Capítulo 21: Pandemónio Infernal

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Seis minutos depois...

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Apesar do vice-almirante Bismarck ter ordenado a ativação de todas as 130 unidades da milícia especial do Governo Mundial, apenas 20 unidades foram efetivamente propelidas até à ilha ígnea que as fragatas tinham acabado de obliterar com os seus mísseis, teleguiados pelos marinheiros. Essas 20 unidades eram primeiramente divididas em 10 robôs nanotecnológicos extremamente avançados e nóxios, autênticos gigantes de ferro. Máquinas com tons de cinzento e prata nos seus corpos humanoides, mecânicos e irregulares, olhos robóticos que brilhavam num tom fluorescente de vermelho, pernas robóticas opulentas, repletas de cabos de rede esbranquiçados e cabos de aço, e dois lança-mísseis acoplados nas costas largas dos robôs, extremamente modernos e inusitados, para que o robô disparasse projéteis explosivos a partir das suas costas, mísseis suficientemente poderosos para varrer vilas inteiras e pequenas cidades do mapa em instantes. Eram excelentes numa guerra, e eram indispensáveis na construção civil.

Por serem robôs manufaturados através da rara e cara nanotecnologia, eles tinham habilidades perigosíssimas, além de extremamente úteis. Além de possuírem uma reconstrução exageradamente avançada e célere, eles podiam transmutar os seus braços robóticos em sucata refinada, ou seja, em acessórios, ferramentas e equipamentos mecânicos, em parafernália, em dispositivos tecnológicos importantíssimos, entre outros. Geralmente, eles transmutavam os seus braços mecânicos em tesouras, ganchos, bússolas ou GPS, engrenagens robustas, garras afiadas, escudos protetores feitos de aço refinado ou campos de força, que se reconstroem, se forem severamente danificados por um ou mais golpes poderosos, fuzis de plasma ou fuzis que disparavam raios laser, pinças metálicas análogas às de uma lagosta, machadinhas, chaves de fenda, trados e berbequins gigantes, rebarbadoras e cavadeiras gigantes, chaves de grifo, chaves catraca, chaves inglesas, bisturis e chaves de gancho. 

Eram extremamente resistentes à vasta maioria de ataques físicos e mágicos, mais rápidos e ágeis do que a própria luz, tinham imenso vigor, imensa resiliência e muita inteligência artificial, tanta inteligência artificial que podiam agir de forma independente, totalmente autónoma, sem necessitar de receber ordens diretas ou indiretas dos seus superiores. Contudo, se tentassem fazer uma espécie de rebelião, seriam automaticamente desativados pelos cientistas do Grupo Especial da Ciência, pois estes são os únicos que sabiam muito bem como desativar as suas próprias criações com apenas um único clique num botão vermelho, que estava em todos os cantos dos laboratórios dos cientistas, sendo considerados "botões de emergência", que deveriam ser clicados rapidamente, caso algum robô se comportasse de forma minimamente suspeita, fora dos parâmetros firmados pelos cientistas. Eles também não precisavam de ser recarregados, porque as suas baterias tinham energia infinita, proporcionada por um gerador de energia elétrica de altíssima qualidade, criado por Gina Oppenheimer e as cientistas do laboratório feminino. 

Além disso, um dos maiores trunfos senão o maior trunfo desses robôs nocivos, para além da reconstrução virtualmente instantânea dos seus corpos impulsionados pelas nano-máquinas patentes nos cabos de fibra ótica, preparadas para reconstruir qualquer parte do corpo mecânico dos robôs, existia a transmutação voluntária da realidade. Os robôs tinham a habilidade de transmutar automaticamente a matéria orgânica ao seu redor em clones robóticos. Clones certamente inferiores perto dos originais, mas fortes o suficiente para serem apresentados como ameaça para a maioria das pessoas. Com tanto poder assim, faz sentido estas unidades especiais serem consideradas a obra-prima dos cientistas, e eram muito caros para serem confecionados, por isso, pouquíssimos eram usados em invasões, apenas para o Governo não correr o risco de desperdiçar unidades caso elas sejam destruídas de alguma forma, já que os recursos não eram assim tão vastos. Eles também tinham nomes exclusivos. Os seus nomes eram: Punk, Steampunk, Atompunk, Dieselpunk, Cyberpunk, Raypunk, Decopunk, Aetherpunk, Solarpunk Steelpunk. Aquele que teve a iniciativa de criar os robôs foi o cientista Isac, da mesma forma que a criação da nanotecnologia também foi ideia dele, ao lado das suas estirpes emergentes: a nanorrobótica e a nanobiotecnologia, fulcrais para o desenvolvimento e fabricação das máquinas robóticas.

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