Capítulo 54

19 4 0
                                    

            Notas da autora:
Olá amores e amoras, eu voltei com mais um cap, estou demorando pois estou estagiando e final de semana estou estudando e fazendo outros cursos, mas em fim aqui estou eu com mais um cap... Espero que gostem e se gostarem me contem aqui nos comentários, bom amores e amoras vejo vocês no próximo cap beijão.
_______________________________

Mariana
 
 Olho atentamente para área de desembarque do aeroporto brasileiro e suspiro, sinto que metade minha ficou em bogotá junto a Oliver, todavia não posso mais voltar atrás pois preciso seguir adiante e buscar um meio de seguir sem pensar tanto assim nele. Exausta da viagem sigo em rumo a esteira onde nossas malas estão enquanto ainda estou agarrada ao braço de minha mãe, posso ser uma mulher adulta contudo voltar para casa mais quebrada que antes deixou-me acuada e temerosa do que posso encontrar assim que sair deste aeroporto.
 
— Matheus se você esquecer novamente sua mala, eu não vou voltar para buscá-la entendeu?— Meu irmão rapidamente desliga o celular e olha para nossa mãe e logo revira os olhos e suspira.
 
— Entendi mãe.
 
  Nada animado meu irmão segue até a esteira e puxa logo minha mala, logo depois a de nossa mãe e por fim a sua, depois de ter todas colocadas lado a lado e conferir as etiquetas as colocamos em um carrinho ofertado pelo próprio aeroporto seguimos rumo em direção a saída do aeroporto, a cada passo sinto meu coração acelerar e com isso aperto sutilmente o braço de minha mãe que logo abraça-me e  me ajuda a seguir caminho fora do aeroporto.

   Nada animado meu irmão segue até a esteira e puxa logo minha mala, logo depois a de nossa mãe e por fim a sua, depois de ter todas colocadas lado a lado e conferir as etiquetas as colocamos em um carrinho ofertado pelo próprio aeroporto seguimo...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 
 Assim que o Uber para o carro em frente a nossa casa começo a engolir em seco, finalmente chegamos e a coragem que eu já não tinha termina de evaporar. Buscando forças em Deus ajudo minha mãe e meu irmão a tirar nossas malas do carro e quando finalmente terminamos olhei com atenção para a fachada da casa que já não tem mais vida e nem cor diferente de antes que mesmo nos dias de chuva e nuvens cinzas ainda tinha seu brilho especial, tudo está diferente agora não estruturalmente mas na energia e vibração está diferente é como se a energia vital da casa já não existisse mais. Engolindo minha frustração agarro com mais força a alça de minha mochila e logo começo a andar e com a mão livre puxo minha mala enquanto sigo minha mãe até o portão de entrada da casa.
 
  No momento em que a porta da sala é aberta uma lufada de ar gelando nos abraça fazendo questão assim de nos lembrar que infelizmente não temos mais a recepção calorosa de nossa avó, imediatamente olho para minha mãe que silenciosamente deixa uma lágrima escorrer por sua bochecha, tentando a confortar eu a abraço.
 
— Vamos conseguir mãe.
 
— Vamos sim querida.
 
 Sorrindo tristemente afasto-me dela e entrelaço nossos dedos e a guio para dentro da sala, nossa vida a partir de hoje vai ser diferente dentro desta casa mesmo que nossa vontade não seja essa.

  Sorrindo tristemente afasto-me dela e entrelaço nossos dedos e a guio para dentro da sala, nossa vida a partir de hoje vai ser diferente dentro desta casa mesmo que nossa vontade não seja essa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lírio De PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora