- CAPÍTULO 73 -

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Dulce Maria

Quando acordei, bati com a mão ao meu lado na cama e percebi que Christopher não estava mais ali e ao abrir os olhos vi que também não estava no quarto, mas ao me levantar e abrir porta que dava para a sacada vi que ele estava tirando algumas coisas de dentro de um carro e ao lado dele estava aquela mulher que tinha ido ao hospital me acusar pelo acidente, sem dó nem piedade.

Quem era ela? E o que ela estava fazendo por aqui?

— Ah mas isso não vai ficar assim, não mesmo!

Do jeito que eu estava vestida eu desci até lá

— O QUE ESSA MULHER ESTÁ FAZENDO AQUI?

Gritei, atravessando a rua e indo até eles

— Bom dia meu amor – Disse ele

— Bom dia senhorita Dulce – Disse a mulher

— Não tem bom dia, me diz, o que faz aqui? Veio me insultar aqui também? Não basta já ter me insultado no hospital?

Eu estava começando a ficar nervosa e minha respiração dava sinais de que iria começar a falhar

— Dul, se acalma por favor. Essa mulher é a minha mãe, conversamos ontem e eu a chamei para morar comigo

— Você é idiota ou o que? Essa mulher quase acabou com a sua vida e você trás ela para morar na sua casa?

— Eu quase acabei com a vida dele sim, assim como quase acabei com a sua pois estava tomada pelo ódio pelos Saviñon's, pois como falei para o Christopher eu tinha na minha cabeça de que sua família, principalmente sua mãe e depois você, queriam acabar com a minha

— Graças a Deus, até antes de Christopher aparecer, eu nunca nem soube quem são vocês, nunca me interessei e sabe porque? Porque eu e minha irmã construímos com o suor do nosso trabalho uma vida boa para nós, como pode ver eu moro em uma mansão, e nunca se quer me interessei pelo dinheiro de ninguém

— Eu sei e faz pouco tempo que percebi isso, por isso conversei com Christopher e pedi uma chance de mostrar que eu me arrependo

— E por isso você Christopher, feito um idiota, a trouxe para morar com você, não é?

— Amor, vem cá – Se aproximou de mim, me pegou levemente pelo braço e me levou para um outro canto- você sabe o quanto eu sinto falta da minha mãe e essa foi uma idéia que eu tive de tentar ver se ela merece ou não meu perdão

— Eu tenho medo por você, pois você é muito besta e se deixa levar por meia dúzia de palavras bonitas

— Não precisa me ofender – Franziu a testa

— É só a verdade, você acredita em tudo e todos! Mas ok, vamos dar a ela uma chance mas eu juro Christopher que qualquer besteira que ela fizer, seja com a gente ou com a Mariazinha, eu vou presa porque eu vou ter matado ela

— Você não vai presa, não vai matar ela pois eu já vou ter colocado ela no olho da rua e estará bem longe daqui

Ele abriu aquele sorriso lindo, me deu um abraço terno e depois um selinho. Alexandra continuava parada e olhava a gente de longe

— Vocês fazem um bonito casal – comentou ela

— Obrigada – Agradeci – Você só tem uma chance de mostrar que mudou, se algo acontecer eu faço picadinho de você

— Não vão se arrepender, ouçam o que estou falando

— Espero!

Eles voltaram a pegar as caixas de pertences de Alexandra de dentro do carro, até tentei ajudar mas nem ela e nem ele permitiram que eu fizesse isso.

𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏 𝑫𝒆𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐𝒔  | Vondy |Onde histórias criam vida. Descubra agora