, não quero fazer feio

— Vamos trabalhar pois estamos aqui para isso e não para ficarmos de conversinha e vendo presentinhos para sua amante, namorada, ou sei lá o que

— Está com ciúmes?

𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏 𝑫𝒆𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐𝒔  | Vondy |Onde histórias criam vida. Descubra agora