Capítulo 15

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Notas da autora:
Olá amores e amoras como vocês estão? Espero que bem, queridos (das) perdão pela demora, Janeiro foi um mês muito corrido pois além de lidar com alguns problemas do meu curso, tive que auxiliar meu irmão pois ele fez uma cirurgia delicada nos olhos e precisava de cuidados, mas infelizmente quando ele melhorou eu acabei ficando doente por isso peço mil perdões pelo sumiço, mas para recompensar vocês eu fiz uma mini maratona com 4 capítulos que serão postados hoje, espero do fundo do meu coração que vocês gostem e se puderem deixem um comentário ou uma estrelinha isso incentiva-me muito, bem é isso meus lindos, espero que vocês gostem um beijão enorme e até daqui a pouco.
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Oliver

Enquanto a sequência do filme "Para todos os garotos que já amei" passa na pequena tela de televisão da sala de minha prima, permito-me divagar entre os últimos acontecimentos. Vovó morta, um novo contato com minha tia e meus primos e um alto aumento nas matérias primas utilizadas pela empresa na produção dos cosméticos e perfumes, tudo está ainda uma completa bagunça mas apesar disso e da constante tristeza que assola todos, sinto que talvez daqui para frente às coisas melhorem.

Um pequeno movimento ao meu lado no sofá faz com que eu desvie completamente meus pensamentos para os acontecimentos ao meu redor, já mais alerta vejo Mariana com a cabeça levemente tombada para o lado e dormindo profundamente, pela posição de seu corpo vejo que não a conforto nem um ali, por tanto com delicadeza levo minha mão direita até seu braço esquerdo e o acaricio chamando por minha prima sutilmente.

— Mari?— Ela mexe-se levemente mas permanece adormecida.— Mariana acorde.
— Hum?— Um pouco confusa, minha prima ajeita-se no sofá e boceja espreguiçando-se em seguida.
— Está muito cansada?
— Não muito, perdão ter dormido.
— Não precisa pedir perdão Mari, você quer ir se deitar?
— Não... claro que não, eu estou ótima.
— Certeza?
— Claro.
— Bem que tal então trocarmos de filme?
— Boa ideia e o que você sugere?— Afasto-me de Mariana e pego o controle remoto que encontrava-se jogado entre nos dois no sofá, logo após aponto para a tela em nossa frente e saio do filme atual e faço uma rápida busca pelo catálogo da Netflix e por fim sugiro algumas opções para minha prima que logo opta por um filme brasileiro.
— Quer um ombro amigo para se encostar?— Pergunto brincando, mas no fundo esperando que ela aceite.
— Não vai te atrapalhar?— Pergunta enquanto aperta os dedos os estralando no processo.
— Claro que não, pode encostar.— Digo batendo levemente em meu ombro esquerdo.
— Está bem.

Ela logo repousa sua cabeça em meu ombro e deixa um suspiro escapar de seus lábios. É no mínimo estranho a forma como sinto-me quando estou ao seu lado, sua energia é tão envolvente e tão calma que consegue de certa forma amenizar toda a agitação que corre em minhas veias, e apesar de pouco tempo de convivência já pude perceber como Mariana consegue deixar tudo ao seu redor mais leve, claro que os últimos acontecimentos vem lhe afetando profundamente, mas ela não se deixa abater e pode-se notar que a todo momento ela preocupa-se mais com o bem estar de tia Paula e de seu irmão do que com seu próprio bem estar.

Após praticamente meia hora de filme Mari volta adormecer, por tanto para mantê-la mais confortável ajeito uma almofada em meu colo e com sutileza a puxo cuidadosamente em direção almofada, ela não demonstra resistência alguma e logo já encontra-se deitada dormindo profundamente. Prossegui assistindo ao filme, mas em um certo momento acabo rendendo-me também ao cansaço e sem perceber sigo o mesmo caminho de Mariana.

 Prossegui assistindo ao filme, mas em um certo momento acabo rendendo-me também ao cansaço e sem perceber sigo o mesmo caminho de Mariana

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Lírio De PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora