- CAPÍTULO 57 -

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Christopher Uckermann

Voltei para casa, fiz rapidamente um curativo onde Eduardo havia me acertado pois estava sangrando um pouco, peguei uma bebida na mini adega que temos e fui beber sozinho no quarto. Poncho tentou me impedir mas eu não dei ouvidos a ele, fingindo que não ouvia nada enquanto subia as escadas em direção ao quarto. Não sei se eu já poderia beber mas nesse momento não estava nem aí para nada

— Eu sou um idiota mesmo por ter me apaixonado por uma mulher do tipo de Dulce – Eu disse, virando um copo de Whisky

Enquanto eu bebia, ouvi vozes vindas da parte de baixo da casa, pude reconhecer perfeitamente serem de Anahí, Poncho, Dulce e mais um homem que eu não duvido nada ser Eduardo

— Christopher, eu peço que não beba e que abra a porta para conversarmos, por favor! – Dulce batia na porta do quarto

— EU NÃO VOU ABRIR! SAI, ME DEIXA EM PAZ! – Gritei

— Christopher, converse com Dulce – Era Eduardo agora falando

— Olha só, temos aqui o amante pedindo para que a mulher converse com o namorado, que coisa mais engraçada – eu dei uma risada irônica

— Você não me deu a chance de me explicar, caramba!

— Para o que eu vi não tem explicação. SAI DAQUI! SAI VOCÊ E ESSE DESGRAÇADO!

— Está bem – Bufou dando um soco na porta – Mas nós ainda vamos conversar e você vai entender tudo

Percebi o pisar dos pés deles se afastarem cada vez mais e as vozes também, voltei a atenção para a bebida, troquei de roupa, me deitei e liguei o som para ouvir uma música até conseguir dormir.

🎶

Acordei com uma grande dor de cabeça, me levantei, fiz minhas higienes matinais e ao olhar o espelho vi que meu supercílio, onde eu havia levado o soco, estava um pouco inchado

— Droga!

Pinguei colírio nos meus olhos e depois desci as escadas para ir até a cozinha tomar café e pegar gelo para colocar no supercílio, Poncho e Anahí já estavam por lá, ele coava o café enquanto ela mexia no fogão

— Você não sabe nem coar um café, como vai ser quando formos morar juntos, heim? – Reclamava ela para ele

— Bom dia casal

— Bom dia – Os dois me responderam de uma vez

— Que cara inchada, deve ter bebido a noite toda - Comentou Poncho, colocando a garrafa de café sobre a mesa

— Não sei, só sei que estou com uma grande dor de cabeça

Na mesa havia um bolo, ajudei eles a arrumar para tomarmos café.

Conversávamos sobre tudo, tentei evitar ao máximo que o assuntou sobre ontem fosse citado mas foi impossível

— Christopher eu acho que você deveria conversar com a minha amiga, deixar ela se explicar

— Anahi se você visse o Poncho beijando outra mulher, daria chance para ele se explicar?

Ela ficou pensativa por alguns segundos e mexendo em sua panqueca que estava no prato

— Não porque ele provavelmente estaria morto ou no mínimo internado no hospital pois eu teria acabado com a raça dele – Respondeu ela, olhando fixamente para Poncho – Mas isso não vem ao caso

— Vamos tomar café que é o melhor que fazemos nesse momento

— Vamos tomar café que é o melhor que fazemos nesse momento

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𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏 𝑫𝒆𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐𝒔  | Vondy |Onde histórias criam vida. Descubra agora