Capítulo 17

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Bogotá-Colômbia 8:20 da manhã

Mariana

No momento em que desço o último degrau da saída do avião, foco meu olhar ao meu redor e respiro profundamente, a paisagem por si só é linda e por ainda ser muito cedo faz muito frio, por tanto ajeito meu casaco e ando ao lado de minha mãe até a entrada do aeroporto. Obviamente que a língua predominante aqui é o espanhol por tanto vai ser difícil acostumar-me com ela e com a nova cultura que virá daqui para frente.

Assim que adentramos mais ao aeroporto pude sentir uma agitação incomum em minha barriga, agitação essa causada pela ansiedade de rever Oliver novamente, tentando manter-me menos ansiosa agarro o braço de minha mãe e logo depois ajeito minha mochila em meu ombro, ambas andamos cautelosas até a área de desembarque já meu irmão anda distraidamente enquanto mexe calmamente em seu celular buscando cobertura de sinal.

Seguindo as instruções de desembarque da companhia aérea, nos seguimos em direção a esteira onde nossas malas foram despachadas, e assim que chegamos não demorou muito para acharmos nossas malas e após pegá-las fomos em direção a entrada do aeroporto, foi inevitável não seguir todo o caminho olhando ao redor buscando algum sinal de Oliver, contudo já próximos a entrada do aeroporto avisto meu tio vindo em nossa direção e ao seu lado está um homem alto moreno com barba por fazer e uma cara fechada que colocaria medo até mesmo em um agente do FBI. Mas apesar deste detalhe meus olhos ainda buscam na entrada do aeroporto o par de orbes castanhas esverdeadas, contudo infelizmente elas e seu dono não se fazem presente.

Tentando disfarçar minha decepção em não ver Oliver ali, moldo um sorriso amarelo em meus lábios e aceno levemente para meu tio que logo vem em nossa direção juntamente com o homem esquisito ao seu lado, com passos calmos e puxando minha mala vou em direção a eles e logo ao meu lado vem minha mãe e meu irmão, quando finalmente estamos próximos mamãe deixa a mala de lado e logo abraça seu irmão com vigor e logo depois que ela afasta-se meu irmão aproxima-se dele e o abraça e assim que ele se afasta de nosso tio eu faço o mesmo.

- Olá Carlos.- Diz minha mãe friamente para o homem moreno ao lado de meu tio.
- Olá senhora Paula.
- Como vai tio?- Digo afastando-me e tentando quebrar um pouco do gelo que havia se formado ali, entre minha mãe e o homem cujo o nome é Carlos.
- Vou bem querida e vocês?- Pergunta enquanto acaricia minhas costas carinhosamente.
- Estamos indo tio.
- Entendo, bem estão todos prontos?
- Sim Flávio estamos.
- Perfeito então vamos para casa.
- Com licença.

Diz Carlos que logo pega minha mala e a mala de minha mãe e em seguida segue rumo ao lado de fora do aeroporto, um pouco desconfortável com seu ato recuo para trás e sigo minha mãe e meu tio que conversam sobre amenidades, meu irmão vem logo ao meu lado com a cara colada ao celular.

  Assim que o carro adentra a enorme propriedade dos Stone, foi inevitável não deixar um pequeno "Uau" escapar de meus lábios, o percurso em si era de dois a três metros e composto do início do portão até metade do caminho de árvores, todavia do m...

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Assim que o carro adentra a enorme propriedade dos Stone, foi inevitável não deixar um pequeno "Uau" escapar de meus lábios, o percurso em si era de dois a três metros e composto do início do portão até metade do caminho de árvores, todavia do meio do percurso até a entrada da casa a paisagem muda para um estonteante jardim composto por fileiras e mais fileiras de arbustos e flores das mais diversas possíveis. É simplesmente lindo e perfeito demais, e eu obviamente não consigo desviar meu olhar daquele jardim é tão bonito e trás uma paz tão grande que por pouco não deixo uma lágrima de emoção escorrer pela minha bochecha, sim parece exagero mas ao vê-lo lembro-me de minha avó que com certeza amava esse jardim.

Lírio De PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora