Lírio De Prata

Capítulo 19

            Notas da autora:
Olá amores e amoras como vai vocês? Espero que bem, bom meus queridos eu ia postar ontem mas não consegui terminar de editar e eu estava morta de sono, mas aqui estou eu com o cap antes de sair para meu curso,espero que vocês gostem e nesse cap teremos mais um momento fofura, bom é isso vejo vocês no sábado um beijão lindos e até logo.
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Mariana
 
 Um pouco tímida olho atentamente todo o cômodo ao meu redor, é um quarto grande que com certeza caberia dois do meu quarto da casa no Brasil, suas paredes são pintadas em um tom de creme com efeito um pouco amarelado e envelhecido, já o piso é completamente feito de tacos escuros e polidos, no canto inferior direito do quarto existem duas grandes janelas e em frente essas janelas encontra-se uma poltrona branca e ao seu lado uma pequena mesinha redonda já do lado das janelas existe uma grande porta de correr que levam até uma pequena sacada e em cima da grande porta tem uma linda cortina creme um pouco mais escura que o tom da cor das paredes, ela encontra-se aberta dando assim mais luz natural ao quarto e o deixando mais aconchegante, um pouco mais para o lado existe uma porta branca da qual suponho eu que seja um closet, contudo o que mais fascina-me é o centro do cômodo, no chão por cima do piso polido existe um enorme tapete creme e felpudo o tapete por si só toma grande parte do ambiente e em cima dele posicionada perfeitamente está uma enorme cama de casal com alguns travesseiros e várias almofadas, e em cada lado da cama existe uma mesinha de cabeceira espelhada e em cima delas um abajur, todo o detalhamento do quarto poderia acabar ai porém não acaba pois em frente a cama existe uma enorme lareira fechada por duas pequenas portinholas e em cima da lareira embutida a parede existe uma grande televisão e mais próxima a porta de entrada do quarto está uma outra porta da qual eu acredito ser o banheiro.
 
Apesar da timidez pude sentir-me momentaneamente relaxada, todavia este momento de relaxamento desaparece no momento em que as palavras de minha “tia” invadem minha mente.
 
“Respeito? Ela perambula sorrateiramente pela propriedade sem nem ao menos anunciar sua chegada e você ainda me vem falar de respeito.”
 
  O que realmente estamos fazendo aqui? Essa casa não é nossa, essa família ao meu ver também não é nossa nada nesse lugar é nosso, tudo bem que tio Flávio e o Oliver dizem ao contrário mas é óbvio que nos não somos exatamente bem vindos aqui, sinceramente eu ainda não entendo o por quê desse interesse repentino de minha mãe de retornar a esse lugar, ela sabe que não são todos aqui que gostam de nos e ela sabe que assim que está informação cair nos jornais e nos tabloides nossa vida será um verdadeiro inferno. Exausta jogo-me na cama em meio aos vários travesseiros e almofadas e suspiro, será realmente que vamos conseguir passar no mínimo uma semana nesta casa? Essa é uma pergunta que eu ainda não tenho resposta mas tudo indica que talvez eu mamãe e Matheus voltemos mais cedo para o Brasil.
 
Com os olhos fechados tento relaxar mas não consigo exatamente pois apesar do cansaço físico minha mente ainda trabalha a mil por hora, e olha que ainda não é nem meio dia, apesar do cansaço eu claramente ainda posso sentir o cheiro forte de cloro impregnando em minhas roupas por tanto mesmo a contra gosto eu levanto-me e sigo rumo a minha mala que já está ao lado da minha cama, sem demora a pego coloco em cima da cama e abro a mesma, rapidamente busco por uma roupa e assim que acho um conjunto de roupas confortáveis mas também que proteja-me do frio a pego e sigo rumo a porta da qual eu creio ser o banheiro.