- CAPÍTULO 79 -

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Christopher Uckermann

Desesperado, angustiado e inútil era assim que eu me sentia quando soube que minha irmã havia sido sequestrada por Victor. Mariazinha, uma menina tão inocente, amorosa sem culpa nenhuma por ter nascido, estava nas mãos de um crápula que seria capaz de qualquer coisa para conseguir o que queria.

Assim que ele fez o pedido, que eram os documentos de desfeita da sociedade e a posse dele na empresa, eu e Dulce autorizamos Gregory a fazer, queríamos fazer tudo o que ele pedisse para soltar a menina mas ao que parece ele queria somente dificultar.

Quando pediu que Dulce fosse sozinha assinar o documento eu sabia que ele tentaria algo contra ela, Victor não perderia a chance de fazer um mal a uma Saviñon, que ele tanto odeia

Fiquei extremamente puto ao ouvir esse pedido dele e saí chutando tudo o que via pela frente, sendo parado por minha mãe que chegava com uma mala e também Adelle, que veio no mesmo carro que ela

— O que estão fazendo aqui?

— Vimos na televisão o acontecido, o mundo já está sabendo

— MERDA!

— Olha só, eu trouxe isso aqui – Colocou a sacola em meus braços – é uma para mim e uma para você, vamos acabar com Victor

Abri a sacola e vi que dentro dela tinham 2 revolveres calibre 38 enrolados em um pano, antes mesmo que eu perguntasse algo, ela continuou a falar

— Eu tinha esses dois revólveres pois tinha receio de seu pai se meter em algum problema. Ele não sabia dessas armas, eu deixava escondida para que se precisasse algum dia. Esse dia é hoje

— Mamãe...

— Não diga e não pergunte mais nada

Ouvi a gritaria e ao virar vi Dulce entrando no prédio correndo, tentamos gritar por ela mas foi em vão

— MERDA! MERDA! MERDA! NÃO ERA PARA ELA IR PORRA!

— Não fique bravo com Dulce, ela está agindo com o coração

— Eu sei mas ela não está pensando, Victor é capaz de qualquer coisa contra ela ou contra a menina, meu Deus!

Nervoso eu passava as mãos dentre meus cabelos e puxava

— CADÊ A MINHA NETA? CADÊ? – Gritava Adelle vindo em nossa direção

— Calma Adelle, nós vamos resolver tudo

— Por favor tirem ela das mãos daquele homem – Dizia chorosa

— Adelle, vem, se senta aqui – Eu peguei em suas mãos e a coloquei sentada em um banco que estava ao lado de uma das ambulâncias – Assim que tivermos noticias nós vamos te avisar

— Adelle, vem, se senta aqui – Eu peguei em suas mãos e a coloquei sentada em um banco que estava ao lado de uma das ambulâncias – Assim que tivermos noticias nós vamos te avisar

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Parte de mim ficou aliviado quando vi a pequena pontar pela saída da empresa correndo e chorando, minha reação foi guardar aquela arma na cintura, correr até ela e abraça – la

𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏 𝑫𝒆𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐𝒔  | Vondy |Onde histórias criam vida. Descubra agora