- CAPÍTULO 55 -

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Dulce Maria

— Será que a minha vó vai me achar bonita com essa roupa?

Perguntava Mariazinha que veio ate meu quarto mostrar o conjuntinho de inverno que havia colocado. Vestindo uma calça de tecido metalassê, um casaco modelo balone, botinha nos pés e o cabelo preso em um rabo de cavalo, ela parecia uma verdadeira blogueirinha. E nisso posso dizer que ela puxou a mim e a Cláudia, desde pequenas gostávamos de nos vertir bem

— Com certeza – Respondi, colocando um casaco de veludo por cima

— O tio Christopher vai com a gente ver a minha vó?

— Ele não vai poder ir, terá que resolver algumas coisas

— Que pena...

— Vamos tomar café pra não ficarmos atrasadas

Ao chegarmos na sala percebi que a mesa estava bem farta, com pães, bolo, frios, frutas, uma jarra de café, leite e ovos mexidos

Nos sentamos para comer, ouvimos a campainha tocar mas antes mesmo que eu me levantasse, Rosana foi atender na companhia de Biro Liro

— Olá Rosana bom dia, cadê a Dulce?

— Estou aqui, entra amor – Respondi em um tom de voz um pouco mais alto

Ele entrou juntamente com Teddy, que usava uma gravatinha e um bonezinho Azul

— Que mesa mais bonita, me deu até fome – Ele brincou olhando para a mesa, passando as mãos pela barriga e me dando um selinho – Bom dia amor, bom dia Mariazinha

— Bom dia tio

— Como se sente? Digo...

— Bem eu não estou, porém me ligaram de madrugada da delegacia para dizer que ele havia sido preso

— Vai pagar pelo que fez

— Sim... – Ele disfarçava o olhar – Podemos não falar disso?

— Como quiser... O que vai fazer hoje?

— Vou dar uma volta pelo condomínio com Teddy agora de manhã e depois não faço idéia

— Vamos com a gente ver a minha vó – Disse Mariazinha, comendo uma fatia de bolo

— Vão somente vocês duas, eu prometo visita – la logo – Deu um meio sorriso

Ele tomou café com a gente. Eu sei bem o que ele está sentindo, sei bem o que é perceber não ser amado por quem deveria nos amar, o pai dele fez com ele o que minha mãe fez comigo, a diferença é que ela tentou me matar com palavras e atitudes.

Só espero que Christopher não tente se tornar o que eu estava me tornando.

Sem ninguém ver, peguei em minha bolsa meu remédio que eu havia escondido, fiquei olhando a cápsula por alguns segundos, pensando sobre o meu tratamento que começaria e tomando o remédio logo em seguida, quando ouvi passos de alguém se aproximando

Sem ninguém ver, peguei em minha bolsa meu remédio que eu havia escondido, fiquei olhando a cápsula por alguns segundos, pensando sobre o meu tratamento que começaria  e tomando o remédio logo em seguida, quando ouvi passos de alguém se aproximando

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𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏 𝑫𝒆𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐𝒔  | Vondy |Onde histórias criam vida. Descubra agora