Capítulo 14

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            Notas da autora:
Olá amores e amoras eu voltei com mais um capítulo, e eu espero que vocês gostem, hoje a interação do Oliver e da Mariana vai ser mais alegre, espero que curtam, um beijão e até Quarta.
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Oliver
 
Três dias depois
 
 O relógio marca 5:40 da manhã, logo o sol nascerá por tanto controlo novamente minha respiração e continuo correndo. Simplesmente é impossível manter-me quieto em somente um lugar, por tanto assim que coloquei os pés para fora da cama troquei-me rapidamente e iniciei uma sessão de corrida pelos arredores do hotel. Apesar de não conhecer absolutamente nada aqui, arrisquei-me a sair pois ficar preso por mais de uma semana em somente um ambiente consegue enlouquecer qualquer ser humano. Meus pulmões já queimam pois o esforço é grande, principalmente nos locais de mais inclinação, mas continuo persistindo, assim consigo manter-me focado e esquecer um pouco dos últimos acontecimentos.

  Com uma última volta, corro pela calçada que interliga outros hotéis e logo ao longe consigo vislumbrar novamente a fachada do hotel onde meu pai e eu estamos hospedados, com mais empenho corro e já próximo ao local vou desacelerando meus passos e assim que para em frente ao hotel, coloco minhas mãos sobre os joelhos, respiro fundo e limpo o suor da testa, aguardo alguns minutos até meus batimentos estabilizarem-se e logo depois olho para meu relógio conferindo meu tempo médio percorrido.

“Uma hora e quarenta minutos, é foi um bom tempo.”
 
Ainda um pouco ofegante, deixo meu corpo novamente ereto e ando em direção às portas grandes do hotel e assim que as abro e adentro o saguão do local, foco meu olhar em volta decidindo se iria subir de elevador ou de escadas. Com os olhos ainda percorrendo o ambiente deixo um suspiro de surpresa escapar de meus lábios ao ver minha tia Paula parada em frente ao balcão da recepção tentando conversar com a recepcionistas que a média de cima a baixo com os olhos, um pouco confuso em relação a sua presença, ando calmamente em sua direção e já próximo posso ouvir as últimas palavras da balconista.

— Senhora eu peço novamente que retire-se ou teremos que chamar os seguranças.
— Está tudo bem por aqui?— Questiono arqueando um das sobrancelhas.
— Oh... Bom dia senhor Oliver, perdão pelo transtorno mas essa senhora se diz ser irmã de seu pai, mas não se preocupe ela irá logo se retirar.— A balconista cujo o nome  “Paola” brilhava em uma plaquinha presa ao seu terninho alinhado, logo se pronuncia impedindo que minha tia diga algo.
— Há pelo amor de Deus, vou ter que apresentar sempre um teste de DNA quando vir visitar vocês Oliver?
— Perdão tia, meu pai e eu acabamos esquecendo de colocar a senhora e meus primos na listagem de visitas.— Moldando um semblante mais sério, olho para balconista que agora tinha os olhos arregalados contudo minutos atrás olhava minha tia de cima a baixo e a trava com ironia, lhe observo por alguns segundos antes de prosseguir com minhas falas.
— Senhorita Paola, não sabia que por aqui o atendimento era tão terrível.
— Senhor Oliver...
— Sempre que houver uma visita direcionada a mim ou ao meu pai, interfone para o nosso quarto e por gentileza quero que coloque minha tia e meus primos na listagem de visitantes agora.
— Sim...sim senhor.

 Observo atentamente enquanto a balconista agora um pouco trêmula pega os dados de minha tia para os colocar no registro do hotel, passamos poucos minutos ali parados e quando em fim tudo foi finalizado, eu olho novamente para a balconista seriamente.

— Espero que isso não ocorra mais senhorita Paola.
— Lhe garanto que não vai mais acontecer senhor Oliver.
— Ótimo, tenha um bom dia.

 Levo uma de minhas mãos até às costas de minha tia e a guio até o elevador, e assim que já estamos dentro da caixa de metal é que volto a falar.

— Bom dia tia e perdão por esse inconveniente.
— Bom dia Oliver, não foi sua culpa.
— Aconteceu algo?— Pergunto aflito.
— Não, está tudo bem, contudo quero conversar com você e seu pai.
— Certo, tenho certeza que papai já está acordado.
— Seu pai raramente dormi até tarde.
— Sim verdade.— Digo enquanto solto alguns curtos risos.

Lírio De PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora